O Tema de Jesus: O Evangelho do Reino
Abramos nossas bíblias em Marcos 1:14-15
"...veio Jesus a Galiléia pregando o evangelho do reino de Deus, dizendo: o tempo está cumprido e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho."
Que quer dizer a palavra evangelho? Boas notícias. E qual é a boa notícia? A boa notícia do reino de Deus. Esta foi sua primeira mensagem. E diz Galiléia, o que significa que, mas do que sua primeira mensagem, foi um resumo daquela primeira etapa de seu ministério. Ele veio pregando o Reino de Deus, e dizia o seguinte: "O tempo está cumprido..." Chegou a hora! O Reino de Deus chegou , creiam nesta boa notícia e mudem de atitude. Creiam no que estou dizendo, o Reino de Deus chegou. Que boa notícia! Este Reino havia se afastado por causa do pecado do homem. Adão e Eva quando pecaram, foram expulsos desse Reino de Deus. Agora o reino de deus é chegado; " arrependei-vos e crede nesta boa notícia que lhes dou..."
Vejamos agora Lucas 4:42-43
"E, sendo já dia, saiu, e foi para um lugar deserto; e a multidão o procurava, e chegou junto dele; e o detinham, para que não se ausentasse deles. Ele, porém, lhes disse: Também é necessário que eu anuncie a outras cidades o evangelho do reino de Deus; porque para isso fui enviado."
Jesus anunciava o evangelho do Reino de Deus, para isso tinha sido enviado. Quer dizer que o tema de Jesus não só naquelas cidades da Galiléia, mas em todas as cidades, Ele tinha vindo para enunciar o evangelho do Reino de Deus.
Vamos a Lucas 8:1
"E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele"
É interessante que em todas as cidades e aldeias, o tema de Cristo, o tema de sua pregação era o Reino de Deus. E os doze iam com ele, viam que em uma cidade, e em outra, e em outra, sempre falava o mesmo.
Lucas 9:1-2 "E, convocando os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios, para curarem enfermidades. E enviou-os a pregar o reino de Deus, e a curar os enfermos"
Não lhes enviou para pregar cura, lhes enviou para pregar o Reino de Deus e a cura os enfermos, sinais do Reino acompanham a Palavra do Reino. Isso é o que ele os mandou fazer. Claro, eles, seguindo a Cristo, em todas as cidades falava sobre o Reino, não é preciso ser muito erudito para aprender. Se em todos os lugares ele pregava o mesmo, eles aprenderam assim, vendo que ele pregava sempre as mesmas coisas, agora, tinham que pregar o mesmo. E expressamente a passagem diz: "Enviou-os a pregar o Reino".
Lucas 10:1;8-9 "E depois disto designou o Senhor ainda outros setenta, e mandou-os adiante da sua face, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir... E, em qualquer cidade em que entrardes, e vos receberem, comam do que vos for oferecido. E curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: É chegado a vós o reino de Deus."
Jesus, os doze, os setenta, em toda parte há um só tema. Tinham que dizer e pregar o que Jesus pregava. E assim, podemos seguir percorrendo todos os evangelhos. Porém quero mostrar mais um versículo de Lucas, que é um resumo do ministério de Cristo, e de Cristo em diante.
Vamos ver Lucas 16:16
"A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem se esforça para entrar nele."
Aqui é Jesus mesmo que faz um resumo de todo o Velho Testamento, e diz: "A lei e os profetas duram até João", João o Batista, o último dos profetas. Desde então qual é o tema? O reino de Deus é anunciado e todo homem se esforça para entrar nele. Assim, aqui temos um resumo de Cristo mesmo dizendo que desde Ele em diante, o tema da mensagem é o Reino de Deus.
Filipenses 2:5
"De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus." Fil 2:5
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domingo, 17 de outubro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
DIVORCIO
DIVÓRCIO
Jorge Himitian
INTRODUÇÃO: O amor de Deus é muito grande por todos os homens (João 3:16), mas a Sua palavra é imutável “... Eu velo sobre minha palavra para a cumprir” Jeremias 1:12; “Céus e terra poderão passar, mas as minhas palavras não passarão” Mateus 24:35; Disse Jesus: “Errais não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” Mateus 22:29; e ainda: “Examinais as Escrituras...” João 5:39.
Mais do que nunca o Senhor quer restaurar Sua palavra na vida do Seu povo e na terra. Tudo o que cremos e fazemos precisa estar de acordo com a palavra de Deus, ela é a base da nossa fé, aliás, “a fé vem pelo ouvir, e ouvir a palavra de Deus” Romanos10:17.
Há muitos assuntos polêmicos com os quais não queremos nos envolver, ou por ignorarmos ou por covardia de termos que encarar a verdade. O assunto “divórcio” é um desses. Melhor é deixarmos de lado do que levantarmos o problema e depois termos nossa cabeça colocada a prêmio. Embora pareça complicado, mas por outro lado é simples pois é só lermos o que a palavra de Deus nos fala acerca do assunto. Antes, precisamos ter em mente, alguns pontos básicos:
1. Devemos ler tudo o que a Bíblia diz sobre o assunto;
2. Não devemos interpretar o que a bíblia diz, baseado nos casos existentes. A palavra de Deus é absoluta, os casos se encaixam no que ela diz e não o contrário;
3. Não interpretarmos nada fora de contexto;
4. Os textos claros dão luz ao textos obscuros;
5. Primeiro devemos analisar os textos claros que não requerem interpretação e depois partirmos para aqueles que geram polêmicas.
Antes de lermos os textos bíblicos que falam do assunto, vamos entender o que é casamento para Deus:
1. É uma instituição divina e não humana. Foi Deus quem criou o casamento segundo Gênesis 1:26-28;
2. É sagrado e indissolúvel. Gn 2:18-25, destacamos o verso 24: “Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” “De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem”. Mt 19:6,11 “A mulher está ligada ao marido enquanto ele viver, contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor” I Co 7:39
3. É uma decisão voluntária de ambos. I Co 7:1-9
4. Pacto mútuo: É a vontade comprometida de ambas as partes. Malaquias 2:14-16
5. Relação sexual. Gênesis 1:28
6. Ato público – Familiares, amigos, parentes presenciaram o ato como testemunhas.
LEITURA DOS TEXTOS
Primeiro leremos os textos claros que não necessitam de interpretação:
I-Marcos 10:1-12 “Quem repudiar sua mulher e casar com outra, comete adultério contra aquela. E se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério”. O texto é claro em dizer que quem repudia e casa novamente comete adultério. Adultério: Relação sexual entre pessoas casadas.
II-Lucas 16:18 “Quem repudiar sua mulher e casar com outra, comete adultério; e o que casa com a repudiada pelo marido, também comete adultério”. Está claro que quem casa com a repudiada comete adultério. No caso ela seria chamada “a parte inocente”.
III-Romanos 7:2,3 “Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o marido morrer, desobrigada ficará da lei conjugal. De sorte que será considerada adultera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei, e não será adúltera se contrair novas núpcias”. Está claro que somente a morte desfaz o casamento. I Co 7:39 “A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor”.
IV-I Coríntios 7:10-24 “Ora, aos casados, ordeno, não eu mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido (se, porém, ela vier a se separar-se, que não se case, ou que reconcilie com seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher”. Nos versos 12 a 15, lemos que se o cônjuge incrédulo quiser se apartar, que aparte, nesse caso o outro fica livre, mas em momento algum diz que para se casar de novo, pois seria uma contradição já que nos versos 10 e 11 diz para não se apartar, e se porventura isso ocorrer, deve haver reconciliação.
EXCEÇÃO DE MATEUS
Quando lemos Mateus 5:31,32 e 19:3-12, parece que há uma exceção nesses dois textos e que Mateus foi contra Marcos, Lucas e Paulo. A igreja evangélica tem se apoiado nesses textos para dizer que existe uma exceção e essa é para a parte inocente. Parte inocente é aquele cônjuge que nada fez, seu parceiro foi quem adulterou, então nesse caso, ele pode se separar e casar de novo. Lucas , como já lemos, responde a essa questão: “... e aquele que casa com a mulher repudiada pelo marido, também comete adultério”. Lc 16:18b
Bem, analisemos o texto, para vermos se de fato as coisas são assim e se há uma contradição entre os apóstolos:
1. Pergunta dos fariseus: “É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo?” Os fariseus estavam experimentando Jesus acerca da sua posição, pois eles eram divididos por duas escolas; SHAMMAI – O divórcio só era permitido em caso de infidelidade conjugal; HILLEL – Permitiam o divórcio quase que por qualquer capricho do marido.
2. Resposta de Jesus: “Não tendes lido que o criador desde o princípio os fez homem e mulher, e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, tornando-os os dois uma só carne? De modo que já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”. Podemos perceber, que de fato, Jesus não respondeu a pergunta deles, mas falou do princípio do casamento estabelecido pelo Pai. Foi enfático e muito claro.
3. Replica dos fariseus: “Por que mandou Moisés dar carta de divórcio e repudiar?” Os Fariseus lançaram mão de Moisés. Aqui devemos dar uma parada e irmos ver o que disse Moisés e qual era a permissão dada para o repúdio. Deuteronômio 22:13-24; 24:1-4. Lendo os textos, encontramos o único motivo pelo qual Moisés permitiu lavrar carta de divórcio: falta de virgindade, ou seja fornicação. Leia Mateus 1:18-25 – ressaltamos aqui o motivo pelo qual José queria abandonar Maria; ela estava grávida e o filho não era dele. Decidiu fugir secretamente para não prejudicá-la, até que o anjo lhe apareceu em sonho dizendo que o que estava sendo gerado nela era fruto do Espírito Santo.
4. Resposta de Jesus: “Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres; entretanto não foi assim desde o princípio”. Dureza de coração era falta de perdão para com aquela que não era virgem. Novamente Jesus fala do princípio, referindo ao que Ele já havia dito anteriormente nos versos 4 a 6.
5. Baseado no verso 9 é que vem a suposta exceção. Jesus disse: “Eu, porém, vos digo: Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra, comete adultério [ e o que casar com a repudiada comete adultério].” Esse verso, por causa das várias traduções existentes, confunde a muitos em sua interpretação. No grego temos duas palavras distintas: PORNÉIA e MOICHEIA. Poderíamos traduzir assim: “Quem repudiar sua mulher. Não sendo por causa de PORNÉIA, e casar com outra. Comete MOICHEIA” A palavra PORNÉIA é um termo amplo. Qualquer relação ilícita (adultério, fornicação, incesto, prostituição, etc.). Enquanto que MOICHEIA é adultério. Vamos definir alguns termos para entendermos o que é relação sexual ilícita:
FORNICAÇÃO: Relação sexual entre duas pessoas solteiras;
PROSTITUIÇÃO: Relação sexual praticada como forma de ganho, comércio;
ADULTÉRIO: Infidelidade conjugal; sexo de uma pessoa casada com outra que não seja sua esposa(o);
INCESTO: Relação sexual entre pais e filhos;
Toda relação ilícita é PORNÉIA, mas MOICHEIA, só adultério. Vejamos então que no texto há um sofisma que queremos desfazê-lo: Jesus não deixou nenhuma exceção, pois onde há uma relação ilícita, tem que haver separação. Eis os casos:
· Solteiros: Ambos estão em fornicação, logo tem que haver separação;
· Um dos dois é casado e o outro solteiro: Devem se separar, o solteiro é livre e o casado ou se reconcilia com a esposa ou fica só;
· Os dois são casados: nesse caso os dois estão em adultério. Devem se separar, ficam só ou se reconciliam com os antigos cônjuges.
OUTRAS TRADUÇÕES DE MATEUS 19:9
“Ora, eu vos digo: quem despede a sua mulher – fora o caso de união ilícita – e se casar com outra comete adultério.” Novo Testamento – Tradução Oficial da CNBB, ed. Abril de 1997.
“Qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de adultério, e casar com outra, comete adultério”. Tradução Corrigida
“Ora, eu vos declaro que todo aquele, que rejeita sua mulher, exceto no caso de matrimônio falso, e esposa uma outra, comete adultério. E aquele que esposa uma mulher rejeitada, comete também adultério”. (Versão dos Monges de Maredsous – Bélgica)
“Eu lhes digo que todo que se divorciar de sua esposa, exceto por imoralidade sexual, e casar com outra, comete adultério; estará cometendo adultério”. (NVI)
NOTA: Não podemos interpretar as Escrituras em função dos casos existentes e sim, entendermos o que dizem as Escrituras e depois aplicá-la a cada caso.
APLICAÇÃO PRÁTICA NO NOVO TESTAMENTO
Normalmente, quando lemos as Escrituras e entendemos que o divórcio nunca fez parte do propósito de Deus e que devemos ter coragem para aplicar essa palavra, nosso coração fica como que inseguro pois pensamos: Não é possível que deva ser assim, Deus é amor e não faria isso com ninguém. Na verdade, não se trata de Deus ser insensível, mas a independência do homem levou-o a praticas avessas a vontade de Deus e agora ele deve se arrepender, lembrando que arrependimento é mudança de atitude. Quando alguém se converte pregamos que ele deve mudar de atitude em tudo; se mentia não deve mentir mais, se era desonesto não deve ser mais, etc... e porque o adultero não tem que mudar também? Só porque o homem anulou seu compromisso de casamento e casou-o novamente? O que está em pauta não diz respeito ao homem, mas a Deus, pois foi Ele quem estabeleceu o casamento e a família com princípios claros. O que o homem fez com esses princípios desprezando-os, não devemos levar em conta.
Então agora devemos desfazer essa família? Quando entendemos o que é família para Deus, vemos que o segundo matrimonio valor algum tem para Ele, não se trata de uma nova família, mas uma solução humana, na tentativa de reparar um erro, o divórcio, e querer a aceitação do próprio Deus. Pois Jesus disse: “De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.” Mateus 19:6 Em Malaquias lemos: “Portanto cuidais de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. Por que o senhor Deus de Israel diz que odeia o repúdio...” Malaquias 2:15,16
Outra pergunta: Mas e se ele(a) fez isso no tempo de ignorância? Não conhecia a Jesus. Tudo agora se fez novo segundo, II Co 5:17. Podemos responder com uma outras perguntas: A ignorância é motivo para que o pecado seja perdoado? O tempo esquece o pecado? Ou tem poder de apagá-lo? Se isso for verdade, o melhor é não pregarmos o evangelho, pois se as pessoas forem ignorantes com respeito a salvação elas nao podem serem salvas. A ignorância salvará alguém? A verdade é que usamos esses argumentos para justificarmos nossa falta de coragem de encararmos a verdade contida nas Escrituras.
Vejamos como João Batista aplicou essa verdade: Marcos 6:14-29 Seria bom ressaltarmos alguns versos: “Porque Herodes, por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe, porquanto Herodes se casara com ela, mandara prender a João e atá-lo no cárcere. Pois João lhe dizia: Não te é lícito possuir a mulher de teu irmão.” Esse texto, relata a aplicação da verdade ensinada por Jesus, embora isso tenha custado a cabeça de João Batista apesar de que Herodes o ouvia de boa mente, mas nem havia se convertido. Marcos 6:20.
Herodias, era mulher de Filipe, e Filipe era irmão de Herodes; Herodes casou-se com ela. Por que Herodes pode casar-se com ela? Porque certamente ela se divorciara de seu marido – Filipe, o irmão de Herodes.
Bem se ela se divorciou, anulou seu primeiro compromisso e estava casada com Herodes, por que João disse a ele: “Não te é lícito possuir a mulher de teu irmão”? Isso quer dizer que aos olhos de Deus o que valia era o primeiro matrimônio, pois “... o que Deus uniu não o separe o homem”. É bom lembrar que Herodes nem era convertido, ele apenas estava ouvindo o evangelho de “bom grado”.
João foi implacável, pois para ele, os princípios de Deus com respeito à família, eram claros, e se Herodes queria se arrepender, ele teria que mudar de atitude, pois arrependimento é mudança de atitude.
Isso nos parece muito rude, mas o humanismo não pode influenciar e mudar a palavra de Deus. O humanismo é quando interpretamos as Escrituras para favorecer o homem e suas necessidades, como se Deus existisse em função do homem e não o contrário. A criatura se torna centro e sua vontade mais importante, do que a próprio Deus.
REAÇÃO DOS DISCÍPULOS
Quando Jesus terminou de falar sobre o divórcio, foi tão serio o que Ele falara que os discípulos disseram: “Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar.” Mateus 19:10 Se Jesus, permitira uma exceção, por que os discípulos reagiram assim? Por que passou pela mente deles que melhor seria não casar? Eles entenderam o que Jesus disse claramente. O homem não tem autoridade para mudar o que Deus estabeleceu. O casamento não é o que a sociedade diz que é. Só pode dizer o que é o casamento quem O criou e Ele não muda Seus princípios. O princípio dito e repetido por Jesus é: “Não tendes lido que o Criador desde o princípio os fez homem e mulher, e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem.” Mateus 19:4-6
Nossa intenção, não é a de destruir famílias, nem tão pouco trazer condenação ou juízo àqueles que vivem nessa condição, ou dividir a igreja de Jesus, embora sabemos que se trata de um assunto polêmico com varias interpretações, mas alertá-los para o que diz as Escrituras. A sociedade evoluiu, mas Deus não mudou seus princípios.
Devemos orar e pedir ao Espírito Santo que nos dê entendimento das Escrituras e que nossos sentimentos não venham anulá-la ou sucumbi-la.
“Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.” I Co 6:9,10
Jorge Himitian
INTRODUÇÃO: O amor de Deus é muito grande por todos os homens (João 3:16), mas a Sua palavra é imutável “... Eu velo sobre minha palavra para a cumprir” Jeremias 1:12; “Céus e terra poderão passar, mas as minhas palavras não passarão” Mateus 24:35; Disse Jesus: “Errais não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” Mateus 22:29; e ainda: “Examinais as Escrituras...” João 5:39.
Mais do que nunca o Senhor quer restaurar Sua palavra na vida do Seu povo e na terra. Tudo o que cremos e fazemos precisa estar de acordo com a palavra de Deus, ela é a base da nossa fé, aliás, “a fé vem pelo ouvir, e ouvir a palavra de Deus” Romanos10:17.
Há muitos assuntos polêmicos com os quais não queremos nos envolver, ou por ignorarmos ou por covardia de termos que encarar a verdade. O assunto “divórcio” é um desses. Melhor é deixarmos de lado do que levantarmos o problema e depois termos nossa cabeça colocada a prêmio. Embora pareça complicado, mas por outro lado é simples pois é só lermos o que a palavra de Deus nos fala acerca do assunto. Antes, precisamos ter em mente, alguns pontos básicos:
1. Devemos ler tudo o que a Bíblia diz sobre o assunto;
2. Não devemos interpretar o que a bíblia diz, baseado nos casos existentes. A palavra de Deus é absoluta, os casos se encaixam no que ela diz e não o contrário;
3. Não interpretarmos nada fora de contexto;
4. Os textos claros dão luz ao textos obscuros;
5. Primeiro devemos analisar os textos claros que não requerem interpretação e depois partirmos para aqueles que geram polêmicas.
