DIVÓRCIO
Jorge Himitian
INTRODUÇÃO: O amor de Deus é muito grande por todos os homens (João 3:16), mas a Sua palavra é imutável “... Eu velo sobre minha palavra para a cumprir” Jeremias 1:12; “Céus e terra poderão passar, mas as minhas palavras não passarão” Mateus 24:35; Disse Jesus: “Errais não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” Mateus 22:29; e ainda: “Examinais as Escrituras...” João 5:39.
Mais do que nunca o Senhor quer restaurar Sua palavra na vida do Seu povo e na terra. Tudo o que cremos e fazemos precisa estar de acordo com a palavra de Deus, ela é a base da nossa fé, aliás, “a fé vem pelo ouvir, e ouvir a palavra de Deus” Romanos10:17.
Há muitos assuntos polêmicos com os quais não queremos nos envolver, ou por ignorarmos ou por covardia de termos que encarar a verdade. O assunto “divórcio” é um desses. Melhor é deixarmos de lado do que levantarmos o problema e depois termos nossa cabeça colocada a prêmio. Embora pareça complicado, mas por outro lado é simples pois é só lermos o que a palavra de Deus nos fala acerca do assunto. Antes, precisamos ter em mente, alguns pontos básicos:
1. Devemos ler tudo o que a Bíblia diz sobre o assunto;
2. Não devemos interpretar o que a bíblia diz, baseado nos casos existentes. A palavra de Deus é absoluta, os casos se encaixam no que ela diz e não o contrário;
3. Não interpretarmos nada fora de contexto;
4. Os textos claros dão luz ao textos obscuros;
5. Primeiro devemos analisar os textos claros que não requerem interpretação e depois partirmos para aqueles que geram polêmicas.
Antes de lermos os textos bíblicos que falam do assunto, vamos entender o que é casamento para Deus:
1. É uma instituição divina e não humana. Foi Deus quem criou o casamento segundo Gênesis 1:26-28;
2. É sagrado e indissolúvel. Gn 2:18-25, destacamos o verso 24: “Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” “De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem”. Mt 19:6,11 “A mulher está ligada ao marido enquanto ele viver, contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor” I Co 7:39
3. É uma decisão voluntária de ambos. I Co 7:1-9
4. Pacto mútuo: É a vontade comprometida de ambas as partes. Malaquias 2:14-16
5. Relação sexual. Gênesis 1:28
6. Ato público – Familiares, amigos, parentes presenciaram o ato como testemunhas.
LEITURA DOS TEXTOS
Primeiro leremos os textos claros que não necessitam de interpretação:
I-Marcos 10:1-12 “Quem repudiar sua mulher e casar com outra, comete adultério contra aquela. E se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério”. O texto é claro em dizer que quem repudia e casa novamente comete adultério. Adultério: Relação sexual entre pessoas casadas.
II-Lucas 16:18 “Quem repudiar sua mulher e casar com outra, comete adultério; e o que casa com a repudiada pelo marido, também comete adultério”. Está claro que quem casa com a repudiada comete adultério. No caso ela seria chamada “a parte inocente”.
III-Romanos 7:2,3 “Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o marido morrer, desobrigada ficará da lei conjugal. De sorte que será considerada adultera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei, e não será adúltera se contrair novas núpcias”. Está claro que somente a morte desfaz o casamento. I Co 7:39 “A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor”.
IV-I Coríntios 7:10-24 “Ora, aos casados, ordeno, não eu mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido (se, porém, ela vier a se separar-se, que não se case, ou que reconcilie com seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher”. Nos versos 12 a 15, lemos que se o cônjuge incrédulo quiser se apartar, que aparte, nesse caso o outro fica livre, mas em momento algum diz que para se casar de novo, pois seria uma contradição já que nos versos 10 e 11 diz para não se apartar, e se porventura isso ocorrer, deve haver reconciliação.
EXCEÇÃO DE MATEUS
Quando lemos Mateus 5:31,32 e 19:3-12, parece que há uma exceção nesses dois textos e que Mateus foi contra Marcos, Lucas e Paulo. A igreja evangélica tem se apoiado nesses textos para dizer que existe uma exceção e essa é para a parte inocente. Parte inocente é aquele cônjuge que nada fez, seu parceiro foi quem adulterou, então nesse caso, ele pode se separar e casar de novo. Lucas , como já lemos, responde a essa questão: “... e aquele que casa com a mulher repudiada pelo marido, também comete adultério”. Lc 16:18b
Bem, analisemos o texto, para vermos se de fato as coisas são assim e se há uma contradição entre os apóstolos:
1. Pergunta dos fariseus: “É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo?” Os fariseus estavam experimentando Jesus acerca da sua posição, pois eles eram divididos por duas escolas; SHAMMAI – O divórcio só era permitido em caso de infidelidade conjugal; HILLEL – Permitiam o divórcio quase que por qualquer capricho do marido.
2. Resposta de Jesus: “Não tendes lido que o criador desde o princípio os fez homem e mulher, e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, tornando-os os dois uma só carne? De modo que já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”. Podemos perceber, que de fato, Jesus não respondeu a pergunta deles, mas falou do princípio do casamento estabelecido pelo Pai. Foi enfático e muito claro.
3. Replica dos fariseus: “Por que mandou Moisés dar carta de divórcio e repudiar?” Os Fariseus lançaram mão de Moisés. Aqui devemos dar uma parada e irmos ver o que disse Moisés e qual era a permissão dada para o repúdio. Deuteronômio 22:13-24; 24:1-4. Lendo os textos, encontramos o único motivo pelo qual Moisés permitiu lavrar carta de divórcio: falta de virgindade, ou seja fornicação. Leia Mateus 1:18-25 – ressaltamos aqui o motivo pelo qual José queria abandonar Maria; ela estava grávida e o filho não era dele. Decidiu fugir secretamente para não prejudicá-la, até que o anjo lhe apareceu em sonho dizendo que o que estava sendo gerado nela era fruto do Espírito Santo.
4. Resposta de Jesus: “Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres; entretanto não foi assim desde o princípio”. Dureza de coração era falta de perdão para com aquela que não era virgem. Novamente Jesus fala do princípio, referindo ao que Ele já havia dito anteriormente nos versos 4 a 6.
5. Baseado no verso 9 é que vem a suposta exceção. Jesus disse: “Eu, porém, vos digo: Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra, comete adultério [ e o que casar com a repudiada comete adultério].” Esse verso, por causa das várias traduções existentes, confunde a muitos em sua interpretação. No grego temos duas palavras distintas: PORNÉIA e MOICHEIA. Poderíamos traduzir assim: “Quem repudiar sua mulher. Não sendo por causa de PORNÉIA, e casar com outra. Comete MOICHEIA” A palavra PORNÉIA é um termo amplo. Qualquer relação ilícita (adultério, fornicação, incesto, prostituição, etc.). Enquanto que MOICHEIA é adultério. Vamos definir alguns termos para entendermos o que é relação sexual ilícita:
FORNICAÇÃO: Relação sexual entre duas pessoas solteiras;
PROSTITUIÇÃO: Relação sexual praticada como forma de ganho, comércio;
ADULTÉRIO: Infidelidade conjugal; sexo de uma pessoa casada com outra que não seja sua esposa(o);
INCESTO: Relação sexual entre pais e filhos;
Toda relação ilícita é PORNÉIA, mas MOICHEIA, só adultério. Vejamos então que no texto há um sofisma que queremos desfazê-lo: Jesus não deixou nenhuma exceção, pois onde há uma relação ilícita, tem que haver separação. Eis os casos:
· Solteiros: Ambos estão em fornicação, logo tem que haver separação;
· Um dos dois é casado e o outro solteiro: Devem se separar, o solteiro é livre e o casado ou se reconcilia com a esposa ou fica só;
· Os dois são casados: nesse caso os dois estão em adultério. Devem se separar, ficam só ou se reconciliam com os antigos cônjuges.
OUTRAS TRADUÇÕES DE MATEUS 19:9
“Ora, eu vos digo: quem despede a sua mulher – fora o caso de união ilícita – e se casar com outra comete adultério.” Novo Testamento – Tradução Oficial da CNBB, ed. Abril de 1997.
“Qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de adultério, e casar com outra, comete adultério”. Tradução Corrigida
“Ora, eu vos declaro que todo aquele, que rejeita sua mulher, exceto no caso de matrimônio falso, e esposa uma outra, comete adultério. E aquele que esposa uma mulher rejeitada, comete também adultério”. (Versão dos Monges de Maredsous – Bélgica)
“Eu lhes digo que todo que se divorciar de sua esposa, exceto por imoralidade sexual, e casar com outra, comete adultério; estará cometendo adultério”. (NVI)
NOTA: Não podemos interpretar as Escrituras em função dos casos existentes e sim, entendermos o que dizem as Escrituras e depois aplicá-la a cada caso.
APLICAÇÃO PRÁTICA NO NOVO TESTAMENTO
Normalmente, quando lemos as Escrituras e entendemos que o divórcio nunca fez parte do propósito de Deus e que devemos ter coragem para aplicar essa palavra, nosso coração fica como que inseguro pois pensamos: Não é possível que deva ser assim, Deus é amor e não faria isso com ninguém. Na verdade, não se trata de Deus ser insensível, mas a independência do homem levou-o a praticas avessas a vontade de Deus e agora ele deve se arrepender, lembrando que arrependimento é mudança de atitude. Quando alguém se converte pregamos que ele deve mudar de atitude em tudo; se mentia não deve mentir mais, se era desonesto não deve ser mais, etc... e porque o adultero não tem que mudar também? Só porque o homem anulou seu compromisso de casamento e casou-o novamente? O que está em pauta não diz respeito ao homem, mas a Deus, pois foi Ele quem estabeleceu o casamento e a família com princípios claros. O que o homem fez com esses princípios desprezando-os, não devemos levar em conta.
Então agora devemos desfazer essa família? Quando entendemos o que é família para Deus, vemos que o segundo matrimonio valor algum tem para Ele, não se trata de uma nova família, mas uma solução humana, na tentativa de reparar um erro, o divórcio, e querer a aceitação do próprio Deus. Pois Jesus disse: “De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.” Mateus 19:6 Em Malaquias lemos: “Portanto cuidais de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. Por que o senhor Deus de Israel diz que odeia o repúdio...” Malaquias 2:15,16
Outra pergunta: Mas e se ele(a) fez isso no tempo de ignorância? Não conhecia a Jesus. Tudo agora se fez novo segundo, II Co 5:17. Podemos responder com uma outras perguntas: A ignorância é motivo para que o pecado seja perdoado? O tempo esquece o pecado? Ou tem poder de apagá-lo? Se isso for verdade, o melhor é não pregarmos o evangelho, pois se as pessoas forem ignorantes com respeito a salvação elas nao podem serem salvas. A ignorância salvará alguém? A verdade é que usamos esses argumentos para justificarmos nossa falta de coragem de encararmos a verdade contida nas Escrituras.
Vejamos como João Batista aplicou essa verdade: Marcos 6:14-29 Seria bom ressaltarmos alguns versos: “Porque Herodes, por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe, porquanto Herodes se casara com ela, mandara prender a João e atá-lo no cárcere. Pois João lhe dizia: Não te é lícito possuir a mulher de teu irmão.” Esse texto, relata a aplicação da verdade ensinada por Jesus, embora isso tenha custado a cabeça de João Batista apesar de que Herodes o ouvia de boa mente, mas nem havia se convertido. Marcos 6:20.
Herodias, era mulher de Filipe, e Filipe era irmão de Herodes; Herodes casou-se com ela. Por que Herodes pode casar-se com ela? Porque certamente ela se divorciara de seu marido – Filipe, o irmão de Herodes.
Bem se ela se divorciou, anulou seu primeiro compromisso e estava casada com Herodes, por que João disse a ele: “Não te é lícito possuir a mulher de teu irmão”? Isso quer dizer que aos olhos de Deus o que valia era o primeiro matrimônio, pois “... o que Deus uniu não o separe o homem”. É bom lembrar que Herodes nem era convertido, ele apenas estava ouvindo o evangelho de “bom grado”.
João foi implacável, pois para ele, os princípios de Deus com respeito à família, eram claros, e se Herodes queria se arrepender, ele teria que mudar de atitude, pois arrependimento é mudança de atitude.
Isso nos parece muito rude, mas o humanismo não pode influenciar e mudar a palavra de Deus. O humanismo é quando interpretamos as Escrituras para favorecer o homem e suas necessidades, como se Deus existisse em função do homem e não o contrário. A criatura se torna centro e sua vontade mais importante, do que a próprio Deus.
REAÇÃO DOS DISCÍPULOS
Quando Jesus terminou de falar sobre o divórcio, foi tão serio o que Ele falara que os discípulos disseram: “Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar.” Mateus 19:10 Se Jesus, permitira uma exceção, por que os discípulos reagiram assim? Por que passou pela mente deles que melhor seria não casar? Eles entenderam o que Jesus disse claramente. O homem não tem autoridade para mudar o que Deus estabeleceu. O casamento não é o que a sociedade diz que é. Só pode dizer o que é o casamento quem O criou e Ele não muda Seus princípios. O princípio dito e repetido por Jesus é: “Não tendes lido que o Criador desde o princípio os fez homem e mulher, e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem.” Mateus 19:4-6
Nossa intenção, não é a de destruir famílias, nem tão pouco trazer condenação ou juízo àqueles que vivem nessa condição, ou dividir a igreja de Jesus, embora sabemos que se trata de um assunto polêmico com varias interpretações, mas alertá-los para o que diz as Escrituras. A sociedade evoluiu, mas Deus não mudou seus princípios.
Devemos orar e pedir ao Espírito Santo que nos dê entendimento das Escrituras e que nossos sentimentos não venham anulá-la ou sucumbi-la.
“Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.” I Co 6:9,10
Filipenses 2:5
"De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus." Fil 2:5
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quarta-feira, 29 de setembro de 2010
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Andar na Luz
ANDAR NA LUZ
“Vós sois a luz do mundo...” (Mt 5.14,16)
“Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis com luzeiros do mundo” (Fp 2.15).
INTRODUÇÃO
A igreja tem sido ludibriada em um ponto vital: O fato de ser corpo, onde um depende do outro. Satanás tem subtraído isto da igreja! Substituiu o fato e a verdade de que somos membros uns dos outros, pelo sofisma de que cada um de nós é um “salvo” (eu sou, tu és, ele é – então, nós somos salvos), e como salvos que somos, como bons cristãos que somos, devemos amar, buscar e servir uns aos outros. Mas isto não é verdade? Sim, é verdade! E qual o sofisma, então? É que aquilo que é uma verdade imutável e fruto da condição inalterável da igreja de ser corpo, passa a ser um dever cristão que podemos cumprir em maior ou menor escala.
Isto trás reflexos diretos e decisivos sobre a minha postura perante a igreja. Porque se eu creio que sou apenas mais um salvo, minha vida diz respeito só a Deus, meus pecados e erros ferem só a Deus, e minha confissão deve ser feita só a Deus.
Se porém, eu entendo que fui batizado, enxertado em um corpo (1Co 12.12,13,26,27), eu vou saber que a minha vida diz respeito à igreja que é o corpo de Cristo. Os meus pecados desonram a igreja e a minha confissão deve ser feita diretamente à igreja (1Co 10.16,17; 11.29).
Eu não estou só! Eu sou corpo! (1Co 12.14; Rm 12.5). A vida que tenho em Cristo é a vida da igreja; o Espírito que habita em mim é o Espírito que está na igreja. “Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo... E a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1Co 12.13). Eu sou enxertado no corpo de Cristo e posso beber do Espírito Santo. Aleluia! O Espírito Santo na Igreja é como o sangue no corpo humano: leva a mesma vida a todos os membros, está em todos os membros, mas não é propriedade particular de nenhum deles. Está no corpo. Se algum membro é desligado do corpo, morre e apodrece, porque perde a vida da qual era participante enquanto no corpo. O corpo, contudo, continua vivo (Ef 4.30; 1Ts 5.19; Hb 6.4-6). É assim na vida natural como é na espiritual.
Somos corpo (1Co 12.27) e não temos como nos ocultar dele – “Para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros com igual cuidado, em favor uns dos outros. De maneira que se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam” (1Co 12.25-26). Assim, se estamos bem o corpo sabe, se estamos mal o corpo também sabe.
Isto pode parecer muito abstrato. Como acontece na prática? O entendimento de que sou corpo e que dependo do mesmo, impede-me, proíbe-me de ocultar-me dele. A minha consciência leva-me a andar na luz, no temor do Senhor.
Vejamos, então, o que diz a Palavra sobre a necessidade de nos fazer conhecidos à igreja, ou seja, andar na luz.
ANDAR NA LUZ
“Se, porém, andarmos na luz, como Ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros e o sangue de Jesus, seu filho, nos purifica de todo pecado.”
... “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1Jo 1.5-9).
“E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em oculto o só referir é vergonha. Mas todas as cousas quando reprovadas pela luz, se tornam manifestas; porque tudo que se manifesta é luz.” (Ef 5.8-14).
“Pois todo aquele que pratica o mal, aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras. Quem pratica a verdade aproxima-se da luz a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” (Jo 3.19-21).
Os textos falam sobre confessar, revelar o que está oculto, escondido nas sombras, ou seja, manifestar. Andar na luz, portanto, é tornar-se manifesto, conhecido, mostrar-se tal como é, sem capa nem máscara. Não é algo místico, subjetivo e sem expressão prática do tipo: “Estou na bênção” ou “Estou na graça”. Não. Andar na luz, envolve decisão e confissão: exposição voluntária. É permitir que saibam o que eu fui e o que eu sou. O que fiz e o que faço. Não ter nada escondido na minha vida. No momento que ando na luz, a luz revela quem sou. Se estou em trevas não sabem quem sou e como estou, nem eu conheço a mim mesmo.
Jesus nada disse em oculto (Jo 18.20). Se somos discípulos de Cristo temos de ser iguais a Ele (1Jo 2.6). Todo verdadeiro discípulo de Jesus tem que ser capaz de dizer tudo o que tenha feito e dito na vida, para se tornar conhecido. “Quem procura esconder (ocultar, encobrir, deixar nas trevas) seus pecados, será sempre um fracasso. Quem confessa (revela, manifesta) e abandona será perdoado” (Pv 28.13, Bíblia Viva; compare 2Tm 3.7).
A.DE QUEM SE PODE ESCONDER O PECADO?
Duas perguntas são necessárias: 1) De quem esconder? 2) A quem confessar? A resposta que traduz a prática da grande maioria da igreja é: Se esconde de Deus e se confessa a Deus. Será que Deus precisa realmente que lhe revelemos alguma coisa? Será que existe alguma coisa que Ele não sabe? Vejamos:
Jr 16.17 Ninguém se esconde de Deus.
Sl 90.8 Os pecados ocultos sob os olhos de Deus.
Pv 15.11 Os corações descobertos aos olhos de Deus.
Jr 17.9-10 Deus prova os corações e os pensamentos.
Sl 44.21 Deus conhece os segredos dos corações.
Sl 139.1-12,23 Deus perscruta todo o homem.
Dn 2.22 Deus revela o escondido.
Hb 4.13 Tudo está patente aos seus olhos.
Pv 20.27 O espírito do homem é a lâmpada do Senhor a qual esquadrinha todo o mais íntimo do coração.
Is 29.15-16 Ai dos que se escondem do Senhor.
1Co 4.5ê Ele julgará os desejos do coração.
Mc 4.22 Tudo será revelado.
Rm 2.16 Os segredos dos homens serão julgados,
Pv 28.13 De quem encobre? A quem confessa?
Deus não precisa de que lhe confessemos (revelemos ou manifestemos) nada. Requer um coração compungido e um espírito quebrantado, ou seja, arrependimento. (Jr 3.13,22; Os 5.14-15; 6.1-3).
Para isso, Ele nos revela o nosso próprio coração enganoso (Jr 17.9). Sem reconhecimento de nosso pecado, não pode haver arrependimento. E sem arrependimento não há perdão de Deus. Compare os seguintes textos: 2Cr 32.27-32 com Is 39.5-8.
Foi isto que aconteceu no Éden (Gn 3.8-13): Deus viu e sofreu com a desobediência do homem. Mas o homem precisava manifestar-se voluntariamente; por isso as perguntas: Onde estás? (Deus não estava vendo?) Quem te fez saber? (Deus não assistiu?) Comeste da fruta? (Deus não sabia?)
Outros exemplos:
·Caim – Gn 4.8-10 (escondeu)
Deus – Onde está Abel teu irmão?
Deus – Que fizeste? (Deus não sabia?)
·Acã - Js 7.1,10-11
Deus – Israel pecou... até debaixo da bagagem. (deus não sabia onde estava?)
Deus – vs. 13-15. Coisas condenadas há no meio de ti. (Deus não sabia quem era?)
·Davi – 2Sm 11.12
Deus – Manda Natã perguntar sobre ovelhas. Deus não sabia o que Davi tinha feito? Quem mostrou para Natã?
·Ananias e Safira – At 5.1-11
Deus – Manda Pedro perguntar o preço do campo. Deus não sabia o valor?
Sim, Deus testemunhou tudo, mas com isto Ele introduzia um princípio de cura para o coração culpado (Gn 3.8-11 x Pv 21.8). O sentimento de culpa esmaga a consciência e transtorna o caminho do homem (2Co 2.5-11; Lc 22.61-62). A Isto chama-se de má consciência. Os que insistem nisso, agindo contra a própria consciência e mantendo-se em oculto, tornam-se hipócritas e terminam naufragando na fé (1Tm 1.5,19; 3.9; Hb 12.16-17), além de sofrer o juízo de Deus (Hb 10.22,26-31).