Antes de lermos os textos bíblicos que falam do assunto, vamos entender o que é casamento para Deus:
1. É uma instituição divina e não humana. Foi Deus quem criou o casamento segundo Gênesis 1:26-28;
2. É sagrado e indissolúvel. Gn 2:18-25, destacamos o verso 24: “Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” “De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem”. Mt 19:6,11 “A mulher está ligada ao marido enquanto ele viver, contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor” I Co 7:39
3. É uma decisão voluntária de ambos. I Co 7:1-9
4. Pacto mútuo: É a vontade comprometida de ambas as partes. Malaquias 2:14-16
5. Relação sexual. Gênesis 1:28
6. Ato público – Familiares, amigos, parentes presenciaram o ato como testemunhas.
LEITURA DOS TEXTOS
Primeiro leremos os textos claros que não necessitam de interpretação:
I-Marcos 10:1-12 “Quem repudiar sua mulher e casar com outra, comete adultério contra aquela. E se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério”. O texto é claro em dizer que quem repudia e casa novamente comete adultério. Adultério: Relação sexual entre pessoas casadas.
II-Lucas 16:18 “Quem repudiar sua mulher e casar com outra, comete adultério; e o que casa com a repudiada pelo marido, também comete adultério”. Está claro que quem casa com a repudiada comete adultério. No caso ela seria chamada “a parte inocente”.
III-Romanos 7:2,3 “Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o marido morrer, desobrigada ficará da lei conjugal. De sorte que será considerada adultera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei, e não será adúltera se contrair novas núpcias”. Está claro que somente a morte desfaz o casamento. I Co 7:39 “A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor”.
IV-I Coríntios 7:10-24 “Ora, aos casados, ordeno, não eu mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido (se, porém, ela vier a se separar-se, que não se case, ou que reconcilie com seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher”. Nos versos 12 a 15, lemos que se o cônjuge incrédulo quiser se apartar, que aparte, nesse caso o outro fica livre, mas em momento algum diz que para se casar de novo, pois seria uma contradição já que nos versos 10 e 11 diz para não se apartar, e se porventura isso ocorrer, deve haver reconciliação.
EXCEÇÃO DE MATEUS
Quando lemos Mateus 5:31,32 e 19:3-12, parece que há uma exceção nesses dois textos e que Mateus foi contra Marcos, Lucas e Paulo. A igreja evangélica tem se apoiado nesses textos para dizer que existe uma exceção e essa é para a parte inocente. Parte inocente é aquele cônjuge que nada fez, seu parceiro foi quem adulterou, então nesse caso, ele pode se separar e casar de novo. Lucas , como já lemos, responde a essa questão: “... e aquele que casa com a mulher repudiada pelo marido, também comete adultério”. Lc 16:18b
Bem, analisemos o texto, para vermos se de fato as coisas são assim e se há uma contradição entre os apóstolos:
1. Pergunta dos fariseus: “É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo?” Os fariseus estavam experimentando Jesus acerca da sua posição, pois eles eram divididos por duas escolas; SHAMMAI – O divórcio só era permitido em caso de infidelidade conjugal; HILLEL – Permitiam o divórcio quase que por qualquer capricho do marido.
2. Resposta de Jesus: “Não tendes lido que o criador desde o princípio os fez homem e mulher, e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, tornando-os os dois uma só carne? De modo que já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”. Podemos perceber, que de fato, Jesus não respondeu a pergunta deles, mas falou do princípio do casamento estabelecido pelo Pai. Foi enfático e muito claro.
3. Replica dos fariseus: “Por que mandou Moisés dar carta de divórcio e repudiar?” Os Fariseus lançaram mão de Moisés. Aqui devemos dar uma parada e irmos ver o que disse Moisés e qual era a permissão dada para o repúdio. Deuteronômio 22:13-24; 24:1-4. Lendo os textos, encontramos o único motivo pelo qual Moisés permitiu lavrar carta de divórcio: falta de virgindade, ou seja fornicação. Leia Mateus 1:18-25 – ressaltamos aqui o motivo pelo qual José queria abandonar Maria; ela estava grávida e o filho não era dele. Decidiu fugir secretamente para não prejudicá-la, até que o anjo lhe apareceu em sonho dizendo que o que estava sendo gerado nela era fruto do Espírito Santo.
4. Resposta de Jesus: “Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres; entretanto não foi assim desde o princípio”. Dureza de coração era falta de perdão para com aquela que não era virgem. Novamente Jesus fala do princípio, referindo ao que Ele já havia dito anteriormente nos versos 4 a 6.
5. Baseado no verso 9 é que vem a suposta exceção. Jesus disse: “Eu, porém, vos digo: Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra, comete adultério [ e o que casar com a repudiada comete adultério].” Esse verso, por causa das várias traduções existentes, confunde a muitos em sua interpretação. No grego temos duas palavras distintas: PORNÉIA e MOICHEIA. Poderíamos traduzir assim: “Quem repudiar sua mulher. Não sendo por causa de PORNÉIA, e casar com outra. Comete MOICHEIA” A palavra PORNÉIA é um termo amplo. Qualquer relação ilícita (adultério, fornicação, incesto, prostituição, etc.). Enquanto que MOICHEIA é adultério. Vamos definir alguns termos para entendermos o que é relação sexual ilícita:
FORNICAÇÃO: Relação sexual entre duas pessoas solteiras;
PROSTITUIÇÃO: Relação sexual praticada como forma de ganho, comércio;
ADULTÉRIO: Infidelidade conjugal; sexo de uma pessoa casada com outra que não seja sua esposa(o);
INCESTO: Relação sexual entre pais e filhos;
Toda relação ilícita é PORNÉIA, mas MOICHEIA, só adultério. Vejamos então que no texto há um sofisma que queremos desfazê-lo: Jesus não deixou nenhuma exceção, pois onde há uma relação ilícita, tem que haver separação. Eis os casos:
· Solteiros: Ambos estão em fornicação, logo tem que haver separação;
· Um dos dois é casado e o outro solteiro: Devem se separar, o solteiro é livre e o casado ou se reconcilia com a esposa ou fica só;
· Os dois são casados: nesse caso os dois estão em adultério. Devem se separar, ficam só ou se reconciliam com os antigos cônjuges.
OUTRAS TRADUÇÕES DE MATEUS 19:9
“Ora, eu vos digo: quem despede a sua mulher – fora o caso de união ilícita – e se casar com outra comete adultério.” Novo Testamento – Tradução Oficial da CNBB, ed. Abril de 1997.
“Qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de adultério, e casar com outra, comete adultério”. Tradução Corrigida
“Ora, eu vos declaro que todo aquele, que rejeita sua mulher, exceto no caso de matrimônio falso, e esposa uma outra, comete adultério. E aquele que esposa uma mulher rejeitada, comete também adultério”. (Versão dos Monges de Maredsous – Bélgica)
“Eu lhes digo que todo que se divorciar de sua esposa, exceto por imoralidade sexual, e casar com outra, comete adultério; estará cometendo adultério”. (NVI)
NOTA: Não podemos interpretar as Escrituras em função dos casos existentes e sim, entendermos o que dizem as Escrituras e depois aplicá-la a cada caso.
APLICAÇÃO PRÁTICA NO NOVO TESTAMENTO
Normalmente, quando lemos as Escrituras e entendemos que o divórcio nunca fez parte do propósito de Deus e que devemos ter coragem para aplicar essa palavra, nosso coração fica como que inseguro pois pensamos: Não é possível que deva ser assim, Deus é amor e não faria isso com ninguém. Na verdade, não se trata de Deus ser insensível, mas a independência do homem levou-o a praticas avessas a vontade de Deus e agora ele deve se arrepender, lembrando que arrependimento é mudança de atitude. Quando alguém se converte pregamos que ele deve mudar de atitude em tudo; se mentia não deve mentir mais, se era desonesto não deve ser mais, etc... e porque o adultero não tem que mudar também? Só porque o homem anulou seu compromisso de casamento e casou-o novamente? O que está em pauta não diz respeito ao homem, mas a Deus, pois foi Ele quem estabeleceu o casamento e a família com princípios claros. O que o homem fez com esses princípios desprezando-os, não devemos levar em conta.
Então agora devemos desfazer essa família? Quando entendemos o que é família para Deus, vemos que o segundo matrimonio valor algum tem para Ele, não se trata de uma nova família, mas uma solução humana, na tentativa de reparar um erro, o divórcio, e querer a aceitação do próprio Deus. Pois Jesus disse: “De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.” Mateus 19:6 Em Malaquias lemos: “Portanto cuidais de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. Por que o senhor Deus de Israel diz que odeia o repúdio...” Malaquias 2:15,16
Outra pergunta: Mas e se ele(a) fez isso no tempo de ignorância? Não conhecia a Jesus. Tudo agora se fez novo segundo, II Co 5:17. Podemos responder com uma outras perguntas: A ignorância é motivo para que o pecado seja perdoado? O tempo esquece o pecado? Ou tem poder de apagá-lo? Se isso for verdade, o melhor é não pregarmos o evangelho, pois se as pessoas forem ignorantes com respeito a salvação elas nao podem serem salvas. A ignorância salvará alguém? A verdade é que usamos esses argumentos para justificarmos nossa falta de coragem de encararmos a verdade contida nas Escrituras.
Vejamos como João Batista aplicou essa verdade: Marcos 6:14-29 Seria bom ressaltarmos alguns versos: “Porque Herodes, por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe, porquanto Herodes se casara com ela, mandara prender a João e atá-lo no cárcere. Pois João lhe dizia: Não te é lícito possuir a mulher de teu irmão.” Esse texto, relata a aplicação da verdade ensinada por Jesus, embora isso tenha custado a cabeça de João Batista apesar de que Herodes o ouvia de boa mente, mas nem havia se convertido. Marcos 6:20.
Herodias, era mulher de Filipe, e Filipe era irmão de Herodes; Herodes casou-se com ela. Por que Herodes pode casar-se com ela? Porque certamente ela se divorciara de seu marido – Filipe, o irmão de Herodes.
Bem se ela se divorciou, anulou seu primeiro compromisso e estava casada com Herodes, por que João disse a ele: “Não te é lícito possuir a mulher de teu irmão”? Isso quer dizer que aos olhos de Deus o que valia era o primeiro matrimônio, pois “... o que Deus uniu não o separe o homem”. É bom lembrar que Herodes nem era convertido, ele apenas estava ouvindo o evangelho de “bom grado”.
João foi implacável, pois para ele, os princípios de Deus com respeito à família, eram claros, e se Herodes queria se arrepender, ele teria que mudar de atitude, pois arrependimento é mudança de atitude.
Isso nos parece muito rude, mas o humanismo não pode influenciar e mudar a palavra de Deus. O humanismo é quando interpretamos as Escrituras para favorecer o homem e suas necessidades, como se Deus existisse em função do homem e não o contrário. A criatura se torna centro e sua vontade mais importante, do que a próprio Deus.
REAÇÃO DOS DISCÍPULOS
Quando Jesus terminou de falar sobre o divórcio, foi tão serio o que Ele falara que os discípulos disseram: “Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar.” Mateus 19:10 Se Jesus, permitira uma exceção, por que os discípulos reagiram assim? Por que passou pela mente deles que melhor seria não casar? Eles entenderam o que Jesus disse claramente. O homem não tem autoridade para mudar o que Deus estabeleceu. O casamento não é o que a sociedade diz que é. Só pode dizer o que é o casamento quem O criou e Ele não muda Seus princípios. O princípio dito e repetido por Jesus é: “Não tendes lido que o Criador desde o princípio os fez homem e mulher, e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem.” Mateus 19:4-6
Nossa intenção, não é a de destruir famílias, nem tão pouco trazer condenação ou juízo àqueles que vivem nessa condição, ou dividir a igreja de Jesus, embora sabemos que se trata de um assunto polêmico com varias interpretações, mas alertá-los para o que diz as Escrituras. A sociedade evoluiu, mas Deus não mudou seus princípios.
Devemos orar e pedir ao Espírito Santo que nos dê entendimento das Escrituras e que nossos sentimentos não venham anulá-la ou sucumbi-la.
“Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.” I Co 6:9,10
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Andar na Luz
ANDAR NA LUZ
“Vós sois a luz do mundo...” (Mt 5.14,16)
“Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis com luzeiros do mundo” (Fp 2.15).
INTRODUÇÃO
A igreja tem sido ludibriada em um ponto vital: O fato de ser corpo, onde um depende do outro. Satanás tem subtraído isto da igreja! Substituiu o fato e a verdade de que somos membros uns dos outros, pelo sofisma de que cada um de nós é um “salvo” (eu sou, tu és, ele é – então, nós somos salvos), e como salvos que somos, como bons cristãos que somos, devemos amar, buscar e servir uns aos outros. Mas isto não é verdade? Sim, é verdade! E qual o sofisma, então? É que aquilo que é uma verdade imutável e fruto da condição inalterável da igreja de ser corpo, passa a ser um dever cristão que podemos cumprir em maior ou menor escala.
Isto trás reflexos diretos e decisivos sobre a minha postura perante a igreja. Porque se eu creio que sou apenas mais um salvo, minha vida diz respeito só a Deus, meus pecados e erros ferem só a Deus, e minha confissão deve ser feita só a Deus.
Se porém, eu entendo que fui batizado, enxertado em um corpo (1Co 12.12,13,26,27), eu vou saber que a minha vida diz respeito à igreja que é o corpo de Cristo. Os meus pecados desonram a igreja e a minha confissão deve ser feita diretamente à igreja (1Co 10.16,17; 11.29).
Eu não estou só! Eu sou corpo! (1Co 12.14; Rm 12.5). A vida que tenho em Cristo é a vida da igreja; o Espírito que habita em mim é o Espírito que está na igreja. “Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo... E a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1Co 12.13). Eu sou enxertado no corpo de Cristo e posso beber do Espírito Santo. Aleluia! O Espírito Santo na Igreja é como o sangue no corpo humano: leva a mesma vida a todos os membros, está em todos os membros, mas não é propriedade particular de nenhum deles. Está no corpo. Se algum membro é desligado do corpo, morre e apodrece, porque perde a vida da qual era participante enquanto no corpo. O corpo, contudo, continua vivo (Ef 4.30; 1Ts 5.19; Hb 6.4-6). É assim na vida natural como é na espiritual.
Somos corpo (1Co 12.27) e não temos como nos ocultar dele – “Para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros com igual cuidado, em favor uns dos outros. De maneira que se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam” (1Co 12.25-26). Assim, se estamos bem o corpo sabe, se estamos mal o corpo também sabe.
Isto pode parecer muito abstrato. Como acontece na prática? O entendimento de que sou corpo e que dependo do mesmo, impede-me, proíbe-me de ocultar-me dele. A minha consciência leva-me a andar na luz, no temor do Senhor.
Vejamos, então, o que diz a Palavra sobre a necessidade de nos fazer conhecidos à igreja, ou seja, andar na luz.
ANDAR NA LUZ
“Se, porém, andarmos na luz, como Ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros e o sangue de Jesus, seu filho, nos purifica de todo pecado.”
... “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1Jo 1.5-9).
“E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em oculto o só referir é vergonha. Mas todas as cousas quando reprovadas pela luz, se tornam manifestas; porque tudo que se manifesta é luz.” (Ef 5.8-14).
“Pois todo aquele que pratica o mal, aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras. Quem pratica a verdade aproxima-se da luz a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” (Jo 3.19-21).
Os textos falam sobre confessar, revelar o que está oculto, escondido nas sombras, ou seja, manifestar. Andar na luz, portanto, é tornar-se manifesto, conhecido, mostrar-se tal como é, sem capa nem máscara. Não é algo místico, subjetivo e sem expressão prática do tipo: “Estou na bênção” ou “Estou na graça”. Não. Andar na luz, envolve decisão e confissão: exposição voluntária. É permitir que saibam o que eu fui e o que eu sou. O que fiz e o que faço. Não ter nada escondido na minha vida. No momento que ando na luz, a luz revela quem sou. Se estou em trevas não sabem quem sou e como estou, nem eu conheço a mim mesmo.
Jesus nada disse em oculto (Jo 18.20). Se somos discípulos de Cristo temos de ser iguais a Ele (1Jo 2.6). Todo verdadeiro discípulo de Jesus tem que ser capaz de dizer tudo o que tenha feito e dito na vida, para se tornar conhecido. “Quem procura esconder (ocultar, encobrir, deixar nas trevas) seus pecados, será sempre um fracasso. Quem confessa (revela, manifesta) e abandona será perdoado” (Pv 28.13, Bíblia Viva; compare 2Tm 3.7).
A.DE QUEM SE PODE ESCONDER O PECADO?
Duas perguntas são necessárias: 1) De quem esconder? 2) A quem confessar? A resposta que traduz a prática da grande maioria da igreja é: Se esconde de Deus e se confessa a Deus. Será que Deus precisa realmente que lhe revelemos alguma coisa? Será que existe alguma coisa que Ele não sabe? Vejamos:
Jr 16.17 Ninguém se esconde de Deus.
Sl 90.8 Os pecados ocultos sob os olhos de Deus.
Pv 15.11 Os corações descobertos aos olhos de Deus.
Jr 17.9-10 Deus prova os corações e os pensamentos.
Sl 44.21 Deus conhece os segredos dos corações.
Sl 139.1-12,23 Deus perscruta todo o homem.
Dn 2.22 Deus revela o escondido.
Hb 4.13 Tudo está patente aos seus olhos.
Pv 20.27 O espírito do homem é a lâmpada do Senhor a qual esquadrinha todo o mais íntimo do coração.
Is 29.15-16 Ai dos que se escondem do Senhor.
1Co 4.5ê Ele julgará os desejos do coração.
Mc 4.22 Tudo será revelado.
Rm 2.16 Os segredos dos homens serão julgados,
Pv 28.13 De quem encobre? A quem confessa?
Deus não precisa de que lhe confessemos (revelemos ou manifestemos) nada. Requer um coração compungido e um espírito quebrantado, ou seja, arrependimento. (Jr 3.13,22; Os 5.14-15; 6.1-3).
Para isso, Ele nos revela o nosso próprio coração enganoso (Jr 17.9). Sem reconhecimento de nosso pecado, não pode haver arrependimento. E sem arrependimento não há perdão de Deus. Compare os seguintes textos: 2Cr 32.27-32 com Is 39.5-8.
Foi isto que aconteceu no Éden (Gn 3.8-13): Deus viu e sofreu com a desobediência do homem. Mas o homem precisava manifestar-se voluntariamente; por isso as perguntas: Onde estás? (Deus não estava vendo?) Quem te fez saber? (Deus não assistiu?) Comeste da fruta? (Deus não sabia?)
Outros exemplos:
·Caim – Gn 4.8-10 (escondeu)
Deus – Onde está Abel teu irmão?
Deus – Que fizeste? (Deus não sabia?)
·Acã - Js 7.1,10-11
Deus – Israel pecou... até debaixo da bagagem. (deus não sabia onde estava?)
Deus – vs. 13-15. Coisas condenadas há no meio de ti. (Deus não sabia quem era?)
·Davi – 2Sm 11.12
Deus – Manda Natã perguntar sobre ovelhas. Deus não sabia o que Davi tinha feito? Quem mostrou para Natã?
·Ananias e Safira – At 5.1-11
Deus – Manda Pedro perguntar o preço do campo. Deus não sabia o valor?