É impossível escapar das conseqüências do pecado (Gl 6.7-8). Se os confessamos, obtemos perdão e graça. Ainda que soframos as conseqüências, escapamos da condenação (2Sm 12.13 x 2Sm 12.9-12,14; Pv 28.13). Se os encobrimos levaremos uma vida de tormento e por fim seremos alcançados pelas conseqüências. Confira: “o vosso pecado vos há de achar”. (Nm 32.23) com “...achou Deus a nossa iniqüidade” (Gn 44.16; Gn 42.21-22).
B.CONSEQÜÊNCIAS DE QUANDO ESCONDEMOS O PECADO:
1.SENTIMENTO DE CULPA
A isto chamamos de má consciência. Os que insistem nisso, tornam-se hipócritas e terminam naufragando na fé. 1Tm 1.5,19;3.9; Pv 28.13.
O pecado escondido pode trazer dano a:
Uma pessoa - Davi
Uma família - Ananias e Safira
Uma nação - Acã
Uma raça - Adão
2.DOENÇAS FÍSICAS
Sl 31.3; Pv 3.5-8.
C.PERIGOS DE SE TRATAR SUPERFICIALMENTE:
Muitos que estão aqui têm ouvido esta palavra sobre o cavar, abrir profunda vala, e tem tratado este assunto com superficialidade. Agindo exatamente como fez o homem que edificou a sua casa sobre a areia. Ou seja, como o homem da passagem, não quer ter o trabalho de cavar, de abrir profunda vala. Quem sabe até está disposto a cavar, mas não irá até o fundo.
Aqui estão enquadrados os que estão dispostos a colocar algumas coisas na luz e manter outras escondidas.
Algumas atitudes de superficialidade:
1. ALGUMAS VEZES TRANSFERIMOS NOSSAS CULPAS:
Isto é muito antigo – Adão, Eva, a serpente. Sempre estamos buscando alguém ou alguma coisa para lançarmos a nossa culpa (2Co 5.10; Hb 4.13).
2. OUTRAS VEZES JUSTIFICAMOS O PECADO:
Damos grandes explicações sobre as circunstâncias, os fatores que influenciaram.
O que estamos querendo? Dizer que o pecado foi quase inevitável? (1Co 10.12-13; Hb 2.14-18; 4.13-16).
3. RACIONALIZAMOS O PECADO:
Freud, o pai da psicanálise, sustentou que o sentimento de culpa é condicionado pela religião; se eliminarmos a religião, solucionamos a culpa.
Hoje em dia, muitos tem eliminado a religião, mas os seus conflitos e perturbações têm aumentado.
4. OUTRAS VEZES ATACAMOS OS EFEITOS DO PECADO COM REMÉDIOS:
Através de tranqüilizantes.
Amados, a cura está em confessar, andar na luz; o Espírito Santo está nos dando a grande chance de ajustarmos toda a nossa vida até aqui. As trevas são o reino de Satanás; não tenhamos nada dele em nós.
D. A QUEM CONFESSAR?
1.A DEUS
2.A QUEM OFENDI
3.UNS AOS OUTROS
Cuidado: Alguns têm a atitude de confessar em um canto somente para o discipulador. Eles confessam, mas têm medo de serem expostos – querem preservar o quê? Têm medo de perder o quê? O que ocorreu com Davi há 3.000 anos atrás? Nós não sabemos como Davi era fisicamente, mas sabemos que pecou, com quem pecou. Por quê? Porque o próprio Deus o expôs para todo o sempre.
Fica claro que não é a Deus mas aos homens que temos de manifestar nossa vida (2Co 1.12; 4.2; 8.21) e confessar nossos pecados (1Jo 1.7) para mantermos a comunhão e recebermos a purificação pelo sangue de Jesus. Se mostro minha sujeira, sou purificado. Se a escondo, permaneço imundo. Sempre que há pecado há abertura para Satanás naquela vida. Tudo aquilo que permanecer em trevas será domínio do diabo (1Jo 1.5,6,8).
4. SÓ HÁ PERDÃO PARA PECADO CONFESSADO:
O sangue de Jesus só purifica o que está na luz. Somente a confissão com o arrependimento pode produzir cura e perdão. Quando ocultamos nossos pecados, buscamos justiça própria. Existe até quem faça penitência: jejum, oração, vigília e etc. Deus rejeita (Is 64.6; 43.24-26).
Só não existe perdão para o que não é confessado, posto na luz. Nossa justiça é Cristo. Temamos ter algo escondido, mas não temamos colocar na luz. A confissão é a cura que Deus estabeleceu para nossos conflitos.
E.QUAL A RAZÃO PORQUE ESCONDEMOS?
Há duas razões principais, que na verdade são sofismas, que impedem esta prática na igreja evangélica: 1o Contrariar os católicos, mesmo que isto implique em rejeitar verdades bíblicas. É preciso lembrar que Deus não é protestante e que a igreja não começou com Lutero. 2o Não confiar no homem (Jr 17.5) falsa objeção. O confiar, neste texto, diz respeito a depender do homem e se apartar do Senhor. Eu tenho que me relacionar com meus irmãos em uma disposição de confiança e segurança. “Preferindo-vos em honra uns aos outros” (Rm 12.10). Sem confiança não há comunhão. E, se alguém trai esta confiança, o prejuízo não é de quem confia, mas de quem trai. Veja Jesus com Judas e José com seus irmãos.
MOTIVO REAL:
“Se, como Adão encobri as minhas transgressões, ocultando o meu delito no meu seio; porque eu temia a grande multidão e o desprezo das famílias me apavorava, de sorte que me calei e não saí da porta.” Jó 31.33-34.
Desde Adão até hoje a preservação da imagem é o verdadeiro motivo para ocultar as nossas falhas e pecados.
·QUAL A PRÁTICA BÍBLICA?
·NO VELHO TESTAMENTO:
Nm 5.7; Lv 6.2-4 Confissão e restituição.
Js 7.19-20 Deus revelou o culpado, mas exigiu confissão.
Jó 33.27 Mostra um costume da antigüidade.
·NO NOVO TESTAMENTO:
Lc19.1-10 e At 19.18-19 Confissão por novos convertidos.
Mt 18.15-18 e Tg 5.16 A prática na igreja.
1Tm 5.19-21 Os líderes.
Só a confissão com arrependimento pode produzir cura e perdão. Quando ocultamos nossos pecados, buscamos justiça própria (há até quem faça penitência: jejua, ora, faz vigília) Deus rejeita (Is 64.6; 43.24-26). Nossa justiça é Cristo (1Co 1.30-31; 1Jo 1.7-9; Rm 10.4; 5.8-11; 2Co5.21; Is 53.5-6). Aleluia!
“Vós sois a luz do mundo...” (Mt 5.14,16)
“Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis com luzeiros do mundo” (Fp 2.15).
INTRODUÇÃO
A igreja tem sido ludibriada em um ponto vital: O fato de ser corpo, onde um depende do outro. Satanás tem subtraído isto da igreja! Substituiu o fato e a verdade de que somos membros uns dos outros, pelo sofisma de que cada um de nós é um “salvo” (eu sou, tu és, ele é – então, nós somos salvos), e como salvos que somos, como bons cristãos que somos, devemos amar, buscar e servir uns aos outros. Mas isto não é verdade? Sim, é verdade! E qual o sofisma, então? É que aquilo que é uma verdade imutável e fruto da condição inalterável da igreja de ser corpo, passa a ser um dever cristão que podemos cumprir em maior ou menor escala.
Isto trás reflexos diretos e decisivos sobre a minha postura perante a igreja. Porque se eu creio que sou apenas mais um salvo, minha vida diz respeito só a Deus, meus pecados e erros ferem só a Deus, e minha confissão deve ser feita só a Deus.
Se porém, eu entendo que fui batizado, enxertado em um corpo (1Co 12.12,13,26,27), eu vou saber que a minha vida diz respeito à igreja que é o corpo de Cristo. Os meus pecados desonram a igreja e a minha confissão deve ser feita diretamente à igreja (1Co 10.16,17; 11.29).
Eu não estou só! Eu sou corpo! (1Co 12.14; Rm 12.5). A vida que tenho em Cristo é a vida da igreja; o Espírito que habita em mim é o Espírito que está na igreja. “Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo... E a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1Co 12.13). Eu sou enxertado no corpo de Cristo e posso beber do Espírito Santo. Aleluia! O Espírito Santo na Igreja é como o sangue no corpo humano: leva a mesma vida a todos os membros, está em todos os membros, mas não é propriedade particular de nenhum deles. Está no corpo. Se algum membro é desligado do corpo, morre e apodrece, porque perde a vida da qual era participante enquanto no corpo. O corpo, contudo, continua vivo (Ef 4.30; 1Ts 5.19; Hb 6.4-6). É assim na vida natural como é na espiritual.
Somos corpo (1Co 12.27) e não temos como nos ocultar dele – “Para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros com igual cuidado, em favor uns dos outros. De maneira que se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam” (1Co 12.25-26). Assim, se estamos bem o corpo sabe, se estamos mal o corpo também sabe.
Isto pode parecer muito abstrato. Como acontece na prática? O entendimento de que sou corpo e que dependo do mesmo, impede-me, proíbe-me de ocultar-me dele. A minha consciência leva-me a andar na luz, no temor do Senhor.
Vejamos, então, o que diz a Palavra sobre a necessidade de nos fazer conhecidos à igreja, ou seja, andar na luz.
ANDAR NA LUZ
“Se, porém, andarmos na luz, como Ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros e o sangue de Jesus, seu filho, nos purifica de todo pecado.”
... “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1Jo 1.5-9).
“E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em oculto o só referir é vergonha. Mas todas as cousas quando reprovadas pela luz, se tornam manifestas; porque tudo que se manifesta é luz.” (Ef 5.8-14).
“Pois todo aquele que pratica o mal, aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras. Quem pratica a verdade aproxima-se da luz a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” (Jo 3.19-21).
Os textos falam sobre confessar, revelar o que está oculto, escondido nas sombras, ou seja, manifestar. Andar na luz, portanto, é tornar-se manifesto, conhecido, mostrar-se tal como é, sem capa nem máscara. Não é algo místico, subjetivo e sem expressão prática do tipo: “Estou na bênção” ou “Estou na graça”. Não. Andar na luz, envolve decisão e confissão: exposição voluntária. É permitir que saibam o que eu fui e o que eu sou. O que fiz e o que faço. Não ter nada escondido na minha vida. No momento que ando na luz, a luz revela quem sou. Se estou em trevas não sabem quem sou e como estou, nem eu conheço a mim mesmo.
Jesus nada disse em oculto (Jo 18.20). Se somos discípulos de Cristo temos de ser iguais a Ele (1Jo 2.6). Todo verdadeiro discípulo de Jesus tem que ser capaz de dizer tudo o que tenha feito e dito na vida, para se tornar conhecido. “Quem procura esconder (ocultar, encobrir, deixar nas trevas) seus pecados, será sempre um fracasso. Quem confessa (revela, manifesta) e abandona será perdoado” (Pv 28.13, Bíblia Viva; compare 2Tm 3.7).
A.DE QUEM SE PODE ESCONDER O PECADO?
Duas perguntas são necessárias: 1) De quem esconder? 2) A quem confessar? A resposta que traduz a prática da grande maioria da igreja é: Se esconde de Deus e se confessa a Deus. Será que Deus precisa realmente que lhe revelemos alguma coisa? Será que existe alguma coisa que Ele não sabe? Vejamos:
Jr 16.17 Ninguém se esconde de Deus.
Sl 90.8 Os pecados ocultos sob os olhos de Deus.
Pv 15.11 Os corações descobertos aos olhos de Deus.
Jr 17.9-10 Deus prova os corações e os pensamentos.
Sl 44.21 Deus conhece os segredos dos corações.
Sl 139.1-12,23 Deus perscruta todo o homem.
Dn 2.22 Deus revela o escondido.
Hb 4.13 Tudo está patente aos seus olhos.
Pv 20.27 O espírito do homem é a lâmpada do Senhor a qual esquadrinha todo o mais íntimo do coração.
Is 29.15-16 Ai dos que se escondem do Senhor.
1Co 4.5ê Ele julgará os desejos do coração.
Mc 4.22 Tudo será revelado.
Rm 2.16 Os segredos dos homens serão julgados,
Pv 28.13 De quem encobre? A quem confessa?
Deus não precisa de que lhe confessemos (revelemos ou manifestemos) nada. Requer um coração compungido e um espírito quebrantado, ou seja, arrependimento. (Jr 3.13,22; Os 5.14-15; 6.1-3).
Para isso, Ele nos revela o nosso próprio coração enganoso (Jr 17.9). Sem reconhecimento de nosso pecado, não pode haver arrependimento. E sem arrependimento não há perdão de Deus. Compare os seguintes textos: 2Cr 32.27-32 com Is 39.5-8.
Foi isto que aconteceu no Éden (Gn 3.8-13): Deus viu e sofreu com a desobediência do homem. Mas o homem precisava manifestar-se voluntariamente; por isso as perguntas: Onde estás? (Deus não estava vendo?) Quem te fez saber? (Deus não assistiu?) Comeste da fruta? (Deus não sabia?)
Outros exemplos:
·Caim – Gn 4.8-10 (escondeu)
Deus – Onde está Abel teu irmão?
Deus – Que fizeste? (Deus não sabia?)
·Acã - Js 7.1,10-11
Deus – Israel pecou... até debaixo da bagagem. (deus não sabia onde estava?)
Deus – vs. 13-15. Coisas condenadas há no meio de ti. (Deus não sabia quem era?)
·Davi – 2Sm 11.12
Deus – Manda Natã perguntar sobre ovelhas. Deus não sabia o que Davi tinha feito? Quem mostrou para Natã?
·Ananias e Safira – At 5.1-11
Deus – Manda Pedro perguntar o preço do campo. Deus não sabia o valor?
Sim, Deus testemunhou tudo, mas com isto Ele introduzia um princípio de cura para o coração culpado (Gn 3.8-11 x Pv 21.8). O sentimento de culpa esmaga a consciência e transtorna o caminho do homem (2Co 2.5-11; Lc 22.61-62). A Isto chama-se de má consciência. Os que insistem nisso, agindo contra a própria consciência e mantendo-se em oculto, tornam-se hipócritas e terminam naufragando na fé (1Tm 1.5,19; 3.9; Hb 12.16-17), além de sofrer o juízo de Deus (Hb 10.22,26-31).
É impossível escapar das conseqüências do pecado (Gl 6.7-8). Se os confessamos, obtemos perdão e graça. Ainda que soframos as conseqüências, escapamos da condenação (2Sm 12.13 x 2Sm 12.9-12,14; Pv 28.13). Se os encobrimos levaremos uma vida de tormento e por fim seremos alcançados pelas conseqüências. Confira: “o vosso pecado vos há de achar”. (Nm 32.23) com “...achou Deus a nossa iniqüidade” (Gn 44.16; Gn 42.21-22).
B.CONSEQÜÊNCIAS DE QUANDO ESCONDEMOS O PECADO:
1.SENTIMENTO DE CULPA
A isto chamamos de má consciência. Os que insistem nisso, tornam-se hipócritas e terminam naufragando na fé. 1Tm 1.5,19;3.9; Pv 28.13.
O pecado escondido pode trazer dano a:
Uma pessoa - Davi
Uma família - Ananias e Safira
Uma nação - Acã
Uma raça - Adão
2.DOENÇAS FÍSICAS
Sl 31.3; Pv 3.5-8.
C.PERIGOS DE SE TRATAR SUPERFICIALMENTE:
Muitos que estão aqui têm ouvido esta palavra sobre o cavar, abrir profunda vala, e tem tratado este assunto com superficialidade. Agindo exatamente como fez o homem que edificou a sua casa sobre a areia. Ou seja, como o homem da passagem, não quer ter o trabalho de cavar, de abrir profunda vala. Quem sabe até está disposto a cavar, mas não irá até o fundo.
Aqui estão enquadrados os que estão dispostos a colocar algumas coisas na luz e manter outras escondidas.
Algumas atitudes de superficialidade:
1. ALGUMAS VEZES TRANSFERIMOS NOSSAS CULPAS:
Isto é muito antigo – Adão, Eva, a serpente. Sempre estamos buscando alguém ou alguma coisa para lançarmos a nossa culpa (2Co 5.10; Hb 4.13).
2. OUTRAS VEZES JUSTIFICAMOS O PECADO:
Damos grandes explicações sobre as circunstâncias, os fatores que influenciaram.
O que estamos querendo? Dizer que o pecado foi quase inevitável? (1Co 10.12-13; Hb 2.14-18; 4.13-16).
3. RACIONALIZAMOS O PECADO:
Freud, o pai da psicanálise, sustentou que o sentimento de culpa é condicionado pela religião; se eliminarmos a religião, solucionamos a culpa.
Hoje em dia, muitos tem eliminado a religião, mas os seus conflitos e perturbações têm aumentado.
4. OUTRAS VEZES ATACAMOS OS EFEITOS DO PECADO COM REMÉDIOS:
Através de tranqüilizantes.
Amados, a cura está em confessar, andar na luz; o Espírito Santo está nos dando a grande chance de ajustarmos toda a nossa vida até aqui. As trevas são o reino de Satanás; não tenhamos nada dele em nós.
D. A QUEM CONFESSAR?
1.A DEUS
2.A QUEM OFENDI
3.UNS AOS OUTROS
Cuidado: Alguns têm a atitude de confessar em um canto somente para o discipulador. Eles confessam, mas têm medo de serem expostos – querem preservar o quê? Têm medo de perder o quê? O que ocorreu com Davi há 3.000 anos atrás? Nós não sabemos como Davi era fisicamente, mas sabemos que pecou, com quem pecou. Por quê? Porque o próprio Deus o expôs para todo o sempre.
Fica claro que não é a Deus mas aos homens que temos de manifestar nossa vida (2Co 1.12; 4.2; 8.21) e confessar nossos pecados (1Jo 1.7) para mantermos a comunhão e recebermos a purificação pelo sangue de Jesus. Se mostro minha sujeira, sou purificado. Se a escondo, permaneço imundo. Sempre que há pecado há abertura para Satanás naquela vida. Tudo aquilo que permanecer em trevas será domínio do diabo (1Jo 1.5,6,8).
4. SÓ HÁ PERDÃO PARA PECADO CONFESSADO:
O sangue de Jesus só purifica o que está na luz. Somente a confissão com o arrependimento pode produzir cura e perdão. Quando ocultamos nossos pecados, buscamos justiça própria. Existe até quem faça penitência: jejum, oração, vigília e etc. Deus rejeita (Is 64.6; 43.24-26).
Só não existe perdão para o que não é confessado, posto na luz. Nossa justiça é Cristo. Temamos ter algo escondido, mas não temamos colocar na luz. A confissão é a cura que Deus estabeleceu para nossos conflitos.
E.QUAL A RAZÃO PORQUE ESCONDEMOS?
Há duas razões principais, que na verdade são sofismas, que impedem esta prática na igreja evangélica: 1o Contrariar os católicos, mesmo que isto implique em rejeitar verdades bíblicas. É preciso lembrar que Deus não é protestante e que a igreja não começou com Lutero. 2o Não confiar no homem (Jr 17.5) falsa objeção. O confiar, neste texto, diz respeito a depender do homem e se apartar do Senhor. Eu tenho que me relacionar com meus irmãos em uma disposição de confiança e segurança. “Preferindo-vos em honra uns aos outros” (Rm 12.10). Sem confiança não há comunhão. E, se alguém trai esta confiança, o prejuízo não é de quem confia, mas de quem trai. Veja Jesus com Judas e José com seus irmãos.
MOTIVO REAL:
“Se, como Adão encobri as minhas transgressões, ocultando o meu delito no meu seio; porque eu temia a grande multidão e o desprezo das famílias me apavorava, de sorte que me calei e não saí da porta.” Jó 31.33-34.
Desde Adão até hoje a preservação da imagem é o verdadeiro motivo para ocultar as nossas falhas e pecados.
·QUAL A PRÁTICA BÍBLICA?
·NO VELHO TESTAMENTO:
Nm 5.7; Lv 6.2-4 Confissão e restituição.
Js 7.19-20 Deus revelou o culpado, mas exigiu confissão.
Jó 33.27 Mostra um costume da antigüidade.
·NO NOVO TESTAMENTO:
Lc19.1-10 e At 19.18-19 Confissão por novos convertidos.
Mt 18.15-18 e Tg 5.16 A prática na igreja.
1Tm 5.19-21 Os líderes.
Só a confissão com arrependimento pode produzir cura e perdão. Quando ocultamos nossos pecados, buscamos justiça própria (há até quem faça penitência: jejua, ora, faz vigília) Deus rejeita (Is 64.6; 43.24-26). Nossa justiça é Cristo (1Co 1.30-31; 1Jo 1.7-9; Rm 10.4; 5.8-11; 2Co5.21; Is 53.5-6). Aleluia!
sábado, 11 de setembro de 2010
COMUNHAO COM DEUS E ORAÇAO
COMUNHÃO COM DEUS E ORAÇÃO
“A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” Jo 4.34
INTRODUÇÃO
Este é um assunto ao qual não se pode dedicar simplesmente um ensino acadêmico. Não se aprende a orar ouvindo pregações – aprende-se a orar, orando. E o zelo e a constância na oração não vão nascer a partir de princípios aprendidos, mas do amor que dedicamos a Deus e da intensidade com que queremos cumprir a sua vontade e realizar a sua obra. Isto é o motor e o combustível. Os princípios vêem como um leme para direcionar este ímpeto.