Sim, Deus testemunhou tudo, mas com isto Ele introduzia um princípio de cura para o coração culpado (Gn 3.8-11 x Pv 21.8). O sentimento de culpa esmaga a consciência e transtorna o caminho do homem (2Co 2.5-11; Lc 22.61-62). A Isto chama-se de má consciência. Os que insistem nisso, agindo contra a própria consciência e mantendo-se em oculto, tornam-se hipócritas e terminam naufragando na fé (1Tm 1.5,19; 3.9; Hb 12.16-17), além de sofrer o juízo de Deus (Hb 10.22,26-31).
É impossível escapar das conseqüências do pecado (Gl 6.7-8). Se os confessamos, obtemos perdão e graça. Ainda que soframos as conseqüências, escapamos da condenação (2Sm 12.13 x 2Sm 12.9-12,14; Pv 28.13). Se os encobrimos levaremos uma vida de tormento e por fim seremos alcançados pelas conseqüências. Confira: “o vosso pecado vos há de achar”. (Nm 32.23) com “...achou Deus a nossa iniqüidade” (Gn 44.16; Gn 42.21-22).
B.CONSEQÜÊNCIAS DE QUANDO ESCONDEMOS O PECADO:
1.SENTIMENTO DE CULPA
A isto chamamos de má consciência. Os que insistem nisso, tornam-se hipócritas e terminam naufragando na fé. 1Tm 1.5,19;3.9; Pv 28.13.
O pecado escondido pode trazer dano a:
Uma pessoa - Davi
Uma família - Ananias e Safira
Uma nação - Acã
Uma raça - Adão
2.DOENÇAS FÍSICAS
Sl 31.3; Pv 3.5-8.
C.PERIGOS DE SE TRATAR SUPERFICIALMENTE:
Muitos que estão aqui têm ouvido esta palavra sobre o cavar, abrir profunda vala, e tem tratado este assunto com superficialidade. Agindo exatamente como fez o homem que edificou a sua casa sobre a areia. Ou seja, como o homem da passagem, não quer ter o trabalho de cavar, de abrir profunda vala. Quem sabe até está disposto a cavar, mas não irá até o fundo.
Aqui estão enquadrados os que estão dispostos a colocar algumas coisas na luz e manter outras escondidas.
Algumas atitudes de superficialidade:
1. ALGUMAS VEZES TRANSFERIMOS NOSSAS CULPAS:
Isto é muito antigo – Adão, Eva, a serpente. Sempre estamos buscando alguém ou alguma coisa para lançarmos a nossa culpa (2Co 5.10; Hb 4.13).
2. OUTRAS VEZES JUSTIFICAMOS O PECADO:
Damos grandes explicações sobre as circunstâncias, os fatores que influenciaram.
O que estamos querendo? Dizer que o pecado foi quase inevitável? (1Co 10.12-13; Hb 2.14-18; 4.13-16).
3. RACIONALIZAMOS O PECADO:
Freud, o pai da psicanálise, sustentou que o sentimento de culpa é condicionado pela religião; se eliminarmos a religião, solucionamos a culpa.
Hoje em dia, muitos tem eliminado a religião, mas os seus conflitos e perturbações têm aumentado.
4. OUTRAS VEZES ATACAMOS OS EFEITOS DO PECADO COM REMÉDIOS:
Através de tranqüilizantes.
Amados, a cura está em confessar, andar na luz; o Espírito Santo está nos dando a grande chance de ajustarmos toda a nossa vida até aqui. As trevas são o reino de Satanás; não tenhamos nada dele em nós.
D. A QUEM CONFESSAR?
1.A DEUS
2.A QUEM OFENDI
3.UNS AOS OUTROS
Cuidado: Alguns têm a atitude de confessar em um canto somente para o discipulador. Eles confessam, mas têm medo de serem expostos – querem preservar o quê? Têm medo de perder o quê? O que ocorreu com Davi há 3.000 anos atrás? Nós não sabemos como Davi era fisicamente, mas sabemos que pecou, com quem pecou. Por quê? Porque o próprio Deus o expôs para todo o sempre.
Fica claro que não é a Deus mas aos homens que temos de manifestar nossa vida (2Co 1.12; 4.2; 8.21) e confessar nossos pecados (1Jo 1.7) para mantermos a comunhão e recebermos a purificação pelo sangue de Jesus. Se mostro minha sujeira, sou purificado. Se a escondo, permaneço imundo. Sempre que há pecado há abertura para Satanás naquela vida. Tudo aquilo que permanecer em trevas será domínio do diabo (1Jo 1.5,6,8).
4. SÓ HÁ PERDÃO PARA PECADO CONFESSADO:
O sangue de Jesus só purifica o que está na luz. Somente a confissão com o arrependimento pode produzir cura e perdão. Quando ocultamos nossos pecados, buscamos justiça própria. Existe até quem faça penitência: jejum, oração, vigília e etc. Deus rejeita (Is 64.6; 43.24-26).
Só não existe perdão para o que não é confessado, posto na luz. Nossa justiça é Cristo. Temamos ter algo escondido, mas não temamos colocar na luz. A confissão é a cura que Deus estabeleceu para nossos conflitos.
E.QUAL A RAZÃO PORQUE ESCONDEMOS?
Há duas razões principais, que na verdade são sofismas, que impedem esta prática na igreja evangélica: 1o Contrariar os católicos, mesmo que isto implique em rejeitar verdades bíblicas. É preciso lembrar que Deus não é protestante e que a igreja não começou com Lutero. 2o Não confiar no homem (Jr 17.5) falsa objeção. O confiar, neste texto, diz respeito a depender do homem e se apartar do Senhor. Eu tenho que me relacionar com meus irmãos em uma disposição de confiança e segurança. “Preferindo-vos em honra uns aos outros” (Rm 12.10). Sem confiança não há comunhão. E, se alguém trai esta confiança, o prejuízo não é de quem confia, mas de quem trai. Veja Jesus com Judas e José com seus irmãos.
MOTIVO REAL:
“Se, como Adão encobri as minhas transgressões, ocultando o meu delito no meu seio; porque eu temia a grande multidão e o desprezo das famílias me apavorava, de sorte que me calei e não saí da porta.” Jó 31.33-34.
Desde Adão até hoje a preservação da imagem é o verdadeiro motivo para ocultar as nossas falhas e pecados.
·QUAL A PRÁTICA BÍBLICA?
·NO VELHO TESTAMENTO:
Nm 5.7; Lv 6.2-4 Confissão e restituição.
Js 7.19-20 Deus revelou o culpado, mas exigiu confissão.
Jó 33.27 Mostra um costume da antigüidade.
·NO NOVO TESTAMENTO:
Lc19.1-10 e At 19.18-19 Confissão por novos convertidos.
Mt 18.15-18 e Tg 5.16 A prática na igreja.
1Tm 5.19-21 Os líderes.
Só a confissão com arrependimento pode produzir cura e perdão. Quando ocultamos nossos pecados, buscamos justiça própria (há até quem faça penitência: jejua, ora, faz vigília) Deus rejeita (Is 64.6; 43.24-26). Nossa justiça é Cristo (1Co 1.30-31; 1Jo 1.7-9; Rm 10.4; 5.8-11; 2Co5.21; Is 53.5-6). Aleluia!
“Vós sois a luz do mundo...” (Mt 5.14,16)
“Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis com luzeiros do mundo” (Fp 2.15).
INTRODUÇÃO
A igreja tem sido ludibriada em um ponto vital: O fato de ser corpo, onde um depende do outro. Satanás tem subtraído isto da igreja! Substituiu o fato e a verdade de que somos membros uns dos outros, pelo sofisma de que cada um de nós é um “salvo” (eu sou, tu és, ele é – então, nós somos salvos), e como salvos que somos, como bons cristãos que somos, devemos amar, buscar e servir uns aos outros. Mas isto não é verdade? Sim, é verdade! E qual o sofisma, então? É que aquilo que é uma verdade imutável e fruto da condição inalterável da igreja de ser corpo, passa a ser um dever cristão que podemos cumprir em maior ou menor escala.
Isto trás reflexos diretos e decisivos sobre a minha postura perante a igreja. Porque se eu creio que sou apenas mais um salvo, minha vida diz respeito só a Deus, meus pecados e erros ferem só a Deus, e minha confissão deve ser feita só a Deus.
Se porém, eu entendo que fui batizado, enxertado em um corpo (1Co 12.12,13,26,27), eu vou saber que a minha vida diz respeito à igreja que é o corpo de Cristo. Os meus pecados desonram a igreja e a minha confissão deve ser feita diretamente à igreja (1Co 10.16,17; 11.29).
Eu não estou só! Eu sou corpo! (1Co 12.14; Rm 12.5). A vida que tenho em Cristo é a vida da igreja; o Espírito que habita em mim é o Espírito que está na igreja. “Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo... E a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1Co 12.13). Eu sou enxertado no corpo de Cristo e posso beber do Espírito Santo. Aleluia! O Espírito Santo na Igreja é como o sangue no corpo humano: leva a mesma vida a todos os membros, está em todos os membros, mas não é propriedade particular de nenhum deles. Está no corpo. Se algum membro é desligado do corpo, morre e apodrece, porque perde a vida da qual era participante enquanto no corpo. O corpo, contudo, continua vivo (Ef 4.30; 1Ts 5.19; Hb 6.4-6). É assim na vida natural como é na espiritual.
Somos corpo (1Co 12.27) e não temos como nos ocultar dele – “Para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros com igual cuidado, em favor uns dos outros. De maneira que se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam” (1Co 12.25-26). Assim, se estamos bem o corpo sabe, se estamos mal o corpo também sabe.
Isto pode parecer muito abstrato. Como acontece na prática? O entendimento de que sou corpo e que dependo do mesmo, impede-me, proíbe-me de ocultar-me dele. A minha consciência leva-me a andar na luz, no temor do Senhor.
Vejamos, então, o que diz a Palavra sobre a necessidade de nos fazer conhecidos à igreja, ou seja, andar na luz.
ANDAR NA LUZ
“Se, porém, andarmos na luz, como Ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros e o sangue de Jesus, seu filho, nos purifica de todo pecado.”
... “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1Jo 1.5-9).
“E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em oculto o só referir é vergonha. Mas todas as cousas quando reprovadas pela luz, se tornam manifestas; porque tudo que se manifesta é luz.” (Ef 5.8-14).
“Pois todo aquele que pratica o mal, aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras. Quem pratica a verdade aproxima-se da luz a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” (Jo 3.19-21).
Os textos falam sobre confessar, revelar o que está oculto, escondido nas sombras, ou seja, manifestar. Andar na luz, portanto, é tornar-se manifesto, conhecido, mostrar-se tal como é, sem capa nem máscara. Não é algo místico, subjetivo e sem expressão prática do tipo: “Estou na bênção” ou “Estou na graça”. Não. Andar na luz, envolve decisão e confissão: exposição voluntária. É permitir que saibam o que eu fui e o que eu sou. O que fiz e o que faço. Não ter nada escondido na minha vida. No momento que ando na luz, a luz revela quem sou. Se estou em trevas não sabem quem sou e como estou, nem eu conheço a mim mesmo.
Jesus nada disse em oculto (Jo 18.20). Se somos discípulos de Cristo temos de ser iguais a Ele (1Jo 2.6). Todo verdadeiro discípulo de Jesus tem que ser capaz de dizer tudo o que tenha feito e dito na vida, para se tornar conhecido. “Quem procura esconder (ocultar, encobrir, deixar nas trevas) seus pecados, será sempre um fracasso. Quem confessa (revela, manifesta) e abandona será perdoado” (Pv 28.13, Bíblia Viva; compare 2Tm 3.7).
A.DE QUEM SE PODE ESCONDER O PECADO?
Duas perguntas são necessárias: 1) De quem esconder? 2) A quem confessar? A resposta que traduz a prática da grande maioria da igreja é: Se esconde de Deus e se confessa a Deus. Será que Deus precisa realmente que lhe revelemos alguma coisa? Será que existe alguma coisa que Ele não sabe? Vejamos:
Jr 16.17 Ninguém se esconde de Deus.
Sl 90.8 Os pecados ocultos sob os olhos de Deus.
Pv 15.11 Os corações descobertos aos olhos de Deus.
Jr 17.9-10 Deus prova os corações e os pensamentos.
Sl 44.21 Deus conhece os segredos dos corações.
Sl 139.1-12,23 Deus perscruta todo o homem.
Dn 2.22 Deus revela o escondido.
Hb 4.13 Tudo está patente aos seus olhos.
Pv 20.27 O espírito do homem é a lâmpada do Senhor a qual esquadrinha todo o mais íntimo do coração.
Is 29.15-16 Ai dos que se escondem do Senhor.
1Co 4.5ê Ele julgará os desejos do coração.
Mc 4.22 Tudo será revelado.
Rm 2.16 Os segredos dos homens serão julgados,
Pv 28.13 De quem encobre? A quem confessa?
Deus não precisa de que lhe confessemos (revelemos ou manifestemos) nada. Requer um coração compungido e um espírito quebrantado, ou seja, arrependimento. (Jr 3.13,22; Os 5.14-15; 6.1-3).
Para isso, Ele nos revela o nosso próprio coração enganoso (Jr 17.9). Sem reconhecimento de nosso pecado, não pode haver arrependimento. E sem arrependimento não há perdão de Deus. Compare os seguintes textos: 2Cr 32.27-32 com Is 39.5-8.
Foi isto que aconteceu no Éden (Gn 3.8-13): Deus viu e sofreu com a desobediência do homem. Mas o homem precisava manifestar-se voluntariamente; por isso as perguntas: Onde estás? (Deus não estava vendo?) Quem te fez saber? (Deus não assistiu?) Comeste da fruta? (Deus não sabia?)
Outros exemplos:
·Caim – Gn 4.8-10 (escondeu)
Deus – Onde está Abel teu irmão?
Deus – Que fizeste? (Deus não sabia?)
·Acã - Js 7.1,10-11
Deus – Israel pecou... até debaixo da bagagem. (deus não sabia onde estava?)
Deus – vs. 13-15. Coisas condenadas há no meio de ti. (Deus não sabia quem era?)
·Davi – 2Sm 11.12
Deus – Manda Natã perguntar sobre ovelhas. Deus não sabia o que Davi tinha feito? Quem mostrou para Natã?
·Ananias e Safira – At 5.1-11
Deus – Manda Pedro perguntar o preço do campo. Deus não sabia o valor?
Sim, Deus testemunhou tudo, mas com isto Ele introduzia um princípio de cura para o coração culpado (Gn 3.8-11 x Pv 21.8). O sentimento de culpa esmaga a consciência e transtorna o caminho do homem (2Co 2.5-11; Lc 22.61-62). A Isto chama-se de má consciência. Os que insistem nisso, agindo contra a própria consciência e mantendo-se em oculto, tornam-se hipócritas e terminam naufragando na fé (1Tm 1.5,19; 3.9; Hb 12.16-17), além de sofrer o juízo de Deus (Hb 10.22,26-31).
É impossível escapar das conseqüências do pecado (Gl 6.7-8). Se os confessamos, obtemos perdão e graça. Ainda que soframos as conseqüências, escapamos da condenação (2Sm 12.13 x 2Sm 12.9-12,14; Pv 28.13). Se os encobrimos levaremos uma vida de tormento e por fim seremos alcançados pelas conseqüências. Confira: “o vosso pecado vos há de achar”. (Nm 32.23) com “...achou Deus a nossa iniqüidade” (Gn 44.16; Gn 42.21-22).
B.CONSEQÜÊNCIAS DE QUANDO ESCONDEMOS O PECADO:
1.SENTIMENTO DE CULPA
A isto chamamos de má consciência. Os que insistem nisso, tornam-se hipócritas e terminam naufragando na fé. 1Tm 1.5,19;3.9; Pv 28.13.
O pecado escondido pode trazer dano a:
Uma pessoa - Davi
Uma família - Ananias e Safira
Uma nação - Acã
Uma raça - Adão
2.DOENÇAS FÍSICAS
Sl 31.3; Pv 3.5-8.
C.PERIGOS DE SE TRATAR SUPERFICIALMENTE:
Muitos que estão aqui têm ouvido esta palavra sobre o cavar, abrir profunda vala, e tem tratado este assunto com superficialidade. Agindo exatamente como fez o homem que edificou a sua casa sobre a areia. Ou seja, como o homem da passagem, não quer ter o trabalho de cavar, de abrir profunda vala. Quem sabe até está disposto a cavar, mas não irá até o fundo.
Aqui estão enquadrados os que estão dispostos a colocar algumas coisas na luz e manter outras escondidas.
Algumas atitudes de superficialidade:
1. ALGUMAS VEZES TRANSFERIMOS NOSSAS CULPAS:
Isto é muito antigo – Adão, Eva, a serpente. Sempre estamos buscando alguém ou alguma coisa para lançarmos a nossa culpa (2Co 5.10; Hb 4.13).
2. OUTRAS VEZES JUSTIFICAMOS O PECADO:
Damos grandes explicações sobre as circunstâncias, os fatores que influenciaram.
O que estamos querendo? Dizer que o pecado foi quase inevitável? (1Co 10.12-13; Hb 2.14-18; 4.13-16).
3. RACIONALIZAMOS O PECADO:
Freud, o pai da psicanálise, sustentou que o sentimento de culpa é condicionado pela religião; se eliminarmos a religião, solucionamos a culpa.
Hoje em dia, muitos tem eliminado a religião, mas os seus conflitos e perturbações têm aumentado.
4. OUTRAS VEZES ATACAMOS OS EFEITOS DO PECADO COM REMÉDIOS:
Através de tranqüilizantes.
Amados, a cura está em confessar, andar na luz; o Espírito Santo está nos dando a grande chance de ajustarmos toda a nossa vida até aqui. As trevas são o reino de Satanás; não tenhamos nada dele em nós.
D. A QUEM CONFESSAR?
1.A DEUS
2.A QUEM OFENDI
3.UNS AOS OUTROS
Cuidado: Alguns têm a atitude de confessar em um canto somente para o discipulador. Eles confessam, mas têm medo de serem expostos – querem preservar o quê? Têm medo de perder o quê? O que ocorreu com Davi há 3.000 anos atrás? Nós não sabemos como Davi era fisicamente, mas sabemos que pecou, com quem pecou. Por quê? Porque o próprio Deus o expôs para todo o sempre.
Fica claro que não é a Deus mas aos homens que temos de manifestar nossa vida (2Co 1.12; 4.2; 8.21) e confessar nossos pecados (1Jo 1.7) para mantermos a comunhão e recebermos a purificação pelo sangue de Jesus. Se mostro minha sujeira, sou purificado. Se a escondo, permaneço imundo. Sempre que há pecado há abertura para Satanás naquela vida. Tudo aquilo que permanecer em trevas será domínio do diabo (1Jo 1.5,6,8).
4. SÓ HÁ PERDÃO PARA PECADO CONFESSADO:
O sangue de Jesus só purifica o que está na luz. Somente a confissão com o arrependimento pode produzir cura e perdão. Quando ocultamos nossos pecados, buscamos justiça própria. Existe até quem faça penitência: jejum, oração, vigília e etc. Deus rejeita (Is 64.6; 43.24-26).
Só não existe perdão para o que não é confessado, posto na luz. Nossa justiça é Cristo. Temamos ter algo escondido, mas não temamos colocar na luz. A confissão é a cura que Deus estabeleceu para nossos conflitos.
E.QUAL A RAZÃO PORQUE ESCONDEMOS?
Há duas razões principais, que na verdade são sofismas, que impedem esta prática na igreja evangélica: 1o Contrariar os católicos, mesmo que isto implique em rejeitar verdades bíblicas. É preciso lembrar que Deus não é protestante e que a igreja não começou com Lutero. 2o Não confiar no homem (Jr 17.5) falsa objeção. O confiar, neste texto, diz respeito a depender do homem e se apartar do Senhor. Eu tenho que me relacionar com meus irmãos em uma disposição de confiança e segurança. “Preferindo-vos em honra uns aos outros” (Rm 12.10). Sem confiança não há comunhão. E, se alguém trai esta confiança, o prejuízo não é de quem confia, mas de quem trai. Veja Jesus com Judas e José com seus irmãos.
MOTIVO REAL:
“Se, como Adão encobri as minhas transgressões, ocultando o meu delito no meu seio; porque eu temia a grande multidão e o desprezo das famílias me apavorava, de sorte que me calei e não saí da porta.” Jó 31.33-34.
Desde Adão até hoje a preservação da imagem é o verdadeiro motivo para ocultar as nossas falhas e pecados.
·QUAL A PRÁTICA BÍBLICA?
·NO VELHO TESTAMENTO:
Nm 5.7; Lv 6.2-4 Confissão e restituição.
Js 7.19-20 Deus revelou o culpado, mas exigiu confissão.
Jó 33.27 Mostra um costume da antigüidade.
·NO NOVO TESTAMENTO:
Lc19.1-10 e At 19.18-19 Confissão por novos convertidos.
Mt 18.15-18 e Tg 5.16 A prática na igreja.
1Tm 5.19-21 Os líderes.
Só a confissão com arrependimento pode produzir cura e perdão. Quando ocultamos nossos pecados, buscamos justiça própria (há até quem faça penitência: jejua, ora, faz vigília) Deus rejeita (Is 64.6; 43.24-26). Nossa justiça é Cristo (1Co 1.30-31; 1Jo 1.7-9; Rm 10.4; 5.8-11; 2Co5.21; Is 53.5-6). Aleluia!
sábado, 11 de setembro de 2010
COMUNHAO COM DEUS E ORAÇAO
COMUNHÃO COM DEUS E ORAÇÃO
“A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” Jo 4.34
INTRODUÇÃO
Este é um assunto ao qual não se pode dedicar simplesmente um ensino acadêmico. Não se aprende a orar ouvindo pregações – aprende-se a orar, orando. E o zelo e a constância na oração não vão nascer a partir de princípios aprendidos, mas do amor que dedicamos a Deus e da intensidade com que queremos cumprir a sua vontade e realizar a sua obra. Isto é o motor e o combustível. Os princípios vêem como um leme para direcionar este ímpeto.
É importante para compreender bem este estudo, a leitura de todas as referências bíblicas citadas.
UM CHAMADO À DEVOÇÃO
Ter comunhão com Deus é diferente de ter a vida de Deus. A vida de Cristo em nós é um fato (2Co 5.17; Cl 1.27; 3.4). Independe de qualquer esforço nosso e é produzida pelo Espírito Santo (Rm 8.9-11; Jo 1.13; 3.6). A Comunhão, por sua vez, é conquistada com diligência e esforço (1Co 9.2327) “Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda perseverança”(Ef 6.18). A Vida é Fruto do Nascimento – A Comunhão, do Relacionamento.
Se qualquer criança começar a espernear e negar que tem um pai, isto não muda o fato: ela é resultado da vontade e semente do pai (Jo 1.13). Um filho é a extensão da vida dos pais. Também é assim no mundo espiritual: nascemos de Deus, pela vontade de Deus, da semente de Deus (Jo 1.12-13; 3.3-7; Tg 1.18; 1Pd 1.23; 1Jo 3.9). Somos filhos de Deus. Temos a vida de Deus. Contudo, o nosso conhecimento de Deus no sentido de experimentar a sua “boa, agradável e perfeita vontade” (1Pd 2.3; Rm 12.1-2), e a nossa capacidade de realizar a sua obra (Jo 4.34) vão depender diretamente do quanto nos relacionamos com Ele.
Nenhum filho de Deus é mais filho ou menos filho que outro. Mas, certamente irá conhecê-lo melhor e agradá-lo mais, e melhor fará a sua vontade aquele que mais se aproximar d’Ele.
Um homem disse a Deus: “Senhor, tu tens filhos prediletos; tens aqueles a quem preferes.” O Senhor lhe respondeu: “Eu não prefiro uns mais que outros; alguns há que me preferem mais que outros.” Esta é a tônica da comunhão. O que vai determinar a minha vida de oração não é o quanto eu sei sobre oração, mas o quanto eu amo o estar em oração, o quanto eu amo estar na presença do Pai. “Jesus perguntou a Pedro: amas-me mais do que estes outros? ... apascenta os meus cordeiros” (Jo 21.15). O serviço de Pedro estava condicionado ao seu amor a Jesus.
O marido é uma só carne com sua esposa – isso é um fato. Mas, se for privado da presença da mulher, pouco proveito ele terá desta verdade; só fica a saudade e o vazio. Somos um só Espírito com o Senhor (1Co 6.17), mas quanto deixamos de usufruir desta verdade só por falta de relacionamento! O Senhor Jesus ama e preza a companhia de sua santa noiva. “Ele cobiça a sua formosura” (Sl 45.1,2,10,11). As Escrituras dizem que a oração do justo é o contentamento do Senhor (Pv 15.8). Ele ama a nossa presença e deseja. Ousaremos amar e desejar menos a sua?
O salmista amava Jerusalém a ponto de preferi-la à sua maior alegria (Sl 137.5-6). Por que? Porque lá estava a casa de Deus – o Tabernáculo. E no Tabernáculo, a Arca da Aliança – presença e glória de Deus. (Sl 122; 84.1-4,10). Como precisamos aprender esta lição: buscar sempre a Sua presença (Sl 27.8). Não apenas nas dificuldades e angústias (Is 26.16) mas, por reconhecimento e prazer (Is 26.8-9).
UMA QUEIXA DE DEUS: ML 1.6,8,10,13 X RM 12.1-2
Deus se sentia desonrado quando lhe ofereciam o “resto” ao invés das primícias. Ele nos deu o que tinha de melhor: deu-se a Si mesmo em Cristo (2Co 5.19-21). Hoje não temos mais sacrifícios a oferecer, a não ser o nosso próprio corpo em “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”. Ofereçamos a Ele o melhor do nosso tempo e o melhor do nosso descanso. Nossas primícias (Ml 1.13).
Joseph Alleine , pastor do século XVII, tornou-se notório entre os seus contemporâneos pelo seu fervoroso amor a Deus e intensa compaixão pelos perdidos. Ele levantava-se regularmente, para orar às 04:00 hs da manhã. Ficava muito magoado se ouvisse algum ferreiro, sapateiro ou negociante fazendo seus trabalhos antes que ele pudesse estar em oração diante do Senhor, então dizia: “Como este barulho me envergonha! Meu Senhor não merece mais do que o deles”? Era assim também com Davi: “De manhã, Senhor, ouves a minha voz...” (Sl 5.1-3). Davi tinha o prazer e “relax” na comunhão com Deus. “Nos muitos cuidados que dentro em mim se multiplicam, as tuas consolações recreiam a minha alma” (Sl 94.19). Quão melhor recreio são as consolações do Senhor do que a TV!
DESENVOLVENDO A COMUNHÃO
QUAL A BASE PARA A COMUNHÃO E ORAÇÃO?
a) O sangue do Cordeiro (Hb 10.19-23; 1Jo 2.1,2; Ef 1.7; 2.13)
b) As promessas do Senhor (2Co 2.19-20; 2Pd 1.3-4)
c) A vontade do Senhor (1Jo 5.14-15)
QUAL O MOTIVO DA ORAÇÃO? 1JO 5.14
O cumprimento de Sua vontade. Deus revela a sua vontade ao homem. O homem ora a Deus. Deus responde a oração do homem e cumpre a Sua vontade. Isto fica muito claro no episódio do bezerro de ouro no êxodo de Israel (Ex 32.1-28). Deus viu toda a abominação praticada pelos filhos de Israel, e sua justiça exigia que fossem exterminados (Ez 18.4; Ex 32.38). Deus, contudo, queria preservá-los mas precisava de um intercessor (Ez 22.30). Então levanta Moisés (Ex 32.7-10) enquanto este ainda não havia presenciado o quadro terrível e podia então interceder (Ex 32.11-14). Deus sabia que Moisés não conseguiria interceder após ver a transgressão do povo (Ex 32.19, 25-28). Deus não pode fazer muito sem intercessão. A intercessão é o eco do querer de Deus (Is 59.16; 62.6-7; 64.7). O que intercede deve estar plenamente identificado com Deus. Ele deve estar pronto para ser a resposta da oração e disposto ao sacrifício (Ex 32.32; Rm 9.1-3; 1Jo 3.16).
Os interesses do Senhor estão acima de nossas necessidades ou caprichos. Samuel, mesmo rejeitado pelo povo, não ficou com melindres. Buscou agradar a Deus e considerou como pecado deixar de orar pelo povo (1Sm 8.6-7; 12.22-23). Jesus orou até ao sangue para que se cumprisse a vontade do Pai e não a sua (Lc 22.41-44).
QUAL DEVE SER A FREQÜÊNCIA DA ORAÇÃO? 1TS 5.2-7
A oração deve ser contínua. Além de um prazer é um dever (Lc 18.1). Paulo achava tempo para orar por muitas pessoas e igrejas em todas as suas orações (Rm 1.9-10; Fp 1.3-4; 1Ts 3.10; 2Tm 1.3). “Orai sem cessar”. Esta era a prática de Paulo. Veja ainda: Ef 1.16; Cl 1.9; 1Ts 1.2-3; Fm 4. “Com toda oração e súplica, orando em todo o tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança.” (Ef 6.18).
PELO O QUÊ ORAR:
a) Pelo progresso do Reino de Deus: Mt 6.10
q Estratégia (Lc 6.12-13);
q Propagação do evangelho (Ef 6.17-19; Cl 4.2-4)
b) Por revelação: Ef 1.15-21; 3.14-21; Fp 1.9-11; Cl 1.9-12; Dn 10.1-3, 14.
c) Por santidade: 1Ts 3.12-13; Jo 17.17.
d) Livramento de tentações: Mt 6.13; Lc 22.31-32.
e) Autoridades: 1Tm 2.1-4.
f) Todos os homens: 1Tm 2.1.
g) Livramento de perigos: At 12.5; Ed 8.23; Es 4.15-16.
h) Tudo o que nos perturba: 1Pd 5.7; Fp 4.6-7.
i) Pelos líderes: Ef 6.19; Hb 13.17-19.
COMO ORAR:
a) Com fé: Tg 1.6-7; Hb 11.6 (ver letra A, item 3).
b) Determinação e perseverança: Mt 7.7-11; Lc 18.1-8.
c) Descansando no cuidado de Deus: Mt 6.25-34; 10.28-31.
d) Não dependendo de sentimentos: 1Co 1.8-11; Fp 4.11-13.
e) Com boa consciência: 1Tm 1.19; 2.8.
f) Em secreto: Mt 6.5-15
g) Em grupos.
ONDE ORAR: 1TM 2.8
Em todo lugar. Há lugares mais próprios e lugares menos próprios, mas não há nenhum lugar que impossibilite a oração (1Ts 5.17; Ef 5.19-20).
AS CILADAS DO DIABO: 2CO 2.11
Todos dizem que o diabo tenta impedir uma vida constante de oração, e é verdade. Como ele age? Produzindo desânimo, roubando o senso de necessidade e urgência, invertendo as prioridades, criando muitas atividades, etc. Além disso, cria impecilhos externos como doenças, acidentes, problemas, aborrecimentos, etc. (1Ts 2.18). Temos que removê-lo do nosso caminho perseverando em oração (Dn 10.12-14).
JESUS O NOSSO EXEMPLO
Devemos buscar ser parecidos com Jesus também na oração (1Jo 2.6). Jesus não ensinou muito sobre a oração, ensinou a orar com o seu exemplo. Os discípulos foram tremendamente impactados com a vida de oração de Jesus. E, de tal modo isto os marcou, que quando no futuro as atividades administrativas da igreja aumentaram, os apóstolos estabeleceram diáconos para que eles estivessem livres para o trabalho principal: dedicar-se a oração (At 6.4). Não aprenderam isto só com o “Pai Nosso”, mas sim com o que viram “... em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, se não somente aquilo que vir fazer o Pai...” (Jo 5.19). Temos filhos a nos observar.
Exemplos de oração na vida de Jesus:
a) Buscando orientação para o seu ministério: Mc 1.35-39.
b) A escolha estratégica dos doze: Lc 6.12-13.
c) Oração como algo comum na sua vida: Mt 14.22, 25.
Em At 10.38 diz que Jesus foi ungido com o Espírito Santo e poder. No seu ministério, vemos como pela oração, Ele desenvolveu e dinamizou esta unção.
QUAL O FRUTO DA ORAÇÃO?
a) Temor a Deus: Is 11.1-2
b) Espírito quebrantado: 2Cr 7.14-15; Is 57.15.
c) Conhecimento de Deus. Is 6.1-4.
d) Conhecimento do nosso próprio coração: Is 6.5-7.
e) Ações de graça e tranqüilidade: Fp 4.6-7.
f) Linguagem sadia.
g) Serviço.
h) Intrepidez e poder: At 4.31
i) Dons: 1Co 12.31.
CONCLUSÃO
Na verdade, “pouco é necessário, ou mesmo uma só coisa”: estar aos pés do Senhor (Lc 10.38-42).
“Ora, o Senhor conduza os vossos corações ao amor de Deus e à constância de Cristo.” (2Ts 3.5).
“A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” Jo 4.34
INTRODUÇÃO
Este é um assunto ao qual não se pode dedicar simplesmente um ensino acadêmico. Não se aprende a orar ouvindo pregações – aprende-se a orar, orando. E o zelo e a constância na oração não vão nascer a partir de princípios aprendidos, mas do amor que dedicamos a Deus e da intensidade com que queremos cumprir a sua vontade e realizar a sua obra. Isto é o motor e o combustível. Os princípios vêem como um leme para direcionar este ímpeto.
É importante para compreender bem este estudo, a leitura de todas as referências bíblicas citadas.
UM CHAMADO À DEVOÇÃO
Ter comunhão com Deus é diferente de ter a vida de Deus. A vida de Cristo em nós é um fato (2Co 5.17; Cl 1.27; 3.4). Independe de qualquer esforço nosso e é produzida pelo Espírito Santo (Rm 8.9-11; Jo 1.13; 3.6). A Comunhão, por sua vez, é conquistada com diligência e esforço (1Co 9.2327) “Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda perseverança”(Ef 6.18). A Vida é Fruto do Nascimento – A Comunhão, do Relacionamento.
Se qualquer criança começar a espernear e negar que tem um pai, isto não muda o fato: ela é resultado da vontade e semente do pai (Jo 1.13). Um filho é a extensão da vida dos pais. Também é assim no mundo espiritual: nascemos de Deus, pela vontade de Deus, da semente de Deus (Jo 1.12-13; 3.3-7; Tg 1.18; 1Pd 1.23; 1Jo 3.9). Somos filhos de Deus. Temos a vida de Deus. Contudo, o nosso conhecimento de Deus no sentido de experimentar a sua “boa, agradável e perfeita vontade” (1Pd 2.3; Rm 12.1-2), e a nossa capacidade de realizar a sua obra (Jo 4.34) vão depender diretamente do quanto nos relacionamos com Ele.
Nenhum filho de Deus é mais filho ou menos filho que outro. Mas, certamente irá conhecê-lo melhor e agradá-lo mais, e melhor fará a sua vontade aquele que mais se aproximar d’Ele.
Um homem disse a Deus: “Senhor, tu tens filhos prediletos; tens aqueles a quem preferes.” O Senhor lhe respondeu: “Eu não prefiro uns mais que outros; alguns há que me preferem mais que outros.” Esta é a tônica da comunhão. O que vai determinar a minha vida de oração não é o quanto eu sei sobre oração, mas o quanto eu amo o estar em oração, o quanto eu amo estar na presença do Pai. “Jesus perguntou a Pedro: amas-me mais do que estes outros? ... apascenta os meus cordeiros” (Jo 21.15). O serviço de Pedro estava condicionado ao seu amor a Jesus.
O marido é uma só carne com sua esposa – isso é um fato. Mas, se for privado da presença da mulher, pouco proveito ele terá desta verdade; só fica a saudade e o vazio. Somos um só Espírito com o Senhor (1Co 6.17), mas quanto deixamos de usufruir desta verdade só por falta de relacionamento! O Senhor Jesus ama e preza a companhia de sua santa noiva. “Ele cobiça a sua formosura” (Sl 45.1,2,10,11). As Escrituras dizem que a oração do justo é o contentamento do Senhor (Pv 15.8). Ele ama a nossa presença e deseja. Ousaremos amar e desejar menos a sua?
O salmista amava Jerusalém a ponto de preferi-la à sua maior alegria (Sl 137.5-6). Por que? Porque lá estava a casa de Deus – o Tabernáculo. E no Tabernáculo, a Arca da Aliança – presença e glória de Deus. (Sl 122; 84.1-4,10). Como precisamos aprender esta lição: buscar sempre a Sua presença (Sl 27.8). Não apenas nas dificuldades e angústias (Is 26.16) mas, por reconhecimento e prazer (Is 26.8-9).
UMA QUEIXA DE DEUS: ML 1.6,8,10,13 X RM 12.1-2
Deus se sentia desonrado quando lhe ofereciam o “resto” ao invés das primícias. Ele nos deu o que tinha de melhor: deu-se a Si mesmo em Cristo (2Co 5.19-21). Hoje não temos mais sacrifícios a oferecer, a não ser o nosso próprio corpo em “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”. Ofereçamos a Ele o melhor do nosso tempo e o melhor do nosso descanso. Nossas primícias (Ml 1.13).
Joseph Alleine , pastor do século XVII, tornou-se notório entre os seus contemporâneos pelo seu fervoroso amor a Deus e intensa compaixão pelos perdidos. Ele levantava-se regularmente, para orar às 04:00 hs da manhã. Ficava muito magoado se ouvisse algum ferreiro, sapateiro ou negociante fazendo seus trabalhos antes que ele pudesse estar em oração diante do Senhor, então dizia: “Como este barulho me envergonha! Meu Senhor não merece mais do que o deles”? Era assim também com Davi: “De manhã, Senhor, ouves a minha voz...” (Sl 5.1-3). Davi tinha o prazer e “relax” na comunhão com Deus. “Nos muitos cuidados que dentro em mim se multiplicam, as tuas consolações recreiam a minha alma” (Sl 94.19). Quão melhor recreio são as consolações do Senhor do que a TV!