É importante para compreender bem este estudo, a leitura de todas as referências bíblicas citadas.
UM CHAMADO À DEVOÇÃO
Ter comunhão com Deus é diferente de ter a vida de Deus. A vida de Cristo em nós é um fato (2Co 5.17; Cl 1.27; 3.4). Independe de qualquer esforço nosso e é produzida pelo Espírito Santo (Rm 8.9-11; Jo 1.13; 3.6). A Comunhão, por sua vez, é conquistada com diligência e esforço (1Co 9.2327) “Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda perseverança”(Ef 6.18). A Vida é Fruto do Nascimento – A Comunhão, do Relacionamento.
Se qualquer criança começar a espernear e negar que tem um pai, isto não muda o fato: ela é resultado da vontade e semente do pai (Jo 1.13). Um filho é a extensão da vida dos pais. Também é assim no mundo espiritual: nascemos de Deus, pela vontade de Deus, da semente de Deus (Jo 1.12-13; 3.3-7; Tg 1.18; 1Pd 1.23; 1Jo 3.9). Somos filhos de Deus. Temos a vida de Deus. Contudo, o nosso conhecimento de Deus no sentido de experimentar a sua “boa, agradável e perfeita vontade” (1Pd 2.3; Rm 12.1-2), e a nossa capacidade de realizar a sua obra (Jo 4.34) vão depender diretamente do quanto nos relacionamos com Ele.
Nenhum filho de Deus é mais filho ou menos filho que outro. Mas, certamente irá conhecê-lo melhor e agradá-lo mais, e melhor fará a sua vontade aquele que mais se aproximar d’Ele.
Um homem disse a Deus: “Senhor, tu tens filhos prediletos; tens aqueles a quem preferes.” O Senhor lhe respondeu: “Eu não prefiro uns mais que outros; alguns há que me preferem mais que outros.” Esta é a tônica da comunhão. O que vai determinar a minha vida de oração não é o quanto eu sei sobre oração, mas o quanto eu amo o estar em oração, o quanto eu amo estar na presença do Pai. “Jesus perguntou a Pedro: amas-me mais do que estes outros? ... apascenta os meus cordeiros” (Jo 21.15). O serviço de Pedro estava condicionado ao seu amor a Jesus.
O marido é uma só carne com sua esposa – isso é um fato. Mas, se for privado da presença da mulher, pouco proveito ele terá desta verdade; só fica a saudade e o vazio. Somos um só Espírito com o Senhor (1Co 6.17), mas quanto deixamos de usufruir desta verdade só por falta de relacionamento! O Senhor Jesus ama e preza a companhia de sua santa noiva. “Ele cobiça a sua formosura” (Sl 45.1,2,10,11). As Escrituras dizem que a oração do justo é o contentamento do Senhor (Pv 15.8). Ele ama a nossa presença e deseja. Ousaremos amar e desejar menos a sua?
O salmista amava Jerusalém a ponto de preferi-la à sua maior alegria (Sl 137.5-6). Por que? Porque lá estava a casa de Deus – o Tabernáculo. E no Tabernáculo, a Arca da Aliança – presença e glória de Deus. (Sl 122; 84.1-4,10). Como precisamos aprender esta lição: buscar sempre a Sua presença (Sl 27.8). Não apenas nas dificuldades e angústias (Is 26.16) mas, por reconhecimento e prazer (Is 26.8-9).
UMA QUEIXA DE DEUS: ML 1.6,8,10,13 X RM 12.1-2
Deus se sentia desonrado quando lhe ofereciam o “resto” ao invés das primícias. Ele nos deu o que tinha de melhor: deu-se a Si mesmo em Cristo (2Co 5.19-21). Hoje não temos mais sacrifícios a oferecer, a não ser o nosso próprio corpo em “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”. Ofereçamos a Ele o melhor do nosso tempo e o melhor do nosso descanso. Nossas primícias (Ml 1.13).
Joseph Alleine , pastor do século XVII, tornou-se notório entre os seus contemporâneos pelo seu fervoroso amor a Deus e intensa compaixão pelos perdidos. Ele levantava-se regularmente, para orar às 04:00 hs da manhã. Ficava muito magoado se ouvisse algum ferreiro, sapateiro ou negociante fazendo seus trabalhos antes que ele pudesse estar em oração diante do Senhor, então dizia: “Como este barulho me envergonha! Meu Senhor não merece mais do que o deles”? Era assim também com Davi: “De manhã, Senhor, ouves a minha voz...” (Sl 5.1-3). Davi tinha o prazer e “relax” na comunhão com Deus. “Nos muitos cuidados que dentro em mim se multiplicam, as tuas consolações recreiam a minha alma” (Sl 94.19). Quão melhor recreio são as consolações do Senhor do que a TV!
DESENVOLVENDO A COMUNHÃO
QUAL A BASE PARA A COMUNHÃO E ORAÇÃO?
a) O sangue do Cordeiro (Hb 10.19-23; 1Jo 2.1,2; Ef 1.7; 2.13)
b) As promessas do Senhor (2Co 2.19-20; 2Pd 1.3-4)
c) A vontade do Senhor (1Jo 5.14-15)
QUAL O MOTIVO DA ORAÇÃO? 1JO 5.14
O cumprimento de Sua vontade. Deus revela a sua vontade ao homem. O homem ora a Deus. Deus responde a oração do homem e cumpre a Sua vontade. Isto fica muito claro no episódio do bezerro de ouro no êxodo de Israel (Ex 32.1-28). Deus viu toda a abominação praticada pelos filhos de Israel, e sua justiça exigia que fossem exterminados (Ez 18.4; Ex 32.38). Deus, contudo, queria preservá-los mas precisava de um intercessor (Ez 22.30). Então levanta Moisés (Ex 32.7-10) enquanto este ainda não havia presenciado o quadro terrível e podia então interceder (Ex 32.11-14). Deus sabia que Moisés não conseguiria interceder após ver a transgressão do povo (Ex 32.19, 25-28). Deus não pode fazer muito sem intercessão. A intercessão é o eco do querer de Deus (Is 59.16; 62.6-7; 64.7). O que intercede deve estar plenamente identificado com Deus. Ele deve estar pronto para ser a resposta da oração e disposto ao sacrifício (Ex 32.32; Rm 9.1-3; 1Jo 3.16).
Os interesses do Senhor estão acima de nossas necessidades ou caprichos. Samuel, mesmo rejeitado pelo povo, não ficou com melindres. Buscou agradar a Deus e considerou como pecado deixar de orar pelo povo (1Sm 8.6-7; 12.22-23). Jesus orou até ao sangue para que se cumprisse a vontade do Pai e não a sua (Lc 22.41-44).
QUAL DEVE SER A FREQÜÊNCIA DA ORAÇÃO? 1TS 5.2-7
A oração deve ser contínua. Além de um prazer é um dever (Lc 18.1). Paulo achava tempo para orar por muitas pessoas e igrejas em todas as suas orações (Rm 1.9-10; Fp 1.3-4; 1Ts 3.10; 2Tm 1.3). “Orai sem cessar”. Esta era a prática de Paulo. Veja ainda: Ef 1.16; Cl 1.9; 1Ts 1.2-3; Fm 4. “Com toda oração e súplica, orando em todo o tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança.” (Ef 6.18).
PELO O QUÊ ORAR:
a) Pelo progresso do Reino de Deus: Mt 6.10
q Estratégia (Lc 6.12-13);
q Propagação do evangelho (Ef 6.17-19; Cl 4.2-4)
b) Por revelação: Ef 1.15-21; 3.14-21; Fp 1.9-11; Cl 1.9-12; Dn 10.1-3, 14.
c) Por santidade: 1Ts 3.12-13; Jo 17.17.
d) Livramento de tentações: Mt 6.13; Lc 22.31-32.
e) Autoridades: 1Tm 2.1-4.
f) Todos os homens: 1Tm 2.1.
g) Livramento de perigos: At 12.5; Ed 8.23; Es 4.15-16.
h) Tudo o que nos perturba: 1Pd 5.7; Fp 4.6-7.
i) Pelos líderes: Ef 6.19; Hb 13.17-19.
COMO ORAR:
a) Com fé: Tg 1.6-7; Hb 11.6 (ver letra A, item 3).
b) Determinação e perseverança: Mt 7.7-11; Lc 18.1-8.
c) Descansando no cuidado de Deus: Mt 6.25-34; 10.28-31.
d) Não dependendo de sentimentos: 1Co 1.8-11; Fp 4.11-13.
e) Com boa consciência: 1Tm 1.19; 2.8.
f) Em secreto: Mt 6.5-15
g) Em grupos.
ONDE ORAR: 1TM 2.8
Em todo lugar. Há lugares mais próprios e lugares menos próprios, mas não há nenhum lugar que impossibilite a oração (1Ts 5.17; Ef 5.19-20).
AS CILADAS DO DIABO: 2CO 2.11
Todos dizem que o diabo tenta impedir uma vida constante de oração, e é verdade. Como ele age? Produzindo desânimo, roubando o senso de necessidade e urgência, invertendo as prioridades, criando muitas atividades, etc. Além disso, cria impecilhos externos como doenças, acidentes, problemas, aborrecimentos, etc. (1Ts 2.18). Temos que removê-lo do nosso caminho perseverando em oração (Dn 10.12-14).
JESUS O NOSSO EXEMPLO
Devemos buscar ser parecidos com Jesus também na oração (1Jo 2.6). Jesus não ensinou muito sobre a oração, ensinou a orar com o seu exemplo. Os discípulos foram tremendamente impactados com a vida de oração de Jesus. E, de tal modo isto os marcou, que quando no futuro as atividades administrativas da igreja aumentaram, os apóstolos estabeleceram diáconos para que eles estivessem livres para o trabalho principal: dedicar-se a oração (At 6.4). Não aprenderam isto só com o “Pai Nosso”, mas sim com o que viram “... em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, se não somente aquilo que vir fazer o Pai...” (Jo 5.19). Temos filhos a nos observar.
Exemplos de oração na vida de Jesus:
a) Buscando orientação para o seu ministério: Mc 1.35-39.
b) A escolha estratégica dos doze: Lc 6.12-13.
c) Oração como algo comum na sua vida: Mt 14.22, 25.
Em At 10.38 diz que Jesus foi ungido com o Espírito Santo e poder. No seu ministério, vemos como pela oração, Ele desenvolveu e dinamizou esta unção.