DESENVOLVENDO A COMUNHÃO
QUAL A BASE PARA A COMUNHÃO E ORAÇÃO?
a) O sangue do Cordeiro (Hb 10.19-23; 1Jo 2.1,2; Ef 1.7; 2.13)
b) As promessas do Senhor (2Co 2.19-20; 2Pd 1.3-4)
c) A vontade do Senhor (1Jo 5.14-15)
QUAL O MOTIVO DA ORAÇÃO? 1JO 5.14
O cumprimento de Sua vontade. Deus revela a sua vontade ao homem. O homem ora a Deus. Deus responde a oração do homem e cumpre a Sua vontade. Isto fica muito claro no episódio do bezerro de ouro no êxodo de Israel (Ex 32.1-28). Deus viu toda a abominação praticada pelos filhos de Israel, e sua justiça exigia que fossem exterminados (Ez 18.4; Ex 32.38). Deus, contudo, queria preservá-los mas precisava de um intercessor (Ez 22.30). Então levanta Moisés (Ex 32.7-10) enquanto este ainda não havia presenciado o quadro terrível e podia então interceder (Ex 32.11-14). Deus sabia que Moisés não conseguiria interceder após ver a transgressão do povo (Ex 32.19, 25-28). Deus não pode fazer muito sem intercessão. A intercessão é o eco do querer de Deus (Is 59.16; 62.6-7; 64.7). O que intercede deve estar plenamente identificado com Deus. Ele deve estar pronto para ser a resposta da oração e disposto ao sacrifício (Ex 32.32; Rm 9.1-3; 1Jo 3.16).
Os interesses do Senhor estão acima de nossas necessidades ou caprichos. Samuel, mesmo rejeitado pelo povo, não ficou com melindres. Buscou agradar a Deus e considerou como pecado deixar de orar pelo povo (1Sm 8.6-7; 12.22-23). Jesus orou até ao sangue para que se cumprisse a vontade do Pai e não a sua (Lc 22.41-44).
QUAL DEVE SER A FREQÜÊNCIA DA ORAÇÃO? 1TS 5.2-7
A oração deve ser contínua. Além de um prazer é um dever (Lc 18.1). Paulo achava tempo para orar por muitas pessoas e igrejas em todas as suas orações (Rm 1.9-10; Fp 1.3-4; 1Ts 3.10; 2Tm 1.3). “Orai sem cessar”. Esta era a prática de Paulo. Veja ainda: Ef 1.16; Cl 1.9; 1Ts 1.2-3; Fm 4. “Com toda oração e súplica, orando em todo o tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança.” (Ef 6.18).
PELO O QUÊ ORAR:
a) Pelo progresso do Reino de Deus: Mt 6.10
q Estratégia (Lc 6.12-13);
q Propagação do evangelho (Ef 6.17-19; Cl 4.2-4)
b) Por revelação: Ef 1.15-21; 3.14-21; Fp 1.9-11; Cl 1.9-12; Dn 10.1-3, 14.
c) Por santidade: 1Ts 3.12-13; Jo 17.17.
d) Livramento de tentações: Mt 6.13; Lc 22.31-32.
e) Autoridades: 1Tm 2.1-4.
f) Todos os homens: 1Tm 2.1.
g) Livramento de perigos: At 12.5; Ed 8.23; Es 4.15-16.
h) Tudo o que nos perturba: 1Pd 5.7; Fp 4.6-7.
i) Pelos líderes: Ef 6.19; Hb 13.17-19.
COMO ORAR:
a) Com fé: Tg 1.6-7; Hb 11.6 (ver letra A, item 3).
b) Determinação e perseverança: Mt 7.7-11; Lc 18.1-8.
c) Descansando no cuidado de Deus: Mt 6.25-34; 10.28-31.
d) Não dependendo de sentimentos: 1Co 1.8-11; Fp 4.11-13.
e) Com boa consciência: 1Tm 1.19; 2.8.
f) Em secreto: Mt 6.5-15
g) Em grupos.
ONDE ORAR: 1TM 2.8
Em todo lugar. Há lugares mais próprios e lugares menos próprios, mas não há nenhum lugar que impossibilite a oração (1Ts 5.17; Ef 5.19-20).
AS CILADAS DO DIABO: 2CO 2.11
Todos dizem que o diabo tenta impedir uma vida constante de oração, e é verdade. Como ele age? Produzindo desânimo, roubando o senso de necessidade e urgência, invertendo as prioridades, criando muitas atividades, etc. Além disso, cria impecilhos externos como doenças, acidentes, problemas, aborrecimentos, etc. (1Ts 2.18). Temos que removê-lo do nosso caminho perseverando em oração (Dn 10.12-14).
JESUS O NOSSO EXEMPLO
Devemos buscar ser parecidos com Jesus também na oração (1Jo 2.6). Jesus não ensinou muito sobre a oração, ensinou a orar com o seu exemplo. Os discípulos foram tremendamente impactados com a vida de oração de Jesus. E, de tal modo isto os marcou, que quando no futuro as atividades administrativas da igreja aumentaram, os apóstolos estabeleceram diáconos para que eles estivessem livres para o trabalho principal: dedicar-se a oração (At 6.4). Não aprenderam isto só com o “Pai Nosso”, mas sim com o que viram “... em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, se não somente aquilo que vir fazer o Pai...” (Jo 5.19). Temos filhos a nos observar.
Exemplos de oração na vida de Jesus:
a) Buscando orientação para o seu ministério: Mc 1.35-39.
b) A escolha estratégica dos doze: Lc 6.12-13.
c) Oração como algo comum na sua vida: Mt 14.22, 25.
Em At 10.38 diz que Jesus foi ungido com o Espírito Santo e poder. No seu ministério, vemos como pela oração, Ele desenvolveu e dinamizou esta unção.
QUAL O FRUTO DA ORAÇÃO?
a) Temor a Deus: Is 11.1-2
b) Espírito quebrantado: 2Cr 7.14-15; Is 57.15.
c) Conhecimento de Deus. Is 6.1-4.
d) Conhecimento do nosso próprio coração: Is 6.5-7.
e) Ações de graça e tranqüilidade: Fp 4.6-7.
f) Linguagem sadia.
g) Serviço.
h) Intrepidez e poder: At 4.31
i) Dons: 1Co 12.31.
CONCLUSÃO
Na verdade, “pouco é necessário, ou mesmo uma só coisa”: estar aos pés do Senhor (Lc 10.38-42).
“Ora, o Senhor conduza os vossos corações ao amor de Deus e à constância de Cristo.” (2Ts 3.5).
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Os Dois Reinos
OS DOIS REINOS
Rm 14:17
“Porque o reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e na alegria no Espírito Santo”.
Cl 1:12-13
“Dando graças ao Pai que vos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz, e que nos tirou do império das trevas, e nos transportou para o reino do seu Filho amado”.
Existem 2 reinos :
· O Reino das Trevas
· O Reino da Luz
O que é um reino ?
Ø É um estado ou pais governado por um rei.
Em um reino existem pelo menos duas classes de pessoas:
· O rei à que governa o reino e de quem é o reino.
· Os súditos à que vivem no reino, obedecem e se sujeitam a autoridade do rei.
Sempre existem estas duas classes de pessoas, pois não pode haver reino sem rei, nem rei sem súditos.
Todas as pessoas estão em um desses dois reinos ou no reino das trevas ou no reino da luz. Não existe meio termo.
Toda pessoa desde quando nasce, está em que reino ?
à No reino das trevas.
Por que ?
à Por causa da Independência decretada por Adão. Por causa disso a natureza humana desde Adão até hoje está em pecado. ( reino das trevas )
O pecado ( independência do homem ) faz com que ele não se submeta ao governo de Deus e viva segundo a própria vontade.
Jz 21:25
“Naqueles dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos”.
Quem governava era Deus, mas se o povo não se submetesse a Ele não havia paz.
Ef 2:1-9
“Ele vos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos de desobediência, entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus, para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, pela sua bondade para conosco em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé e isso não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie”.
Este é o relato da historia de todo homem que nasce de novo.
· Estando nós mortos nos nosso delitos e pecados
· Segundo o curso deste mundo
· Segundo o príncipe das potestades do ar
· Filhos da desobediência
· Filhos da ira
Jesus é quem opera em nós a mudança de reino.
· Só Ele é capaz de fazer esta obra.
· Não conseguimos por sacrifício
· Nem por boas obras
· Mas pela Graça , mediante a Fé
Ele nos libertou do império das trevas. Fomos tirados de um reino e colocados em outro.
Ø Conversão : Mudança de governo.
O Reino de Deus não é o céu, não é a outra vida. O Reino de Deus começa quando nós cremos em Jesus.
Reino decorativo
Ex.: Inglaterra - rainha Elizabete
Ela recebe atenção de todos, participa de muitas festas, é procurada pela imprensa, aparece nos noticiários e jornais, vive no maior luxo e com toda mordomia. Mas ela não manda nada, não governa nada. Existe um 1o ministro , parlamento e as câmaras que realmente governam a Inglaterra.
Ela reina, mas não governa. É uma figura decorativa.
A Igreja de um modo geral se tornou uma Inglaterra espiritual. Todos concordam que Jesus é rei, que ele reina, mas não se submetem ao seu governo.
Todos dizem que ele é rei : as músicas, os hinos, as orações, os pastores, os padres, o povo. Mas ele governa ?
Se olharmos para isso vemos que ele reina, mas não governa a vida de determinadas pessoas. Por isso a Igreja tem estado longe do propósito de Deus.
Jesus reina e governa de fato.
Sl 2:1-9
“Por que se amotinam as nações, e os povos tramam em vão? Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos conspiram contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas. Aquele que está sentado nos céus se rirá; o Senhor zombará deles. Então lhes falará na sua ira, e no seu furor os confundirá, dizendo: Eu tenho estabelecido o meu Rei sobre Sião, meu santo monte. Falarei do decreto do Senhor; ele me disse: Tu és meu Filho, hoje te gerei. Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e as extremidades da terra por possessão. Tu os quebrarás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro”.
Ex.: Gorbachov : quando assumiu o poder disse “Nem Jesus Cristo separa a União Soviética”. Meses depois ela já estava toda separada e abalada.
( John Lennon , Titanic )
O fato das pessoas não se submeterem a Ele não significa que Ele perdeu a autoridade, ou que não tem poder. Todos que não o obedecem sofrem as conseqüências.
As características de cada reino
Cada reino tem a sua lei
Qual a lei do reino das trevas ?
Ef 2:3
“Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais”.
Ø Viva como quiser
· Eu não tenho que dar satisfação para ninguém
· Ninguém manda no meu nariz
· Eu sou dono da minha vida
· Faço o que me der na telha.
Ex.: Navio furado - comandante : Satanás
Mesmo na Igreja muitas pessoas depois de convertidas acham que são donas de suas vidas e continuam teimando em viver como pensam e acham - ACHOLOGIA.
Mt 7:21-23 - “Nem todo que me diz Senhor, Senhor...”
( Ex.: 3 grupos - alegres , tristes e perplexos )
Qual a lei do reino da Luz ?
Ø Viva como Jesus quer.
· Submissão a Jesus
· Obedecer sempre
· Não quando for conveniente.
Cada reino tem seu idioma
Pelo idioma podemos detectar a nacionalidade das pessoas ( japonês, alemão, grego, português ).
O idioma que falamos evidencia a que reino nos pertencemos.
Se pudéssemos fazer uma excursão até o inferno, o que ouviríamos:
· Choro
· Ranger de dentes
· Gemidos ( Obs O diabo não está no inferno, mas vai para lá. )
· Reclamações
· Murmurações ( maledicências )
Nossa maneira de falar mostra quem está reinando em nosso coração.
Lc 6:45 “pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca”.
Ex.: Ponto de ônibus, fila de banco, orelhão. - isso é contagioso.
Qual é o idioma do reino das trevas ?
Ø A Murmuração
Qual o idioma do reino da luz ?
Ø O Louvor
Louvor não significa cânticos ou música. A música é apenas uma maneira de se expressar o louvor.
Ø Louvor é uma atitude interior de contentamento.
Ex.: Reuniões com cânticos - chuva, sinal vermelho, pneu furado .
( Xingar não enche pneu. )
Crentes da fronteira - Louvormuração ( semelhante ao portunhol )
Se pudéssemos medir a espiritualidade de uma pessoa, ela seria proporcional a sua gratidão.
Ef 5:20
“Sempre dando graças por tudo a Deus, o Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo”.
I Ts 5:18
“Em tudo dai graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”.
Rm 8:28
“E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”.
Cada reino tem sua bandeira
As cores e o disposição das cores identificam a nação. Normalmente não tem palavras, elas não fazem falta.
Ex.: Japão , Brasil ( única que tem algo escrito )
Ø A bandeira é algo que se vê
Qual é a bandeira do reino da luz ? O que Jesus disse que nos identificaria ?
Jo 13:34-35
“Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros”.
Ø O Amor
Jesus não disse que a Igreja seria conhecida pelo tipo de roupa, tipo de cabelo, lugar que se reúne, etc. mas sim pelo amor.
Mesmo os escritores e historiadores pagãos dizem:
“Quando você vê duas pessoas juntas que nunca se viram antes mas se amam, ali estão dois cristãos”.
Ct 2:4
“Levou-me à sala do banquete, e o sua bandeira sobre mim era o amor”.
A Igreja falando a Cristo, o noivo.
Qual é a bandeira do reino das trevas ?
Ø O Egoísmo.
· Tudo girando em torno do EU.
· Atenção voltada para mim.
· Tudo converge para mim.
· EU sou o centro de tudo.
A Nova Era prega : você é um deus.
Ø O Amor não é uma opção, uma exortação ou um conselho de Deus. É um mandamento.
Características Reino das Trevas Reino da Luz Referências
Rei Satanás Jesus Mt 25:34
Lei Viva como quiser Viva como Jesus quer Mt 7:21
Idioma Murmuração Louvor I Ts 5:18
Bandeira Egoísmo Amor Jo 13:34-35
Em que reino você está ?
Podemos usar um filtro : A Palavra de Deus.
I Jo 2:9-11
“Aquele que diz estar na luz, e odeia a seu irmão, até agora está nas trevas. Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há tropeço. Mas aquele que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas, e não sabe para onde vai; porque as trevas lhe cegaram os olhos”.
Odiar à Aborrecer à Amar menos à por em segundo lugar.
I Jo 3:10
“Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem o que não ama a seu irmão”.
I Jo 3:14
“Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama permanece na morte”.
Deve haver o amor. ( Não basta não odiar )
Se dissermos que não temos nada com o irmão não temos amor.
Ø Eu sei que pertenço ao reino de Deus porque amo a meus irmãos.
A quem devo amar
· Amar os irmãos Jo 13:34-35
· Amar o próximo Mc 12:32-33
· Amar os inimigos Mt 5:44
O mundo não sabe distinguir o amor.
· Amor não é sexo
· Amor não é sentimento.
I Jo 3:16
“Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e nós devemos dar a vida pelos irmãos”
( comparar com Jo 3:16 )
I Jo 3:18
“Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obras e em verdade”.
Amor pratico
O amor não vem por você ficar orando.( dobrar o joelho e ficar orando : me dá amor, me dá amor… )
· Vem pelo obedecer
· Obedecer a palavra de Deus
· Não é sentimento, é prática
· Agir com fé
( Ex.: Se um irmão passa e não me cumprimenta ou não vê, mesmo assim eu sei que ele me ama. )
Ø No reino de Deus não existe nenhuma palavra que diz que os outros tem que amar você. A palavra é AME. ( você é quem tem que amar )
A amor de Deus nos livra do espírito de suspeita
· Por que ele não me cumprimentou ?
· Estão falando de mim...
Ø A iniciativa de amar deve partir de nós
O nosso amor deve ser prático, demonstrado através do nosso agir, falar, ouvir. Pelo fato de termos recebido e experimentado do amor de Cristo, somos capacitados a amar como Ele. (Ex.: A mulher que conheceu o carrasco de seus pais )
O amor de Cristo nos capacita a amarmos as pessoas. Mesmo em situações difíceis e em casos complicados devemos amar as pessoas envolvidas, não importando se o pivô da situação sou eu se é o outro.
Ø Quando eu abraço um irmão e digo : “Eu te amo” . Eu estou dando a ele o direito de me magoar. ( o amor sempre perdoa. )
Ø Quando somos transportados do reino das trevas para o reino da luz apagam-se os holofotes que estavam acesos sobre nós e passamos a nos concentrar no Senhor e nas outras pessoas.
Rm 14:17
“Porque o reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e na alegria no Espírito Santo”.
Cl 1:12-13
“Dando graças ao Pai que vos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz, e que nos tirou do império das trevas, e nos transportou para o reino do seu Filho amado”.
Existem 2 reinos :
· O Reino das Trevas
· O Reino da Luz
O que é um reino ?
Ø É um estado ou pais governado por um rei.
Em um reino existem pelo menos duas classes de pessoas:
· O rei à que governa o reino e de quem é o reino.
· Os súditos à que vivem no reino, obedecem e se sujeitam a autoridade do rei.
Sempre existem estas duas classes de pessoas, pois não pode haver reino sem rei, nem rei sem súditos.
Todas as pessoas estão em um desses dois reinos ou no reino das trevas ou no reino da luz. Não existe meio termo.
Toda pessoa desde quando nasce, está em que reino ?
à No reino das trevas.
Por que ?
à Por causa da Independência decretada por Adão. Por causa disso a natureza humana desde Adão até hoje está em pecado. ( reino das trevas )
O pecado ( independência do homem ) faz com que ele não se submeta ao governo de Deus e viva segundo a própria vontade.
Jz 21:25
“Naqueles dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos”.
Quem governava era Deus, mas se o povo não se submetesse a Ele não havia paz.
Ef 2:1-9
“Ele vos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos de desobediência, entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus, para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, pela sua bondade para conosco em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé e isso não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie”.
Este é o relato da historia de todo homem que nasce de novo.
· Estando nós mortos nos nosso delitos e pecados
· Segundo o curso deste mundo
· Segundo o príncipe das potestades do ar
· Filhos da desobediência
· Filhos da ira
Jesus é quem opera em nós a mudança de reino.
· Só Ele é capaz de fazer esta obra.
· Não conseguimos por sacrifício
· Nem por boas obras
· Mas pela Graça , mediante a Fé
Ele nos libertou do império das trevas. Fomos tirados de um reino e colocados em outro.
Ø Conversão : Mudança de governo.
O Reino de Deus não é o céu, não é a outra vida. O Reino de Deus começa quando nós cremos em Jesus.
Reino decorativo
Ex.: Inglaterra - rainha Elizabete
Ela recebe atenção de todos, participa de muitas festas, é procurada pela imprensa, aparece nos noticiários e jornais, vive no maior luxo e com toda mordomia. Mas ela não manda nada, não governa nada. Existe um 1o ministro , parlamento e as câmaras que realmente governam a Inglaterra.
Ela reina, mas não governa. É uma figura decorativa.
A Igreja de um modo geral se tornou uma Inglaterra espiritual. Todos concordam que Jesus é rei, que ele reina, mas não se submetem ao seu governo.
Todos dizem que ele é rei : as músicas, os hinos, as orações, os pastores, os padres, o povo. Mas ele governa ?
Se olharmos para isso vemos que ele reina, mas não governa a vida de determinadas pessoas. Por isso a Igreja tem estado longe do propósito de Deus.
Jesus reina e governa de fato.