QUAL O FRUTO DA ORAÇÃO?
a) Temor a Deus: Is 11.1-2
b) Espírito quebrantado: 2Cr 7.14-15; Is 57.15.
c) Conhecimento de Deus. Is 6.1-4.
d) Conhecimento do nosso próprio coração: Is 6.5-7.
e) Ações de graça e tranqüilidade: Fp 4.6-7.
f) Linguagem sadia.
g) Serviço.
h) Intrepidez e poder: At 4.31
i) Dons: 1Co 12.31.
CONCLUSÃO
Na verdade, “pouco é necessário, ou mesmo uma só coisa”: estar aos pés do Senhor (Lc 10.38-42).
“Ora, o Senhor conduza os vossos corações ao amor de Deus e à constância de Cristo.” (2Ts 3.5).
“A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” Jo 4.34
INTRODUÇÃO
Este é um assunto ao qual não se pode dedicar simplesmente um ensino acadêmico. Não se aprende a orar ouvindo pregações – aprende-se a orar, orando. E o zelo e a constância na oração não vão nascer a partir de princípios aprendidos, mas do amor que dedicamos a Deus e da intensidade com que queremos cumprir a sua vontade e realizar a sua obra. Isto é o motor e o combustível. Os princípios vêem como um leme para direcionar este ímpeto.
É importante para compreender bem este estudo, a leitura de todas as referências bíblicas citadas.
UM CHAMADO À DEVOÇÃO
Ter comunhão com Deus é diferente de ter a vida de Deus. A vida de Cristo em nós é um fato (2Co 5.17; Cl 1.27; 3.4). Independe de qualquer esforço nosso e é produzida pelo Espírito Santo (Rm 8.9-11; Jo 1.13; 3.6). A Comunhão, por sua vez, é conquistada com diligência e esforço (1Co 9.2327) “Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda perseverança”(Ef 6.18). A Vida é Fruto do Nascimento – A Comunhão, do Relacionamento.
Se qualquer criança começar a espernear e negar que tem um pai, isto não muda o fato: ela é resultado da vontade e semente do pai (Jo 1.13). Um filho é a extensão da vida dos pais. Também é assim no mundo espiritual: nascemos de Deus, pela vontade de Deus, da semente de Deus (Jo 1.12-13; 3.3-7; Tg 1.18; 1Pd 1.23; 1Jo 3.9). Somos filhos de Deus. Temos a vida de Deus. Contudo, o nosso conhecimento de Deus no sentido de experimentar a sua “boa, agradável e perfeita vontade” (1Pd 2.3; Rm 12.1-2), e a nossa capacidade de realizar a sua obra (Jo 4.34) vão depender diretamente do quanto nos relacionamos com Ele.
Nenhum filho de Deus é mais filho ou menos filho que outro. Mas, certamente irá conhecê-lo melhor e agradá-lo mais, e melhor fará a sua vontade aquele que mais se aproximar d’Ele.
Um homem disse a Deus: “Senhor, tu tens filhos prediletos; tens aqueles a quem preferes.” O Senhor lhe respondeu: “Eu não prefiro uns mais que outros; alguns há que me preferem mais que outros.” Esta é a tônica da comunhão. O que vai determinar a minha vida de oração não é o quanto eu sei sobre oração, mas o quanto eu amo o estar em oração, o quanto eu amo estar na presença do Pai. “Jesus perguntou a Pedro: amas-me mais do que estes outros? ... apascenta os meus cordeiros” (Jo 21.15). O serviço de Pedro estava condicionado ao seu amor a Jesus.
O marido é uma só carne com sua esposa – isso é um fato. Mas, se for privado da presença da mulher, pouco proveito ele terá desta verdade; só fica a saudade e o vazio. Somos um só Espírito com o Senhor (1Co 6.17), mas quanto deixamos de usufruir desta verdade só por falta de relacionamento! O Senhor Jesus ama e preza a companhia de sua santa noiva. “Ele cobiça a sua formosura” (Sl 45.1,2,10,11). As Escrituras dizem que a oração do justo é o contentamento do Senhor (Pv 15.8). Ele ama a nossa presença e deseja. Ousaremos amar e desejar menos a sua?
O salmista amava Jerusalém a ponto de preferi-la à sua maior alegria (Sl 137.5-6). Por que? Porque lá estava a casa de Deus – o Tabernáculo. E no Tabernáculo, a Arca da Aliança – presença e glória de Deus. (Sl 122; 84.1-4,10). Como precisamos aprender esta lição: buscar sempre a Sua presença (Sl 27.8). Não apenas nas dificuldades e angústias (Is 26.16) mas, por reconhecimento e prazer (Is 26.8-9).
UMA QUEIXA DE DEUS: ML 1.6,8,10,13 X RM 12.1-2
Deus se sentia desonrado quando lhe ofereciam o “resto” ao invés das primícias. Ele nos deu o que tinha de melhor: deu-se a Si mesmo em Cristo (2Co 5.19-21). Hoje não temos mais sacrifícios a oferecer, a não ser o nosso próprio corpo em “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”. Ofereçamos a Ele o melhor do nosso tempo e o melhor do nosso descanso. Nossas primícias (Ml 1.13).
Joseph Alleine , pastor do século XVII, tornou-se notório entre os seus contemporâneos pelo seu fervoroso amor a Deus e intensa compaixão pelos perdidos. Ele levantava-se regularmente, para orar às 04:00 hs da manhã. Ficava muito magoado se ouvisse algum ferreiro, sapateiro ou negociante fazendo seus trabalhos antes que ele pudesse estar em oração diante do Senhor, então dizia: “Como este barulho me envergonha! Meu Senhor não merece mais do que o deles”? Era assim também com Davi: “De manhã, Senhor, ouves a minha voz...” (Sl 5.1-3). Davi tinha o prazer e “relax” na comunhão com Deus. “Nos muitos cuidados que dentro em mim se multiplicam, as tuas consolações recreiam a minha alma” (Sl 94.19). Quão melhor recreio são as consolações do Senhor do que a TV!
DESENVOLVENDO A COMUNHÃO
QUAL A BASE PARA A COMUNHÃO E ORAÇÃO?
a) O sangue do Cordeiro (Hb 10.19-23; 1Jo 2.1,2; Ef 1.7; 2.13)
b) As promessas do Senhor (2Co 2.19-20; 2Pd 1.3-4)
c) A vontade do Senhor (1Jo 5.14-15)
QUAL O MOTIVO DA ORAÇÃO? 1JO 5.14
O cumprimento de Sua vontade. Deus revela a sua vontade ao homem. O homem ora a Deus. Deus responde a oração do homem e cumpre a Sua vontade. Isto fica muito claro no episódio do bezerro de ouro no êxodo de Israel (Ex 32.1-28). Deus viu toda a abominação praticada pelos filhos de Israel, e sua justiça exigia que fossem exterminados (Ez 18.4; Ex 32.38). Deus, contudo, queria preservá-los mas precisava de um intercessor (Ez 22.30). Então levanta Moisés (Ex 32.7-10) enquanto este ainda não havia presenciado o quadro terrível e podia então interceder (Ex 32.11-14). Deus sabia que Moisés não conseguiria interceder após ver a transgressão do povo (Ex 32.19, 25-28). Deus não pode fazer muito sem intercessão. A intercessão é o eco do querer de Deus (Is 59.16; 62.6-7; 64.7). O que intercede deve estar plenamente identificado com Deus. Ele deve estar pronto para ser a resposta da oração e disposto ao sacrifício (Ex 32.32; Rm 9.1-3; 1Jo 3.16).
Os interesses do Senhor estão acima de nossas necessidades ou caprichos. Samuel, mesmo rejeitado pelo povo, não ficou com melindres. Buscou agradar a Deus e considerou como pecado deixar de orar pelo povo (1Sm 8.6-7; 12.22-23). Jesus orou até ao sangue para que se cumprisse a vontade do Pai e não a sua (Lc 22.41-44).
QUAL DEVE SER A FREQÜÊNCIA DA ORAÇÃO? 1TS 5.2-7
A oração deve ser contínua. Além de um prazer é um dever (Lc 18.1). Paulo achava tempo para orar por muitas pessoas e igrejas em todas as suas orações (Rm 1.9-10; Fp 1.3-4; 1Ts 3.10; 2Tm 1.3). “Orai sem cessar”. Esta era a prática de Paulo. Veja ainda: Ef 1.16; Cl 1.9; 1Ts 1.2-3; Fm 4. “Com toda oração e súplica, orando em todo o tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança.” (Ef 6.18).
PELO O QUÊ ORAR:
a) Pelo progresso do Reino de Deus: Mt 6.10
q Estratégia (Lc 6.12-13);
q Propagação do evangelho (Ef 6.17-19; Cl 4.2-4)
b) Por revelação: Ef 1.15-21; 3.14-21; Fp 1.9-11; Cl 1.9-12; Dn 10.1-3, 14.
c) Por santidade: 1Ts 3.12-13; Jo 17.17.
d) Livramento de tentações: Mt 6.13; Lc 22.31-32.
e) Autoridades: 1Tm 2.1-4.
f) Todos os homens: 1Tm 2.1.
g) Livramento de perigos: At 12.5; Ed 8.23; Es 4.15-16.
h) Tudo o que nos perturba: 1Pd 5.7; Fp 4.6-7.
i) Pelos líderes: Ef 6.19; Hb 13.17-19.
COMO ORAR:
a) Com fé: Tg 1.6-7; Hb 11.6 (ver letra A, item 3).
b) Determinação e perseverança: Mt 7.7-11; Lc 18.1-8.
c) Descansando no cuidado de Deus: Mt 6.25-34; 10.28-31.
d) Não dependendo de sentimentos: 1Co 1.8-11; Fp 4.11-13.
e) Com boa consciência: 1Tm 1.19; 2.8.
f) Em secreto: Mt 6.5-15
g) Em grupos.
ONDE ORAR: 1TM 2.8
Em todo lugar. Há lugares mais próprios e lugares menos próprios, mas não há nenhum lugar que impossibilite a oração (1Ts 5.17; Ef 5.19-20).
AS CILADAS DO DIABO: 2CO 2.11
Todos dizem que o diabo tenta impedir uma vida constante de oração, e é verdade. Como ele age? Produzindo desânimo, roubando o senso de necessidade e urgência, invertendo as prioridades, criando muitas atividades, etc. Além disso, cria impecilhos externos como doenças, acidentes, problemas, aborrecimentos, etc. (1Ts 2.18). Temos que removê-lo do nosso caminho perseverando em oração (Dn 10.12-14).
JESUS O NOSSO EXEMPLO
Devemos buscar ser parecidos com Jesus também na oração (1Jo 2.6). Jesus não ensinou muito sobre a oração, ensinou a orar com o seu exemplo. Os discípulos foram tremendamente impactados com a vida de oração de Jesus. E, de tal modo isto os marcou, que quando no futuro as atividades administrativas da igreja aumentaram, os apóstolos estabeleceram diáconos para que eles estivessem livres para o trabalho principal: dedicar-se a oração (At 6.4). Não aprenderam isto só com o “Pai Nosso”, mas sim com o que viram “... em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, se não somente aquilo que vir fazer o Pai...” (Jo 5.19). Temos filhos a nos observar.
Exemplos de oração na vida de Jesus:
a) Buscando orientação para o seu ministério: Mc 1.35-39.
b) A escolha estratégica dos doze: Lc 6.12-13.
c) Oração como algo comum na sua vida: Mt 14.22, 25.
Em At 10.38 diz que Jesus foi ungido com o Espírito Santo e poder. No seu ministério, vemos como pela oração, Ele desenvolveu e dinamizou esta unção.
QUAL O FRUTO DA ORAÇÃO?
a) Temor a Deus: Is 11.1-2
b) Espírito quebrantado: 2Cr 7.14-15; Is 57.15.
c) Conhecimento de Deus. Is 6.1-4.
d) Conhecimento do nosso próprio coração: Is 6.5-7.
e) Ações de graça e tranqüilidade: Fp 4.6-7.
f) Linguagem sadia.
g) Serviço.
h) Intrepidez e poder: At 4.31
i) Dons: 1Co 12.31.
CONCLUSÃO
Na verdade, “pouco é necessário, ou mesmo uma só coisa”: estar aos pés do Senhor (Lc 10.38-42).
“Ora, o Senhor conduza os vossos corações ao amor de Deus e à constância de Cristo.” (2Ts 3.5).
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Os Dois Reinos
OS DOIS REINOS
Rm 14:17
“Porque o reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e na alegria no Espírito Santo”.
Cl 1:12-13
“Dando graças ao Pai que vos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz, e que nos tirou do império das trevas, e nos transportou para o reino do seu Filho amado”.
Existem 2 reinos :
· O Reino das Trevas
· O Reino da Luz
O que é um reino ?
Ø É um estado ou pais governado por um rei.
Em um reino existem pelo menos duas classes de pessoas:
· O rei à que governa o reino e de quem é o reino.
· Os súditos à que vivem no reino, obedecem e se sujeitam a autoridade do rei.
Sempre existem estas duas classes de pessoas, pois não pode haver reino sem rei, nem rei sem súditos.
Todas as pessoas estão em um desses dois reinos ou no reino das trevas ou no reino da luz. Não existe meio termo.
Toda pessoa desde quando nasce, está em que reino ?
à No reino das trevas.
Por que ?
à Por causa da Independência decretada por Adão. Por causa disso a natureza humana desde Adão até hoje está em pecado. ( reino das trevas )
O pecado ( independência do homem ) faz com que ele não se submeta ao governo de Deus e viva segundo a própria vontade.
Jz 21:25
“Naqueles dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos”.
Quem governava era Deus, mas se o povo não se submetesse a Ele não havia paz.
Ef 2:1-9
“Ele vos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos de desobediência, entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus, para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, pela sua bondade para conosco em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé e isso não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie”.
Este é o relato da historia de todo homem que nasce de novo.
· Estando nós mortos nos nosso delitos e pecados
· Segundo o curso deste mundo
· Segundo o príncipe das potestades do ar
· Filhos da desobediência
· Filhos da ira
Jesus é quem opera em nós a mudança de reino.
· Só Ele é capaz de fazer esta obra.
· Não conseguimos por sacrifício
· Nem por boas obras
· Mas pela Graça , mediante a Fé
Ele nos libertou do império das trevas. Fomos tirados de um reino e colocados em outro.
Ø Conversão : Mudança de governo.
O Reino de Deus não é o céu, não é a outra vida. O Reino de Deus começa quando nós cremos em Jesus.
Reino decorativo
Ex.: Inglaterra - rainha Elizabete
Ela recebe atenção de todos, participa de muitas festas, é procurada pela imprensa, aparece nos noticiários e jornais, vive no maior luxo e com toda mordomia. Mas ela não manda nada, não governa nada. Existe um 1o ministro , parlamento e as câmaras que realmente governam a Inglaterra.
Ela reina, mas não governa. É uma figura decorativa.
A Igreja de um modo geral se tornou uma Inglaterra espiritual. Todos concordam que Jesus é rei, que ele reina, mas não se submetem ao seu governo.
Todos dizem que ele é rei : as músicas, os hinos, as orações, os pastores, os padres, o povo. Mas ele governa ?
Se olharmos para isso vemos que ele reina, mas não governa a vida de determinadas pessoas. Por isso a Igreja tem estado longe do propósito de Deus.
Jesus reina e governa de fato.
Sl 2:1-9
“Por que se amotinam as nações, e os povos tramam em vão? Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos conspiram contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas. Aquele que está sentado nos céus se rirá; o Senhor zombará deles. Então lhes falará na sua ira, e no seu furor os confundirá, dizendo: Eu tenho estabelecido o meu Rei sobre Sião, meu santo monte. Falarei do decreto do Senhor; ele me disse: Tu és meu Filho, hoje te gerei. Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e as extremidades da terra por possessão. Tu os quebrarás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro”.
Ex.: Gorbachov : quando assumiu o poder disse “Nem Jesus Cristo separa a União Soviética”. Meses depois ela já estava toda separada e abalada.
( John Lennon , Titanic )
O fato das pessoas não se submeterem a Ele não significa que Ele perdeu a autoridade, ou que não tem poder. Todos que não o obedecem sofrem as conseqüências.
As características de cada reino
Cada reino tem a sua lei
Qual a lei do reino das trevas ?
Ef 2:3
“Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais”.
Ø Viva como quiser
· Eu não tenho que dar satisfação para ninguém
· Ninguém manda no meu nariz
· Eu sou dono da minha vida
· Faço o que me der na telha.
Ex.: Navio furado - comandante : Satanás
Mesmo na Igreja muitas pessoas depois de convertidas acham que são donas de suas vidas e continuam teimando em viver como pensam e acham - ACHOLOGIA.
Mt 7:21-23 - “Nem todo que me diz Senhor, Senhor...”
( Ex.: 3 grupos - alegres , tristes e perplexos )
Qual a lei do reino da Luz ?
Ø Viva como Jesus quer.
· Submissão a Jesus
· Obedecer sempre
· Não quando for conveniente.
Cada reino tem seu idioma
Pelo idioma podemos detectar a nacionalidade das pessoas ( japonês, alemão, grego, português ).
O idioma que falamos evidencia a que reino nos pertencemos.
Se pudéssemos fazer uma excursão até o inferno, o que ouviríamos:
· Choro
· Ranger de dentes
· Gemidos ( Obs O diabo não está no inferno, mas vai para lá. )
· Reclamações
· Murmurações ( maledicências )
Nossa maneira de falar mostra quem está reinando em nosso coração.
Lc 6:45 “pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca”.
Ex.: Ponto de ônibus, fila de banco, orelhão. - isso é contagioso.
Qual é o idioma do reino das trevas ?
Ø A Murmuração
Qual o idioma do reino da luz ?
Ø O Louvor
Louvor não significa cânticos ou música. A música é apenas uma maneira de se expressar o louvor.
Ø Louvor é uma atitude interior de contentamento.
Ex.: Reuniões com cânticos - chuva, sinal vermelho, pneu furado .
( Xingar não enche pneu. )
Crentes da fronteira - Louvormuração ( semelhante ao portunhol )
Se pudéssemos medir a espiritualidade de uma pessoa, ela seria proporcional a sua gratidão.
Ef 5:20
“Sempre dando graças por tudo a Deus, o Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo”.
I Ts 5:18
“Em tudo dai graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”.
Rm 8:28
“E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”.
Cada reino tem sua bandeira
As cores e o disposição das cores identificam a nação. Normalmente não tem palavras, elas não fazem falta.
Ex.: Japão , Brasil ( única que tem algo escrito )
Ø A bandeira é algo que se vê
Qual é a bandeira do reino da luz ? O que Jesus disse que nos identificaria ?
Jo 13:34-35
“Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros”.
Ø O Amor
Jesus não disse que a Igreja seria conhecida pelo tipo de roupa, tipo de cabelo, lugar que se reúne, etc. mas sim pelo amor.
Mesmo os escritores e historiadores pagãos dizem:
“Quando você vê duas pessoas juntas que nunca se viram antes mas se amam, ali estão dois cristãos”.
Ct 2:4
“Levou-me à sala do banquete, e o sua bandeira sobre mim era o amor”.
A Igreja falando a Cristo, o noivo.
Qual é a bandeira do reino das trevas ?
Ø O Egoísmo.
· Tudo girando em torno do EU.
· Atenção voltada para mim.
· Tudo converge para mim.
· EU sou o centro de tudo.
A Nova Era prega : você é um deus.
Ø O Amor não é uma opção, uma exortação ou um conselho de Deus. É um mandamento.
Características Reino das Trevas Reino da Luz Referências
Rei Satanás Jesus Mt 25:34
Lei Viva como quiser Viva como Jesus quer Mt 7:21
Idioma Murmuração Louvor I Ts 5:18
Bandeira Egoísmo Amor Jo 13:34-35
Em que reino você está ?
Podemos usar um filtro : A Palavra de Deus.
I Jo 2:9-11
“Aquele que diz estar na luz, e odeia a seu irmão, até agora está nas trevas. Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há tropeço. Mas aquele que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas, e não sabe para onde vai; porque as trevas lhe cegaram os olhos”.
Odiar à Aborrecer à Amar menos à por em segundo lugar.
I Jo 3:10
“Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem o que não ama a seu irmão”.
I Jo 3:14
“Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama permanece na morte”.
Deve haver o amor. ( Não basta não odiar )
Se dissermos que não temos nada com o irmão não temos amor.
Ø Eu sei que pertenço ao reino de Deus porque amo a meus irmãos.
A quem devo amar
· Amar os irmãos Jo 13:34-35
· Amar o próximo Mc 12:32-33
· Amar os inimigos Mt 5:44
O mundo não sabe distinguir o amor.
· Amor não é sexo
· Amor não é sentimento.
I Jo 3:16
“Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e nós devemos dar a vida pelos irmãos”
( comparar com Jo 3:16 )
I Jo 3:18
“Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obras e em verdade”.
Amor pratico
O amor não vem por você ficar orando.( dobrar o joelho e ficar orando : me dá amor, me dá amor… )
· Vem pelo obedecer
· Obedecer a palavra de Deus
· Não é sentimento, é prática
· Agir com fé
( Ex.: Se um irmão passa e não me cumprimenta ou não vê, mesmo assim eu sei que ele me ama. )
Ø No reino de Deus não existe nenhuma palavra que diz que os outros tem que amar você. A palavra é AME. ( você é quem tem que amar )
A amor de Deus nos livra do espírito de suspeita
· Por que ele não me cumprimentou ?
· Estão falando de mim...