Sl 2:1-9
“Por que se amotinam as nações, e os povos tramam em vão? Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos conspiram contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas. Aquele que está sentado nos céus se rirá; o Senhor zombará deles. Então lhes falará na sua ira, e no seu furor os confundirá, dizendo: Eu tenho estabelecido o meu Rei sobre Sião, meu santo monte. Falarei do decreto do Senhor; ele me disse: Tu és meu Filho, hoje te gerei. Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e as extremidades da terra por possessão. Tu os quebrarás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro”.
Ex.: Gorbachov : quando assumiu o poder disse “Nem Jesus Cristo separa a União Soviética”. Meses depois ela já estava toda separada e abalada.
( John Lennon , Titanic )
O fato das pessoas não se submeterem a Ele não significa que Ele perdeu a autoridade, ou que não tem poder. Todos que não o obedecem sofrem as conseqüências.
As características de cada reino
Cada reino tem a sua lei
Qual a lei do reino das trevas ?
Ef 2:3
“Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais”.
Ø Viva como quiser
· Eu não tenho que dar satisfação para ninguém
· Ninguém manda no meu nariz
· Eu sou dono da minha vida
· Faço o que me der na telha.
Ex.: Navio furado - comandante : Satanás
Mesmo na Igreja muitas pessoas depois de convertidas acham que são donas de suas vidas e continuam teimando em viver como pensam e acham - ACHOLOGIA.
Mt 7:21-23 - “Nem todo que me diz Senhor, Senhor...”
( Ex.: 3 grupos - alegres , tristes e perplexos )
Qual a lei do reino da Luz ?
Ø Viva como Jesus quer.
· Submissão a Jesus
· Obedecer sempre
· Não quando for conveniente.
Cada reino tem seu idioma
Pelo idioma podemos detectar a nacionalidade das pessoas ( japonês, alemão, grego, português ).
O idioma que falamos evidencia a que reino nos pertencemos.
Se pudéssemos fazer uma excursão até o inferno, o que ouviríamos:
· Choro
· Ranger de dentes
· Gemidos ( Obs O diabo não está no inferno, mas vai para lá. )
· Reclamações
· Murmurações ( maledicências )
Nossa maneira de falar mostra quem está reinando em nosso coração.
Lc 6:45 “pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca”.
Ex.: Ponto de ônibus, fila de banco, orelhão. - isso é contagioso.
Qual é o idioma do reino das trevas ?
Ø A Murmuração
Qual o idioma do reino da luz ?
Ø O Louvor
Louvor não significa cânticos ou música. A música é apenas uma maneira de se expressar o louvor.
Ø Louvor é uma atitude interior de contentamento.
Ex.: Reuniões com cânticos - chuva, sinal vermelho, pneu furado .
( Xingar não enche pneu. )
Crentes da fronteira - Louvormuração ( semelhante ao portunhol )
Se pudéssemos medir a espiritualidade de uma pessoa, ela seria proporcional a sua gratidão.
Ef 5:20
“Sempre dando graças por tudo a Deus, o Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo”.
I Ts 5:18
“Em tudo dai graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”.
Rm 8:28
“E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”.
Cada reino tem sua bandeira
As cores e o disposição das cores identificam a nação. Normalmente não tem palavras, elas não fazem falta.
Ex.: Japão , Brasil ( única que tem algo escrito )
Ø A bandeira é algo que se vê
Qual é a bandeira do reino da luz ? O que Jesus disse que nos identificaria ?
Jo 13:34-35
“Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros”.
Ø O Amor
Jesus não disse que a Igreja seria conhecida pelo tipo de roupa, tipo de cabelo, lugar que se reúne, etc. mas sim pelo amor.
Mesmo os escritores e historiadores pagãos dizem:
“Quando você vê duas pessoas juntas que nunca se viram antes mas se amam, ali estão dois cristãos”.
Ct 2:4
“Levou-me à sala do banquete, e o sua bandeira sobre mim era o amor”.
A Igreja falando a Cristo, o noivo.
Qual é a bandeira do reino das trevas ?
Ø O Egoísmo.
· Tudo girando em torno do EU.
· Atenção voltada para mim.
· Tudo converge para mim.
· EU sou o centro de tudo.
A Nova Era prega : você é um deus.
Ø O Amor não é uma opção, uma exortação ou um conselho de Deus. É um mandamento.
Características Reino das Trevas Reino da Luz Referências
Rei Satanás Jesus Mt 25:34
Lei Viva como quiser Viva como Jesus quer Mt 7:21
Idioma Murmuração Louvor I Ts 5:18
Bandeira Egoísmo Amor Jo 13:34-35
Em que reino você está ?
Podemos usar um filtro : A Palavra de Deus.
I Jo 2:9-11
“Aquele que diz estar na luz, e odeia a seu irmão, até agora está nas trevas. Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há tropeço. Mas aquele que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas, e não sabe para onde vai; porque as trevas lhe cegaram os olhos”.
Odiar à Aborrecer à Amar menos à por em segundo lugar.
I Jo 3:10
“Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem o que não ama a seu irmão”.
I Jo 3:14
“Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama permanece na morte”.
Deve haver o amor. ( Não basta não odiar )
Se dissermos que não temos nada com o irmão não temos amor.
Ø Eu sei que pertenço ao reino de Deus porque amo a meus irmãos.
A quem devo amar
· Amar os irmãos Jo 13:34-35
· Amar o próximo Mc 12:32-33
· Amar os inimigos Mt 5:44
O mundo não sabe distinguir o amor.
· Amor não é sexo
· Amor não é sentimento.
I Jo 3:16
“Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e nós devemos dar a vida pelos irmãos”
( comparar com Jo 3:16 )
I Jo 3:18
“Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obras e em verdade”.
Amor pratico
O amor não vem por você ficar orando.( dobrar o joelho e ficar orando : me dá amor, me dá amor… )
· Vem pelo obedecer
· Obedecer a palavra de Deus
· Não é sentimento, é prática
· Agir com fé
( Ex.: Se um irmão passa e não me cumprimenta ou não vê, mesmo assim eu sei que ele me ama. )
Ø No reino de Deus não existe nenhuma palavra que diz que os outros tem que amar você. A palavra é AME. ( você é quem tem que amar )
A amor de Deus nos livra do espírito de suspeita
· Por que ele não me cumprimentou ?
· Estão falando de mim...
Ø A iniciativa de amar deve partir de nós
O nosso amor deve ser prático, demonstrado através do nosso agir, falar, ouvir. Pelo fato de termos recebido e experimentado do amor de Cristo, somos capacitados a amar como Ele. (Ex.: A mulher que conheceu o carrasco de seus pais )
O amor de Cristo nos capacita a amarmos as pessoas. Mesmo em situações difíceis e em casos complicados devemos amar as pessoas envolvidas, não importando se o pivô da situação sou eu se é o outro.
Ø Quando eu abraço um irmão e digo : “Eu te amo” . Eu estou dando a ele o direito de me magoar. ( o amor sempre perdoa. )
Ø Quando somos transportados do reino das trevas para o reino da luz apagam-se os holofotes que estavam acesos sobre nós e passamos a nos concentrar no Senhor e nas outras pessoas.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Perseverar no Senhor
Perseverar no Senhor
Rm.5:3-5
"E não somente isso, mas também gloriemo-nos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a perseverança, e a perseverança a experiência, e a experiência a esperança; e a esperança não desaponta, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado."
Este texto mostra que devemos nos alegrar quando passamos por tribulações, pois elas dão início a uma seqüência que renova em nós a esperança da glória de Deus.
Quando estamos no Senhor e as tribulações vem sobre nós, o Espírito Santo produz em nós perseverança, ou seja , a capacitação para permanecermos firmes no Senhor a toda prova.
Quando perseveramos em meio a tribulação é produzida a experiência. Esta não é uma experiência circunstancial da qual se diz: " Ah.... Já passei por isso, agora posso aconselhar outros." , mas sim uma experiência com o Senhor. Veremos o seu poder operando em nosso favor, nos dando paz, consolo, edificação, provisão, vitória, etc.
Quando experimentamos do Senhor e meio a tribulação a nossa esperança se renova, somos edificados e podemos, cheios do Espírito Santo, ir adiante no caminho.
TRIBULAÇÃO à PERSEVERANÇA à EXPERIÊNCIA à ESPERANÇA
Isto ocorre sempre em nossa vidas. Por isso Paulo nos diz que a tribulação produz em nós eterno peso de glória.
Este princípio na vida da Igreja
Aqui descobrimos também um princípio tremendo, que operava profundamente na vida da igreja primitiva. ( e por ser princípio, opera ainda hoje )
A Igreja que vemos na bíblia era cheia de esperança, cheia de experiências com o Senhor e cheia do Espírito Santo ( fruto e dons ).
O Sobrenatural operava freqüentemente na vida deles:
· Pedro e João na porta Formosa - At 3:1-9
· O tremor no templo - At 4:31
· Enfermos eram curados - At 5:12-16
· Um anjo liberta Pedro e João - At 5:18-20
· Pedro é solto milagrosamente - At 12:5-11
· Filipe é trasladado - At 8:39-40
· Paulo e Silas soltos dos grilhões - At 16:25-26
E muitas outras situações onde experimentavam do poder de Deus
Mas também era uma igreja muito perseguida. Ser cristão era caso de morte.
At.8:1
"Naquele dia levantou-se grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e da Samária."
At.12:1-3
"Por aquele mesmo tempo o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja, para os maltratar; e matou à espada Tiago, irmão de João. Vendo que isso agradava aos judeus, continuou"
( E muitos outros... )
Era perseguição mesmo :
· Precisavam se reunir escondidos
· Os soldados entravam pelas casas prendendo os irmãos.
· Eram mortos pela espada, esquartejados, enforcados, jogados em óleo fervendo, iam para a arena dos leões, etc.
Agora vem a pergunta: Qual a ligação entre estas duas características da igreja ?
A resposta está exatamente no princípio do qual estamos falando:
==> Eles perseveravam em tudo no Senhor!
Vemos então o princípio de Rm 5:3-5 sendo aplicado na vida da Igreja.
Perseverar significa permanecer firme
Assim vemos em Mt 7:24-25 o melhor exemplo de perseverança.
==> A casa sobre a Rocha é a figura da perseverança
Vieram os ventos , as águas , mas ela permaneceu firme, pois estava edificada sobre a Rocha.
Esta atitude era notória na igreja primitiva :
At.2:40-42
"E com muitas outras palavras dava testemunho, e os exortava, dizendo: salvai-vos desta geração perversa. De sorte que foram batizados os que receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas; e perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações."
Vemos então que perseverar é permanecer em Cristo e isto é uma ligação fundamental para experimentarmos Jesus em nossas vidas.
Em que eles perseveravam ?
Na doutrina dos apóstolos
· Nos ensinamentos dos apóstolos ( At 5:42 )
· Nas bases do que eles criam, nos fundamentos ( Hb 6:1-2 )
· Não negavam nem questionavam os ensinamentos, mas procuravam aprender, se dedicavam ao estudo da palavra , compreender as verdades de Deus, oravam a respeito. ( At 6:4 )
· E assim, porque eles perseveravam na doutrina, o Espírito Santo lhes proporcionava revelação da Palavra e experiência , de modo que o plano de Deus para eles era simples e claro.
Na comunhão
· "Era um o coração e a alma dos que criam" ( At 4:31 )
· Estavam sempre juntos, reunidos nas casas e no templo ( do lado de fora ).
· Dependiam uns dos outros, havia um relacionamento intenso entre os discípulos.
· Comiam juntos, freqüentavam as casas uns dos outros, amavam uns aos outros, oravam uns pelos outros.
· Eles se dedicavam a isso, se empenhavam nisso, e o Espírito Santo enriquecia os relacionamentos produzindo experiências tremendas como a de Pedro que foi libertado da prisão e imediatamente procurou os irmão que oravam por ele. ( At 12:12-17 )
No partir do pão
· Isto não significa somente que eles comiam juntos, mas que repartiam tudo o que tinham.
· Ninguém passava fome, ninguém era rico ou pobre ( tinham tudo em comum )
· Ninguém considerava seu aquilo que possuía, mas do Senhor.
· E a Palavra nos mostra que eles perseveravam também nesta questão e o Senhor cuidava de todos , de modo que não havia necessitados entre eles. (At4:31-37)
Nas orações
· Como precisamos aprender com eles esta questão da oração. A vida de oração, a necessidade de oração.
· Parece que eles estavam sempre orando.
· Após se converter, Paulo se pôs em oração - At 9:11
· Cornélio estava orando e o Senhor enviou Pedro - At 10:30
· Pedro estava orando e teve visão do lençol - At 10:9
· Oravam em todo lugar - At 16:3
· Oravam para que as pessoas recebessem o Espírito Santo - At 8:14-15
· Oravam antes de enviar os apóstolos - At 13:2-3
· Aqui não estamos falando de orar eventualmente, ou quando aparece uma situação difícil, estamos falando de vida de oração.
· Orar pedindo, orar agradecendo, orar para conhecer a vontade de Deus, ora r para ser cheio do Espírito. ( isto é se entregar a Deus em oração )
· Como conseqüência disso o Espírito Santo operava sinais e prodígios através deles, concedia revelação, entendimento, profecias, curas, livramento, provisão e tudo mais.
Tribulação à Perseverança à Experiência ( com Jesus ) à Esperança
O Capítulo 29 do livro de atos está sendo escrito em nossos dias. Precisamos do Seu poder capacitando a igreja para toda boa obra.
Rm.5:3-5
"E não somente isso, mas também gloriemo-nos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a perseverança, e a perseverança a experiência, e a experiência a esperança; e a esperança não desaponta, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado."
Este texto mostra que devemos nos alegrar quando passamos por tribulações, pois elas dão início a uma seqüência que renova em nós a esperança da glória de Deus.
Quando estamos no Senhor e as tribulações vem sobre nós, o Espírito Santo produz em nós perseverança, ou seja , a capacitação para permanecermos firmes no Senhor a toda prova.
Quando perseveramos em meio a tribulação é produzida a experiência. Esta não é uma experiência circunstancial da qual se diz: " Ah.... Já passei por isso, agora posso aconselhar outros." , mas sim uma experiência com o Senhor. Veremos o seu poder operando em nosso favor, nos dando paz, consolo, edificação, provisão, vitória, etc.
Quando experimentamos do Senhor e meio a tribulação a nossa esperança se renova, somos edificados e podemos, cheios do Espírito Santo, ir adiante no caminho.
TRIBULAÇÃO à PERSEVERANÇA à EXPERIÊNCIA à ESPERANÇA
Isto ocorre sempre em nossa vidas. Por isso Paulo nos diz que a tribulação produz em nós eterno peso de glória.
Este princípio na vida da Igreja
Aqui descobrimos também um princípio tremendo, que operava profundamente na vida da igreja primitiva. ( e por ser princípio, opera ainda hoje )
A Igreja que vemos na bíblia era cheia de esperança, cheia de experiências com o Senhor e cheia do Espírito Santo ( fruto e dons ).
O Sobrenatural operava freqüentemente na vida deles:
· Pedro e João na porta Formosa - At 3:1-9
· O tremor no templo - At 4:31
· Enfermos eram curados - At 5:12-16
· Um anjo liberta Pedro e João - At 5:18-20
· Pedro é solto milagrosamente - At 12:5-11
· Filipe é trasladado - At 8:39-40
· Paulo e Silas soltos dos grilhões - At 16:25-26
E muitas outras situações onde experimentavam do poder de Deus
Mas também era uma igreja muito perseguida. Ser cristão era caso de morte.
At.8:1
"Naquele dia levantou-se grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e da Samária."
At.12:1-3
"Por aquele mesmo tempo o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja, para os maltratar; e matou à espada Tiago, irmão de João. Vendo que isso agradava aos judeus, continuou"
( E muitos outros... )
Era perseguição mesmo :
· Precisavam se reunir escondidos
· Os soldados entravam pelas casas prendendo os irmãos.
· Eram mortos pela espada, esquartejados, enforcados, jogados em óleo fervendo, iam para a arena dos leões, etc.
Agora vem a pergunta: Qual a ligação entre estas duas características da igreja ?
A resposta está exatamente no princípio do qual estamos falando:
==> Eles perseveravam em tudo no Senhor!
Vemos então o princípio de Rm 5:3-5 sendo aplicado na vida da Igreja.
Perseverar significa permanecer firme
Assim vemos em Mt 7:24-25 o melhor exemplo de perseverança.
==> A casa sobre a Rocha é a figura da perseverança
Vieram os ventos , as águas , mas ela permaneceu firme, pois estava edificada sobre a Rocha.
Esta atitude era notória na igreja primitiva :
At.2:40-42
"E com muitas outras palavras dava testemunho, e os exortava, dizendo: salvai-vos desta geração perversa. De sorte que foram batizados os que receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas; e perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações."
Vemos então que perseverar é permanecer em Cristo e isto é uma ligação fundamental para experimentarmos Jesus em nossas vidas.
Em que eles perseveravam ?
Na doutrina dos apóstolos
· Nos ensinamentos dos apóstolos ( At 5:42 )
· Nas bases do que eles criam, nos fundamentos ( Hb 6:1-2 )
· Não negavam nem questionavam os ensinamentos, mas procuravam aprender, se dedicavam ao estudo da palavra , compreender as verdades de Deus, oravam a respeito. ( At 6:4 )
· E assim, porque eles perseveravam na doutrina, o Espírito Santo lhes proporcionava revelação da Palavra e experiência , de modo que o plano de Deus para eles era simples e claro.
Na comunhão
· "Era um o coração e a alma dos que criam" ( At 4:31 )
· Estavam sempre juntos, reunidos nas casas e no templo ( do lado de fora ).
· Dependiam uns dos outros, havia um relacionamento intenso entre os discípulos.
· Comiam juntos, freqüentavam as casas uns dos outros, amavam uns aos outros, oravam uns pelos outros.
· Eles se dedicavam a isso, se empenhavam nisso, e o Espírito Santo enriquecia os relacionamentos produzindo experiências tremendas como a de Pedro que foi libertado da prisão e imediatamente procurou os irmão que oravam por ele. ( At 12:12-17 )
No partir do pão
· Isto não significa somente que eles comiam juntos, mas que repartiam tudo o que tinham.
· Ninguém passava fome, ninguém era rico ou pobre ( tinham tudo em comum )
· Ninguém considerava seu aquilo que possuía, mas do Senhor.
· E a Palavra nos mostra que eles perseveravam também nesta questão e o Senhor cuidava de todos , de modo que não havia necessitados entre eles. (At4:31-37)
Nas orações
· Como precisamos aprender com eles esta questão da oração. A vida de oração, a necessidade de oração.
· Parece que eles estavam sempre orando.
· Após se converter, Paulo se pôs em oração - At 9:11
· Cornélio estava orando e o Senhor enviou Pedro - At 10:30
· Pedro estava orando e teve visão do lençol - At 10:9
· Oravam em todo lugar - At 16:3
· Oravam para que as pessoas recebessem o Espírito Santo - At 8:14-15
· Oravam antes de enviar os apóstolos - At 13:2-3
· Aqui não estamos falando de orar eventualmente, ou quando aparece uma situação difícil, estamos falando de vida de oração.
· Orar pedindo, orar agradecendo, orar para conhecer a vontade de Deus, ora r para ser cheio do Espírito. ( isto é se entregar a Deus em oração )
· Como conseqüência disso o Espírito Santo operava sinais e prodígios através deles, concedia revelação, entendimento, profecias, curas, livramento, provisão e tudo mais.
Tribulação à Perseverança à Experiência ( com Jesus ) à Esperança
O Capítulo 29 do livro de atos está sendo escrito em nossos dias. Precisamos do Seu poder capacitando a igreja para toda boa obra.
sábado, 21 de agosto de 2010
Religioso ou Cristao?
Religioso ou Cristão?
I. Introdução
Você já reparou que acostumar-se com algo não exige muito esforço? Repare no fato de alguém entrar em um recinto com um perfume muito doce e forte. Todos irão reparar. Alguns não gostarão, outros até se sentirão mal. Agora se você não pode sair deste local você naturalmente acaba se acostumando com este odor. Seja ele bom ou ruim.
Há um ditado interessante que diz: "o pecado é como o perfume, você acaba se acostumando com ele". Isto é real. Todo o perfume que passamos, tempos depois já estamos de tal forma acostumados com ele que nem notamos a sua presença em nós. Nós nos acostumamos tão facilmente com algo que elas se tornam corriqueiras para nós. Todavia não podemos ter o Senhor com corriqueiro para nós.
O que fez Jesus com os vendilhões do templo? Não estavam os homens daquela época acostumados com eles? Não estavam adaptados àquela situação? Vejamos qual é a posição do Senhor…
II. Jr 2.13; Ap 2.4-5
O que é uma cisterna? É um local para amarsenar água. A religiosidade é como uma cisterna rota: começamos bem, mas no decorrer do tempo deixamos ao Senhor e ficamos com o passado, com as experiências dos passado. Nossa comunhão e nossa vida com Deus tem que ser diária, permanente, tal qual o maná no deserto que era sempre para um determinado dia.
Com freqüência ficamos com a história do passado ou, o que é pior, com a história dos outros. Temos que ter a nossa própria história com o Senhor. Temos que estar diariamente buscando da fonte e não cavando cisternas rotas.
Nos dias de hoje há muita confusão entre o religioso e o cristão, o discípulo. Precisamos aclarar isto cada vez mais. Devemos que entender que o morno, ao qual está a ponto de ser vomitado, também está dentro da igreja. Não é do mundo que ele será vomitado, mas é para o mundo que será expulso.
Cada dia que passa aumenta a polarização que o Senhor nos falou em Ml 3.12-18. A cada momento, a cada tempo está se distanciando o justo do ímpio, o que serve a Deus daquele que não serve a Deus.
Para facilitar isto, faremos um paralelo entre o religioso e o discípulo. Não temos o intuito de julgar ninguém, porém não podemos deixar nenhum homem em confusão. Todos devem saber como Deus o vê.
III.Religioso ou Discípulo?
Religioso
Tem a bíblia centralizada no homem. Enxerga tudo o que Deus tem para ele: graça e salvação.
Discipulo
Tem a bíblia centralizada em Deus. O que importa é o propósito eterno de Deus.
Religioso
Interpreta a palavra mecanicamente, age como se ela fosse um tabuleiro de xadrez 2Co 3.6.
Discipulo
Tem revelação de Deus. Compara coisa espiritual com coisa espiritual 1Co 2.12-14
Religioso
Ouve verdades de Deus 2Tm 3.7.
Discipulo
Ouve a Deus Hb 3.7-8. Ninguém pode ouvir a Deus e não mudar.
Religioso
Obedece algumas regrinhas que as considera sumamente importante Mt 23.23.
Discipulo
Ama a vontade de Deus e obedece a Cristo em tudo Jo 14.23.
Religioso
Aprende a saber muita coisa 1Co 8.1b
Discipulo
Aprende a guardar o que Cristo ensinou Mt 28.20.
Religioso
Tem o eu no comando.
Discipulo
Tem a Cristo no centro de sua vida – é alguém que se esqueceu de si mesmo.
Se esforça por imitar a Cristo, na carne Cristo vive nele Gl 2.20.
Religioso
Canta muitos cânticos
Discipulo
Louva ao Senhor.
Religioso
Estuda sobre o Espírito Santo.
Discipulo
Vive cheio do Espírito Santo Rm 8.5-9.
Religioso
Faz orações. Fala, fala e não ouve.
Discipulo
Fala com Deus, dialoga com seu Pai.
Religioso
Confia sua vida a uma instituição religiosa.
Discipulo
Confia sua vida a igreja que é o corpo de Cristo.
Religioso
Sua vida é uma eterna luta contra o mal. "Mente vazia oficina do diabo. Membros ociosos oficina do diabo".
Discipulo
Não tem tempo para praticar o mal, seus membros estão ocupados com a justiça Rm 6.13.
Religioso
Vive com sede Jr 2.13.
Discipulo
Bebe muita água da vida.
Religioso
Faz prosélitos Mt 23.15.
Discipulo
Dá fruto (faz discípulos) Jo 15.1-6,8,16.
Religioso
Não coloca sua vida na luz Jo 3.19-21.
Discipulo
Anda na luz 1Jo 1.5-10.
Religioso
Não reconhece as autoridades com vindas de Deus.
Discipulo
Acata todas as autoridades delegadas Rm 13.1.
Religioso
Seus olhos brilham para as coisas do mundo.
Discipulo
Seu atrativo é o Senhor, ama a simplicidade de Deus.
O coração do religioso não se sacia, não se satisfaz com as coisas simples de Deus. O religioso tende matar sua sede no mundo, nos atrativos do mundo ou do poder, que pode ser intelectual.
IV.Conclusão
O que o Senhor quer de nós?
O que o Senhor espera de você?
O que você tem feito?
Que tipo de homem você é?
O nosso Deus e Pai não é um Deus de desordem, Ele deseja que todo aquele que se aproxima d’Ele realmente viva como Ele quer e deseja, sem mesclas ou confusão.
I. Introdução
Você já reparou que acostumar-se com algo não exige muito esforço? Repare no fato de alguém entrar em um recinto com um perfume muito doce e forte. Todos irão reparar. Alguns não gostarão, outros até se sentirão mal. Agora se você não pode sair deste local você naturalmente acaba se acostumando com este odor. Seja ele bom ou ruim.
Há um ditado interessante que diz: "o pecado é como o perfume, você acaba se acostumando com ele". Isto é real. Todo o perfume que passamos, tempos depois já estamos de tal forma acostumados com ele que nem notamos a sua presença em nós. Nós nos acostumamos tão facilmente com algo que elas se tornam corriqueiras para nós. Todavia não podemos ter o Senhor com corriqueiro para nós.
O que fez Jesus com os vendilhões do templo? Não estavam os homens daquela época acostumados com eles? Não estavam adaptados àquela situação? Vejamos qual é a posição do Senhor…
II. Jr 2.13; Ap 2.4-5
O que é uma cisterna? É um local para amarsenar água. A religiosidade é como uma cisterna rota: começamos bem, mas no decorrer do tempo deixamos ao Senhor e ficamos com o passado, com as experiências dos passado. Nossa comunhão e nossa vida com Deus tem que ser diária, permanente, tal qual o maná no deserto que era sempre para um determinado dia.
Com freqüência ficamos com a história do passado ou, o que é pior, com a história dos outros. Temos que ter a nossa própria história com o Senhor. Temos que estar diariamente buscando da fonte e não cavando cisternas rotas.
Nos dias de hoje há muita confusão entre o religioso e o cristão, o discípulo. Precisamos aclarar isto cada vez mais. Devemos que entender que o morno, ao qual está a ponto de ser vomitado, também está dentro da igreja. Não é do mundo que ele será vomitado, mas é para o mundo que será expulso.
Cada dia que passa aumenta a polarização que o Senhor nos falou em Ml 3.12-18. A cada momento, a cada tempo está se distanciando o justo do ímpio, o que serve a Deus daquele que não serve a Deus.
Para facilitar isto, faremos um paralelo entre o religioso e o discípulo. Não temos o intuito de julgar ninguém, porém não podemos deixar nenhum homem em confusão. Todos devem saber como Deus o vê.
III.Religioso ou Discípulo?
Religioso
Tem a bíblia centralizada no homem. Enxerga tudo o que Deus tem para ele: graça e salvação.
Discipulo
Tem a bíblia centralizada em Deus. O que importa é o propósito eterno de Deus.
Religioso
Interpreta a palavra mecanicamente, age como se ela fosse um tabuleiro de xadrez 2Co 3.6.
Discipulo
Tem revelação de Deus. Compara coisa espiritual com coisa espiritual 1Co 2.12-14
Religioso
Ouve verdades de Deus 2Tm 3.7.
Discipulo
Ouve a Deus Hb 3.7-8. Ninguém pode ouvir a Deus e não mudar.
Religioso
Obedece algumas regrinhas que as considera sumamente importante Mt 23.23.
Discipulo
Ama a vontade de Deus e obedece a Cristo em tudo Jo 14.23.
Religioso
Aprende a saber muita coisa 1Co 8.1b
Discipulo
Aprende a guardar o que Cristo ensinou Mt 28.20.
Religioso
Tem o eu no comando.
Discipulo
Tem a Cristo no centro de sua vida – é alguém que se esqueceu de si mesmo.
Se esforça por imitar a Cristo, na carne Cristo vive nele Gl 2.20.
Religioso
Canta muitos cânticos
Discipulo
Louva ao Senhor.
Religioso
Estuda sobre o Espírito Santo.
Discipulo
Vive cheio do Espírito Santo Rm 8.5-9.
Religioso
Faz orações. Fala, fala e não ouve.
Discipulo
Fala com Deus, dialoga com seu Pai.
Religioso
Confia sua vida a uma instituição religiosa.
Discipulo
Confia sua vida a igreja que é o corpo de Cristo.
Religioso
Sua vida é uma eterna luta contra o mal. "Mente vazia oficina do diabo. Membros ociosos oficina do diabo".
Discipulo
Não tem tempo para praticar o mal, seus membros estão ocupados com a justiça Rm 6.13.
Religioso
Vive com sede Jr 2.13.
Discipulo
Bebe muita água da vida.
Religioso
Faz prosélitos Mt 23.15.
Discipulo
Dá fruto (faz discípulos) Jo 15.1-6,8,16.
Religioso
Não coloca sua vida na luz Jo 3.19-21.
Discipulo
Anda na luz 1Jo 1.5-10.
Religioso
Não reconhece as autoridades com vindas de Deus.
Discipulo
Acata todas as autoridades delegadas Rm 13.1.
Religioso
Seus olhos brilham para as coisas do mundo.
Discipulo
Seu atrativo é o Senhor, ama a simplicidade de Deus.
O coração do religioso não se sacia, não se satisfaz com as coisas simples de Deus. O religioso tende matar sua sede no mundo, nos atrativos do mundo ou do poder, que pode ser intelectual.
IV.Conclusão
O que o Senhor quer de nós?
O que o Senhor espera de você?
O que você tem feito?
Que tipo de homem você é?
O nosso Deus e Pai não é um Deus de desordem, Ele deseja que todo aquele que se aproxima d’Ele realmente viva como Ele quer e deseja, sem mesclas ou confusão.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Eis que as trevas cobrem a terra - A W Tozer
A luta hoje parece se tornar mais pesada dia a dia, como se o único alvo dos ataques de Satanás fosse nós, os crentes. Por isso, na era atual, o problema que existe é se você e eu podemos perseverar até a última meia hora. "[Satanás] Magoará os santos do Altíssimo" (Dn 7.25). Magoar tem aí o sentido de "desgastar", consumir devagar. É muito mais difícil reconhecer Satanás como aquele que desgasta os santos do que um Satanás que ruge como um leão. E a sua obra de consumir lentamente os santos já começou.
Sempre que vou à Montanha Kuling, caminho ao longo da correnteza que há ali. Freqüentemente vejo rochas enormes, mas que são côncavas no meio como bacias de tomar banho. Isto acontece por causa das muitas pedrinhas que diariamente as desgastam. Do mesmo modo Satanás trata os filhos de Deus. Em lugar de matá-los de um só golpe, tenta desgastar os santos, dia a dia, de modo que sem que percebam acabam gravemente feridos depois de algum tempo.
Os olhos do Senhor estão sobre nós, portanto não temamos o sofrimento. Se acontecer de nós nos desviarmos com medo do sofrimento, todos os nossos sofrimentos do passado terão sido em vão. Uma pessoa profundamente espiritual escreveu certa vez: Quando lemos 2 Tessalonicenses 2.3 e 2 Timóteo 3.1-13, ficamos sabendo que antes do dia da volta do Senhor haverá apostasia e dias perigosos quando a maldade e a mentira aumentarão grandemente. Tal apostasia não se refere à educação, gigantescas reuniões, pastores capazes, catedrais maravilhosas e progresso mental e físico. Relaciona-se com a fé e o reconhecimento do poder de Deus. Aponta para igrejas renomadas que se inclinam para a chamada Alta Crítica (na verdade não passa de incredulidade), e negam as obras sobrenaturais de Deus, tais como a regeneração, a santidade, orações atendidas e a revelação do Espírito Santo.
Antes da vinda do Senhor, haverá muita fraude e muito erro; e, se fosse possível, até os escolhidos seriam enganados. A "forma da piedade" será aumentada. A fé será diminuída por causa de credos falsos, engendrados por Satanás, e também o amor pelo mundo e a negação da palavra de Deus. Um irmão disse bem: tais obras satânicas produzirão um efeito intangível que nos envolverão como o ar. Haverá uma forma de piedade exterior, mas por dentro estará cheia de maus espíritos e da melancolia do inferno. Esses espíritos malignos farão o máximo para desviar e oprimir os filhos de Deus. Atacarão nosso corpo, diminuirão nossa vontade e embrutecerão nossa mente. Toda espécie de sensações e provações estranhas nos sobrevirão, fazendo-nos perder o desejo de buscar a Deus e a força de fazê-lo, cansando nosso espírito, embotando nossa mente e tornando-a entorpecida e, ao mesmo tempo, fazendo-nos estranhamente amar os prazeres e costumes do mundo como também cobiçar as coisas proibidas por Deus. Perderemos a liberdade e o poder de pregar; não poderemos nos concentrar para ouvir as mensagens; e seremos incapazes de nos ajoelhar para orar dedicadamente por algum período mais longo. Tais trevas e tal atmosfera deverão ser enfrentadas com resolução. Sem dúvida Satanás procura obscurecer nossa mente e vontade com uma espécie de poder inconcebível para que se torne extremamente difícil andar com Deus e muito fácil viver de acordo com a carne. Acharemos que é difícil servir a Deus fielmente e orar com perseverança, como se tudo dentro de nós se levantasse para impedir-nos de seguir o Senhor Jesus até o fim e fazer-nos concordar com o mundo.
A atmosfera à nossa volta nos obrigará a trair a Deus e a desistir de nossas sinceras orações. Embotará nossa sensibilidade espiritual para que não vejamos as realidades celestiais ou a gloriosa presença do Senhor. Assim facilmente negligenciaremos a comunhão com Deus e descobriremos que é difícil manter comunhão com ele.
Já estamos sentindo o começo destas influências. A concupiscência do mundo tece sua rede extensa de muitas maneiras à volta dos crentes. Torna-se cada vez mais apertada e mais forte com o passar do tempo. Muitas coisas que nas gerações passadas eram inimagináveis agora estão sendo praticadas sem restrição. Muitos lugares de adoração não só resistem à entrada de coisas espirituais, bloqueando reavivamentos, mas também introduzem toda espécie de festejos e coisas duvidosas.
Falando de um modo geral, em todo o mundo, a diminuição da fé e o desenvolvimento da apostasia são evidentes. Naturalmente, reconhecemos que ainda há muitos lugares abençoados por Deus. Mas examinando a situação da igreja no mundo inteiro como um todo, não deixa de apresentar um quadro digno de dó. Tendo visto estas coisas, não podemos deixar de gritar à igreja de Deus que se levante, que desperte, que retorne à comunhão com Deus e que agrade ao Senhor no tempo que ainda resta. Estejamos preparados para comparecer diante do tribunal de Cristo e apresentar o nosso caso.
Site Rei Eterno (http://reieterno.sites.uol.com.br)
Sempre que vou à Montanha Kuling, caminho ao longo da correnteza que há ali. Freqüentemente vejo rochas enormes, mas que são côncavas no meio como bacias de tomar banho. Isto acontece por causa das muitas pedrinhas que diariamente as desgastam. Do mesmo modo Satanás trata os filhos de Deus. Em lugar de matá-los de um só golpe, tenta desgastar os santos, dia a dia, de modo que sem que percebam acabam gravemente feridos depois de algum tempo.
Os olhos do Senhor estão sobre nós, portanto não temamos o sofrimento. Se acontecer de nós nos desviarmos com medo do sofrimento, todos os nossos sofrimentos do passado terão sido em vão. Uma pessoa profundamente espiritual escreveu certa vez: Quando lemos 2 Tessalonicenses 2.3 e 2 Timóteo 3.1-13, ficamos sabendo que antes do dia da volta do Senhor haverá apostasia e dias perigosos quando a maldade e a mentira aumentarão grandemente. Tal apostasia não se refere à educação, gigantescas reuniões, pastores capazes, catedrais maravilhosas e progresso mental e físico. Relaciona-se com a fé e o reconhecimento do poder de Deus. Aponta para igrejas renomadas que se inclinam para a chamada Alta Crítica (na verdade não passa de incredulidade), e negam as obras sobrenaturais de Deus, tais como a regeneração, a santidade, orações atendidas e a revelação do Espírito Santo.
Antes da vinda do Senhor, haverá muita fraude e muito erro; e, se fosse possível, até os escolhidos seriam enganados. A "forma da piedade" será aumentada. A fé será diminuída por causa de credos falsos, engendrados por Satanás, e também o amor pelo mundo e a negação da palavra de Deus. Um irmão disse bem: tais obras satânicas produzirão um efeito intangível que nos envolverão como o ar. Haverá uma forma de piedade exterior, mas por dentro estará cheia de maus espíritos e da melancolia do inferno. Esses espíritos malignos farão o máximo para desviar e oprimir os filhos de Deus. Atacarão nosso corpo, diminuirão nossa vontade e embrutecerão nossa mente. Toda espécie de sensações e provações estranhas nos sobrevirão, fazendo-nos perder o desejo de buscar a Deus e a força de fazê-lo, cansando nosso espírito, embotando nossa mente e tornando-a entorpecida e, ao mesmo tempo, fazendo-nos estranhamente amar os prazeres e costumes do mundo como também cobiçar as coisas proibidas por Deus. Perderemos a liberdade e o poder de pregar; não poderemos nos concentrar para ouvir as mensagens; e seremos incapazes de nos ajoelhar para orar dedicadamente por algum período mais longo. Tais trevas e tal atmosfera deverão ser enfrentadas com resolução. Sem dúvida Satanás procura obscurecer nossa mente e vontade com uma espécie de poder inconcebível para que se torne extremamente difícil andar com Deus e muito fácil viver de acordo com a carne. Acharemos que é difícil servir a Deus fielmente e orar com perseverança, como se tudo dentro de nós se levantasse para impedir-nos de seguir o Senhor Jesus até o fim e fazer-nos concordar com o mundo.