Ø A iniciativa de amar deve partir de nós
O nosso amor deve ser prático, demonstrado através do nosso agir, falar, ouvir. Pelo fato de termos recebido e experimentado do amor de Cristo, somos capacitados a amar como Ele. (Ex.: A mulher que conheceu o carrasco de seus pais )
O amor de Cristo nos capacita a amarmos as pessoas. Mesmo em situações difíceis e em casos complicados devemos amar as pessoas envolvidas, não importando se o pivô da situação sou eu se é o outro.
Ø Quando eu abraço um irmão e digo : “Eu te amo” . Eu estou dando a ele o direito de me magoar. ( o amor sempre perdoa. )
Ø Quando somos transportados do reino das trevas para o reino da luz apagam-se os holofotes que estavam acesos sobre nós e passamos a nos concentrar no Senhor e nas outras pessoas.
Rm 14:17
“Porque o reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e na alegria no Espírito Santo”.
Cl 1:12-13
“Dando graças ao Pai que vos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz, e que nos tirou do império das trevas, e nos transportou para o reino do seu Filho amado”.
Existem 2 reinos :
· O Reino das Trevas
· O Reino da Luz
O que é um reino ?
Ø É um estado ou pais governado por um rei.
Em um reino existem pelo menos duas classes de pessoas:
· O rei à que governa o reino e de quem é o reino.
· Os súditos à que vivem no reino, obedecem e se sujeitam a autoridade do rei.
Sempre existem estas duas classes de pessoas, pois não pode haver reino sem rei, nem rei sem súditos.
Todas as pessoas estão em um desses dois reinos ou no reino das trevas ou no reino da luz. Não existe meio termo.
Toda pessoa desde quando nasce, está em que reino ?
à No reino das trevas.
Por que ?
à Por causa da Independência decretada por Adão. Por causa disso a natureza humana desde Adão até hoje está em pecado. ( reino das trevas )
O pecado ( independência do homem ) faz com que ele não se submeta ao governo de Deus e viva segundo a própria vontade.
Jz 21:25
“Naqueles dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos”.
Quem governava era Deus, mas se o povo não se submetesse a Ele não havia paz.
Ef 2:1-9
“Ele vos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos de desobediência, entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus, para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, pela sua bondade para conosco em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé e isso não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie”.
Este é o relato da historia de todo homem que nasce de novo.
· Estando nós mortos nos nosso delitos e pecados
· Segundo o curso deste mundo
· Segundo o príncipe das potestades do ar
· Filhos da desobediência
· Filhos da ira
Jesus é quem opera em nós a mudança de reino.
· Só Ele é capaz de fazer esta obra.
· Não conseguimos por sacrifício
· Nem por boas obras
· Mas pela Graça , mediante a Fé
Ele nos libertou do império das trevas. Fomos tirados de um reino e colocados em outro.
Ø Conversão : Mudança de governo.
O Reino de Deus não é o céu, não é a outra vida. O Reino de Deus começa quando nós cremos em Jesus.
Reino decorativo
Ex.: Inglaterra - rainha Elizabete
Ela recebe atenção de todos, participa de muitas festas, é procurada pela imprensa, aparece nos noticiários e jornais, vive no maior luxo e com toda mordomia. Mas ela não manda nada, não governa nada. Existe um 1o ministro , parlamento e as câmaras que realmente governam a Inglaterra.
Ela reina, mas não governa. É uma figura decorativa.
A Igreja de um modo geral se tornou uma Inglaterra espiritual. Todos concordam que Jesus é rei, que ele reina, mas não se submetem ao seu governo.
Todos dizem que ele é rei : as músicas, os hinos, as orações, os pastores, os padres, o povo. Mas ele governa ?
Se olharmos para isso vemos que ele reina, mas não governa a vida de determinadas pessoas. Por isso a Igreja tem estado longe do propósito de Deus.
Jesus reina e governa de fato.
Sl 2:1-9
“Por que se amotinam as nações, e os povos tramam em vão? Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos conspiram contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas. Aquele que está sentado nos céus se rirá; o Senhor zombará deles. Então lhes falará na sua ira, e no seu furor os confundirá, dizendo: Eu tenho estabelecido o meu Rei sobre Sião, meu santo monte. Falarei do decreto do Senhor; ele me disse: Tu és meu Filho, hoje te gerei. Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e as extremidades da terra por possessão. Tu os quebrarás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro”.
Ex.: Gorbachov : quando assumiu o poder disse “Nem Jesus Cristo separa a União Soviética”. Meses depois ela já estava toda separada e abalada.
( John Lennon , Titanic )
O fato das pessoas não se submeterem a Ele não significa que Ele perdeu a autoridade, ou que não tem poder. Todos que não o obedecem sofrem as conseqüências.
As características de cada reino
Cada reino tem a sua lei
Qual a lei do reino das trevas ?
Ef 2:3
“Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais”.
Ø Viva como quiser
· Eu não tenho que dar satisfação para ninguém
· Ninguém manda no meu nariz
· Eu sou dono da minha vida
· Faço o que me der na telha.
Ex.: Navio furado - comandante : Satanás
Mesmo na Igreja muitas pessoas depois de convertidas acham que são donas de suas vidas e continuam teimando em viver como pensam e acham - ACHOLOGIA.
Mt 7:21-23 - “Nem todo que me diz Senhor, Senhor...”
( Ex.: 3 grupos - alegres , tristes e perplexos )
Qual a lei do reino da Luz ?
Ø Viva como Jesus quer.
· Submissão a Jesus
· Obedecer sempre
· Não quando for conveniente.
Cada reino tem seu idioma
Pelo idioma podemos detectar a nacionalidade das pessoas ( japonês, alemão, grego, português ).
O idioma que falamos evidencia a que reino nos pertencemos.
Se pudéssemos fazer uma excursão até o inferno, o que ouviríamos:
· Choro
· Ranger de dentes
· Gemidos ( Obs O diabo não está no inferno, mas vai para lá. )
· Reclamações
· Murmurações ( maledicências )
Nossa maneira de falar mostra quem está reinando em nosso coração.
Lc 6:45 “pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca”.
Ex.: Ponto de ônibus, fila de banco, orelhão. - isso é contagioso.
Qual é o idioma do reino das trevas ?
Ø A Murmuração
Qual o idioma do reino da luz ?
Ø O Louvor
Louvor não significa cânticos ou música. A música é apenas uma maneira de se expressar o louvor.
Ø Louvor é uma atitude interior de contentamento.
Ex.: Reuniões com cânticos - chuva, sinal vermelho, pneu furado .
( Xingar não enche pneu. )
Crentes da fronteira - Louvormuração ( semelhante ao portunhol )
Se pudéssemos medir a espiritualidade de uma pessoa, ela seria proporcional a sua gratidão.
Ef 5:20
“Sempre dando graças por tudo a Deus, o Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo”.
I Ts 5:18
“Em tudo dai graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”.
Rm 8:28
“E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”.
Cada reino tem sua bandeira
As cores e o disposição das cores identificam a nação. Normalmente não tem palavras, elas não fazem falta.
Ex.: Japão , Brasil ( única que tem algo escrito )
Ø A bandeira é algo que se vê
Qual é a bandeira do reino da luz ? O que Jesus disse que nos identificaria ?
Jo 13:34-35
“Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros”.
Ø O Amor
Jesus não disse que a Igreja seria conhecida pelo tipo de roupa, tipo de cabelo, lugar que se reúne, etc. mas sim pelo amor.
Mesmo os escritores e historiadores pagãos dizem:
“Quando você vê duas pessoas juntas que nunca se viram antes mas se amam, ali estão dois cristãos”.
Ct 2:4
“Levou-me à sala do banquete, e o sua bandeira sobre mim era o amor”.
A Igreja falando a Cristo, o noivo.
Qual é a bandeira do reino das trevas ?
Ø O Egoísmo.
· Tudo girando em torno do EU.
· Atenção voltada para mim.
· Tudo converge para mim.
· EU sou o centro de tudo.
A Nova Era prega : você é um deus.
Ø O Amor não é uma opção, uma exortação ou um conselho de Deus. É um mandamento.
Características Reino das Trevas Reino da Luz Referências
Rei Satanás Jesus Mt 25:34
Lei Viva como quiser Viva como Jesus quer Mt 7:21
Idioma Murmuração Louvor I Ts 5:18
Bandeira Egoísmo Amor Jo 13:34-35
Em que reino você está ?
Podemos usar um filtro : A Palavra de Deus.
I Jo 2:9-11
“Aquele que diz estar na luz, e odeia a seu irmão, até agora está nas trevas. Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há tropeço. Mas aquele que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas, e não sabe para onde vai; porque as trevas lhe cegaram os olhos”.
Odiar à Aborrecer à Amar menos à por em segundo lugar.
I Jo 3:10
“Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem o que não ama a seu irmão”.
I Jo 3:14
“Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama permanece na morte”.
Deve haver o amor. ( Não basta não odiar )
Se dissermos que não temos nada com o irmão não temos amor.
Ø Eu sei que pertenço ao reino de Deus porque amo a meus irmãos.
A quem devo amar
· Amar os irmãos Jo 13:34-35
· Amar o próximo Mc 12:32-33
· Amar os inimigos Mt 5:44
O mundo não sabe distinguir o amor.
· Amor não é sexo
· Amor não é sentimento.
I Jo 3:16
“Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e nós devemos dar a vida pelos irmãos”
( comparar com Jo 3:16 )
I Jo 3:18
“Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obras e em verdade”.
Amor pratico
O amor não vem por você ficar orando.( dobrar o joelho e ficar orando : me dá amor, me dá amor… )
· Vem pelo obedecer
· Obedecer a palavra de Deus
· Não é sentimento, é prática
· Agir com fé
( Ex.: Se um irmão passa e não me cumprimenta ou não vê, mesmo assim eu sei que ele me ama. )
Ø No reino de Deus não existe nenhuma palavra que diz que os outros tem que amar você. A palavra é AME. ( você é quem tem que amar )
A amor de Deus nos livra do espírito de suspeita
· Por que ele não me cumprimentou ?
· Estão falando de mim...
Ø A iniciativa de amar deve partir de nós
O nosso amor deve ser prático, demonstrado através do nosso agir, falar, ouvir. Pelo fato de termos recebido e experimentado do amor de Cristo, somos capacitados a amar como Ele. (Ex.: A mulher que conheceu o carrasco de seus pais )
O amor de Cristo nos capacita a amarmos as pessoas. Mesmo em situações difíceis e em casos complicados devemos amar as pessoas envolvidas, não importando se o pivô da situação sou eu se é o outro.
Ø Quando eu abraço um irmão e digo : “Eu te amo” . Eu estou dando a ele o direito de me magoar. ( o amor sempre perdoa. )
Ø Quando somos transportados do reino das trevas para o reino da luz apagam-se os holofotes que estavam acesos sobre nós e passamos a nos concentrar no Senhor e nas outras pessoas.
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