A atmosfera à nossa volta nos obrigará a trair a Deus e a desistir de nossas sinceras orações. Embotará nossa sensibilidade espiritual para que não vejamos as realidades celestiais ou a gloriosa presença do Senhor. Assim facilmente negligenciaremos a comunhão com Deus e descobriremos que é difícil manter comunhão com ele.
Já estamos sentindo o começo destas influências. A concupiscência do mundo tece sua rede extensa de muitas maneiras à volta dos crentes. Torna-se cada vez mais apertada e mais forte com o passar do tempo. Muitas coisas que nas gerações passadas eram inimagináveis agora estão sendo praticadas sem restrição. Muitos lugares de adoração não só resistem à entrada de coisas espirituais, bloqueando reavivamentos, mas também introduzem toda espécie de festejos e coisas duvidosas.
Falando de um modo geral, em todo o mundo, a diminuição da fé e o desenvolvimento da apostasia são evidentes. Naturalmente, reconhecemos que ainda há muitos lugares abençoados por Deus. Mas examinando a situação da igreja no mundo inteiro como um todo, não deixa de apresentar um quadro digno de dó. Tendo visto estas coisas, não podemos deixar de gritar à igreja de Deus que se levante, que desperte, que retorne à comunhão com Deus e que agrade ao Senhor no tempo que ainda resta. Estejamos preparados para comparecer diante do tribunal de Cristo e apresentar o nosso caso.
Site Rei Eterno (http://reieterno.sites.uol.com.br)
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Leia a Biblia
domingo, 8 de agosto de 2010
A MISSAO ESPIRITUAL DA IGREJA
A Missão Espiritual da Igreja
Quando Jesus ficou diante de Pilatos para ser julgado, ele descreveu a natureza espiritual de seu reino: "O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui." (João 18:36).
Aqueles que saem do "império das trevas" são transferidos para o "reino do Filho" (Colossenses 1:13). Jesus "é a cabeça do corpo, da Igreja" (Colossenses 1:18), e seus súditos gozam de "toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" (Efésios 1:3).
Os soldados que vão batalhar para avançar a causa deste reino espiritual usam a armadura e as armas espirituais (Efésios 6:10-17; 2 Coríntios 10:3-6) quando buscam cumprir sua missão espiritual. Usando a espada do Espírito, que é a palavra de Deus, servos de Cristo ensinam outros sobre o Senhor e sua graça salvadora (Romanos 1:16; 2 Timóteo 2:2), "…levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo…" (2 Coríntios 10:5). Estes discípulos de Cristo compartilham o plano eterno de Deus "…para que pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais, segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor…" (Efésios 3:10-11).
Muitas das tendências erradas das denominações modernas poderiam ser evitadas por um entendimento mais claro da missão espiritual da igreja. É aparente que a igreja do primeiro século dava atenção principalmente aos assuntos espirituais. Jesus não estabeleceu um clube social ou esportivo, e não deu aos homens o direito de modificar ou corromper essa missão espiritual de que ele incumbiu à sua igreja. Nosso papel hoje em dia deve ser estudar e obedecer a vontade de Deus, fazendo tudo de acordo com a autoridade de Cristo (Colossenses 3:17). Enquanto você continua este estudo, leia cada passagem citada com um desejo sincero de entender e aplicar a vontade de Deus em sua vida.
A Obra Espiritual da Igreja
Cristãos trabalhando juntos: As assembléias da igreja são ocasiões para adorar o Senhor e edificar aqueles que participam. Podemos ver claramente a natureza espiritual das atividades das igrejas primitivas. Os santos oravam juntos (Atos 4:31; 1 Timóteo 2:1-2). Eles pregavam o evangelho (Atos 4:33). Eles se reuniam para participar da Ceia do Senhor (Atos 20:7; 1 Coríntios 11:17-34). Os cristãos primitivos louvavam a Deus e edificavam uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais (Efésios 5:19; Colossenses 3:16). De acordo com a instrução apostólica, os cristãos aproveitam as assembléias no primeiro dia da semana para recolher dinheiro, o qual será usado para fazer a obra de que Deus incumbiu à igreja (1 Coríntios 16:1-2). A Bíblia mostra que cada membro do corpo tem uma parte importante na edificação dos outros irmãos (Efésios 4:11-16).
A missão de ensinamento do evangelho: A igreja, como "coluna e baluarte da verdade" (1 Timóteo 3:15), tem o privilégio e responsabilidade de espalhar o evangelho de Cristo. É abundantemente claro, no Novo Testamento, que esta era a alta prioridade na vida de Jesus e de seus seguidores. Se somos verdadeiramente seus discípulos, essa será também nossa prioridade. A missão da igreja é espiritual.
Os cristãos têm o privilégio de propagar a mensagem de salvação do evangelho. Devemos partilhar da atitude expressada por Paulo: "Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê…" (Romanos 1:16). É por isso que os cristãos primitivos de Jerusalém foram tão diligentes em seu trabalho (Atos 5:42).
Precisamos primeiro dar-nos ao trabalho. Nossa missão hoje é a mesma que a missão dos tessalonicenses, que levavam diligentemente o evangelho às regiões próximas da Macedônia e Acaia (1 Tessalonicenses 1:8). As instruções que Paulo deu aos coríntios mostram que um propósito significativo de suas reuniões era convencer os incrédulos e edificar os santos (1 Coríntios 14:24-26).
Cumprir esta missão também requer empenho financeiro. As igrejas de hoje podem mandar evangelistas para pregar em outros lugares, como fez a igreja de Antioquia (Atos 13:1-3; 14:26-28). Os evangelistas eram às vezes sustentados pelas igrejas para que pudessem dedicar-se à obra de pregar (Filipenses 4:5-8; 1 Coríntios 9:14-15). Paulo ensinava que o mesmo tipo de apoio financeiro poderia também ser dado aos presbíteros (1 Timóteo 5:17-18). É natural que pessoas que se dedicam à missão de divulgar o evangelho possam sacrificar voluntariamente seus bens materiais para este mesmo fim.
Ensinar toda a verdade: A igreja precisa aceitar sua responsabilidade de ensinar a verdade da palavra de Deus em todas as circunstâncias. Todos os seguidores fiéis de Jesus precisam da mesma convicção que Paulo encorajou a Timóteo, quando escreveu: "Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina" (2 Timóteo 4:2). A igreja que evita alguns aspectos da palavra de Deus porque poderiam ser impopulares ou difíceis das pessoas aceitarem não está cumprindo sua missão.
Corrigir os que erram: A responsabilidade de corrigir e repreender mostra que pregar o evangelho envolve a correção daqueles que estão no erro. O positivismo "Eu estou bem, você está bem" não tem lugar na pregação de Cristo. Quando uma pessoa está em pecado, ninguém tem o direito de dizer "Você está bem assim como está." A mensagem do evangelho é diferente: os pecadores não estão bem, mas podem ser transformados pelo amor e pela graça de Deus para se tornarem íntegros novamente.
Esta necessidade de corrigir os pecadores inclui a responsabilidade de corrigir os irmãos que recaem no pecado (Gálatas 6:1; Tiago 5:19-20). Uma igreja que verdadeiramente entende sua missão espiritual corrigirá os irmãos que estão no erro para tentar salvar suas almas e manter a pureza do corpo (Mateus 18:15-17; 1 Coríntios 5:1-13). Ler estes textos mostra que às vezes é desagradável obedecer a Cristo. Uma igreja que segue Jesus removerá os pecadores impenitentes do seu meio. Podemos não gostar da linguagem forte que Paulo usa em 1 Coríntios 5:13, mas precisamos lembrar que era o próprio Deus que dava estas instruções para "expulsar" da congregação aqueles que retornavam a uma vida de pecado. Se vamos pregar a verdade, precisamos pregar toda a verdade!
A Obra Material da Igreja
Enquanto a prioridade da obra da igreja é claramente espiritual, há também um aspecto material. Em Atos 4:32-37, os discípulos contribuíram para aliviar as necessidades dos santos. A igreja de Jerusalém ajudou as viúvas pobres de seu meio (Atos 6:1-2). Quando as necessidades dos santos excederam a capacidade da igreja local, outras congregações enviaram dinheiro para ajudá-los (Atos 11:29-30; Romanos 15:25-26; 1 Coríntios 16:1; 2 Coríntios 8:4; 9:1-2; etc.) Deste modo, as igrejas mais ricas ajudavam as mais pobres, demonstrando a verdadeira fraternidade do amor que deverá caracterizar as igrejas de Cristo.
Melhoramentos Humanos?
Os complicados sistemas de obras sociais em muitas igrejas modernas não se parecem nem um pouco com a simplicidade do plano do Novo Testamento. Em vez de terem fé para converter o mundo a Cristo, muitas igrejas estão atarefadas convertendo a igreja para se ajustar às expectativas do mundo. Algumas usam apelos a desejos carnais para atrair pessoas ou adquirir fundos. Em nome da religião, algumas usam bandas de "rock" ou outros programas musicais especiais. Outras oferecem festas completas com bebidas alcoólicas e danças. Muitas outras prometem bênçãos materiais e boa saúde para aqueles que se juntarem a suas igrejas. O interesse neste mundo tornou-se tão forte que algumas igrejas parecem mais como organizações sociais do que corpos espirituais. Nunca devemos perder nossa concentração no céu, pensando que podemos corrigir todos os males sociais de um mundo dominado pelo pecado.
Muitas igrejas se enredaram nos negócios da sociedade moderna, procurando colocar seus membros em lugares de poder político ou investindo os fundos da igreja em negócios. Se elas buscam comprar e operar enormes corporações ou operar pequenas empresas, tais como bazares de igreja e balcões de cachorro-quente, estas igrejas estão mostrando claro desrespeito pelo plano que Deus deu. Precisamos ter fé suficiente para estarmos contentes com o fato de que a igreja receba dinheiro da maneira que Deus autorizou (contribuições voluntáriasS1 Coríntios 16:1-2) e o use somente nos modos aprovados por Deus.
Contentes em Fazer o Que Deus Ordenou
Quando seguimos o modelo fornecido pelo Novo Testamento, a igreja será suficiente para fazer a obra e terá fartura de obra para fazer. Não temos necessidade nem permissão para envolver a igreja em outros projetos, organizações e obras, inventados pelos homens. Assim como Deus rejeitou o fogo oferecido por Nadabe e Abiú (Levítico 10:1-7), ele rejeitará obras estranhas que os homens introduzem nas igrejas. Tão certo como o Senhor desagradou-se quando Uzá estendeu uma mão de ajuda para fazer o que lhe parecia direito (2 Samuel 6:1-11), ele não quer nossa "ajuda" para encontrar um modo mais eficaz de fazer sua obra. Em ambos casos de pecados fatais, o problema fundamental foi uma falta em seguir exatamente o que Deus tinha instruído. Se desconsideramos suas instruções, não podemos esperar melhor sorte. "Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte." (Provérbios 14:12).
- por Dennis Allan
Fonte: www.estudosdabiblia.net
Quando Jesus ficou diante de Pilatos para ser julgado, ele descreveu a natureza espiritual de seu reino: "O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui." (João 18:36).
Aqueles que saem do "império das trevas" são transferidos para o "reino do Filho" (Colossenses 1:13). Jesus "é a cabeça do corpo, da Igreja" (Colossenses 1:18), e seus súditos gozam de "toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" (Efésios 1:3).
Os soldados que vão batalhar para avançar a causa deste reino espiritual usam a armadura e as armas espirituais (Efésios 6:10-17; 2 Coríntios 10:3-6) quando buscam cumprir sua missão espiritual. Usando a espada do Espírito, que é a palavra de Deus, servos de Cristo ensinam outros sobre o Senhor e sua graça salvadora (Romanos 1:16; 2 Timóteo 2:2), "…levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo…" (2 Coríntios 10:5). Estes discípulos de Cristo compartilham o plano eterno de Deus "…para que pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais, segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor…" (Efésios 3:10-11).
Muitas das tendências erradas das denominações modernas poderiam ser evitadas por um entendimento mais claro da missão espiritual da igreja. É aparente que a igreja do primeiro século dava atenção principalmente aos assuntos espirituais. Jesus não estabeleceu um clube social ou esportivo, e não deu aos homens o direito de modificar ou corromper essa missão espiritual de que ele incumbiu à sua igreja. Nosso papel hoje em dia deve ser estudar e obedecer a vontade de Deus, fazendo tudo de acordo com a autoridade de Cristo (Colossenses 3:17). Enquanto você continua este estudo, leia cada passagem citada com um desejo sincero de entender e aplicar a vontade de Deus em sua vida.
A Obra Espiritual da Igreja
Cristãos trabalhando juntos: As assembléias da igreja são ocasiões para adorar o Senhor e edificar aqueles que participam. Podemos ver claramente a natureza espiritual das atividades das igrejas primitivas. Os santos oravam juntos (Atos 4:31; 1 Timóteo 2:1-2). Eles pregavam o evangelho (Atos 4:33). Eles se reuniam para participar da Ceia do Senhor (Atos 20:7; 1 Coríntios 11:17-34). Os cristãos primitivos louvavam a Deus e edificavam uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais (Efésios 5:19; Colossenses 3:16). De acordo com a instrução apostólica, os cristãos aproveitam as assembléias no primeiro dia da semana para recolher dinheiro, o qual será usado para fazer a obra de que Deus incumbiu à igreja (1 Coríntios 16:1-2). A Bíblia mostra que cada membro do corpo tem uma parte importante na edificação dos outros irmãos (Efésios 4:11-16).
A missão de ensinamento do evangelho: A igreja, como "coluna e baluarte da verdade" (1 Timóteo 3:15), tem o privilégio e responsabilidade de espalhar o evangelho de Cristo. É abundantemente claro, no Novo Testamento, que esta era a alta prioridade na vida de Jesus e de seus seguidores. Se somos verdadeiramente seus discípulos, essa será também nossa prioridade. A missão da igreja é espiritual.
Os cristãos têm o privilégio de propagar a mensagem de salvação do evangelho. Devemos partilhar da atitude expressada por Paulo: "Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê…" (Romanos 1:16). É por isso que os cristãos primitivos de Jerusalém foram tão diligentes em seu trabalho (Atos 5:42).
Precisamos primeiro dar-nos ao trabalho. Nossa missão hoje é a mesma que a missão dos tessalonicenses, que levavam diligentemente o evangelho às regiões próximas da Macedônia e Acaia (1 Tessalonicenses 1:8). As instruções que Paulo deu aos coríntios mostram que um propósito significativo de suas reuniões era convencer os incrédulos e edificar os santos (1 Coríntios 14:24-26).
Cumprir esta missão também requer empenho financeiro. As igrejas de hoje podem mandar evangelistas para pregar em outros lugares, como fez a igreja de Antioquia (Atos 13:1-3; 14:26-28). Os evangelistas eram às vezes sustentados pelas igrejas para que pudessem dedicar-se à obra de pregar (Filipenses 4:5-8; 1 Coríntios 9:14-15). Paulo ensinava que o mesmo tipo de apoio financeiro poderia também ser dado aos presbíteros (1 Timóteo 5:17-18). É natural que pessoas que se dedicam à missão de divulgar o evangelho possam sacrificar voluntariamente seus bens materiais para este mesmo fim.
Ensinar toda a verdade: A igreja precisa aceitar sua responsabilidade de ensinar a verdade da palavra de Deus em todas as circunstâncias. Todos os seguidores fiéis de Jesus precisam da mesma convicção que Paulo encorajou a Timóteo, quando escreveu: "Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina" (2 Timóteo 4:2). A igreja que evita alguns aspectos da palavra de Deus porque poderiam ser impopulares ou difíceis das pessoas aceitarem não está cumprindo sua missão.
Corrigir os que erram: A responsabilidade de corrigir e repreender mostra que pregar o evangelho envolve a correção daqueles que estão no erro. O positivismo "Eu estou bem, você está bem" não tem lugar na pregação de Cristo. Quando uma pessoa está em pecado, ninguém tem o direito de dizer "Você está bem assim como está." A mensagem do evangelho é diferente: os pecadores não estão bem, mas podem ser transformados pelo amor e pela graça de Deus para se tornarem íntegros novamente.
Esta necessidade de corrigir os pecadores inclui a responsabilidade de corrigir os irmãos que recaem no pecado (Gálatas 6:1; Tiago 5:19-20). Uma igreja que verdadeiramente entende sua missão espiritual corrigirá os irmãos que estão no erro para tentar salvar suas almas e manter a pureza do corpo (Mateus 18:15-17; 1 Coríntios 5:1-13). Ler estes textos mostra que às vezes é desagradável obedecer a Cristo. Uma igreja que segue Jesus removerá os pecadores impenitentes do seu meio. Podemos não gostar da linguagem forte que Paulo usa em 1 Coríntios 5:13, mas precisamos lembrar que era o próprio Deus que dava estas instruções para "expulsar" da congregação aqueles que retornavam a uma vida de pecado. Se vamos pregar a verdade, precisamos pregar toda a verdade!
A Obra Material da Igreja
Enquanto a prioridade da obra da igreja é claramente espiritual, há também um aspecto material. Em Atos 4:32-37, os discípulos contribuíram para aliviar as necessidades dos santos. A igreja de Jerusalém ajudou as viúvas pobres de seu meio (Atos 6:1-2). Quando as necessidades dos santos excederam a capacidade da igreja local, outras congregações enviaram dinheiro para ajudá-los (Atos 11:29-30; Romanos 15:25-26; 1 Coríntios 16:1; 2 Coríntios 8:4; 9:1-2; etc.) Deste modo, as igrejas mais ricas ajudavam as mais pobres, demonstrando a verdadeira fraternidade do amor que deverá caracterizar as igrejas de Cristo.
Melhoramentos Humanos?
Os complicados sistemas de obras sociais em muitas igrejas modernas não se parecem nem um pouco com a simplicidade do plano do Novo Testamento. Em vez de terem fé para converter o mundo a Cristo, muitas igrejas estão atarefadas convertendo a igreja para se ajustar às expectativas do mundo. Algumas usam apelos a desejos carnais para atrair pessoas ou adquirir fundos. Em nome da religião, algumas usam bandas de "rock" ou outros programas musicais especiais. Outras oferecem festas completas com bebidas alcoólicas e danças. Muitas outras prometem bênçãos materiais e boa saúde para aqueles que se juntarem a suas igrejas. O interesse neste mundo tornou-se tão forte que algumas igrejas parecem mais como organizações sociais do que corpos espirituais. Nunca devemos perder nossa concentração no céu, pensando que podemos corrigir todos os males sociais de um mundo dominado pelo pecado.
Muitas igrejas se enredaram nos negócios da sociedade moderna, procurando colocar seus membros em lugares de poder político ou investindo os fundos da igreja em negócios. Se elas buscam comprar e operar enormes corporações ou operar pequenas empresas, tais como bazares de igreja e balcões de cachorro-quente, estas igrejas estão mostrando claro desrespeito pelo plano que Deus deu. Precisamos ter fé suficiente para estarmos contentes com o fato de que a igreja receba dinheiro da maneira que Deus autorizou (contribuições voluntáriasS1 Coríntios 16:1-2) e o use somente nos modos aprovados por Deus.
Contentes em Fazer o Que Deus Ordenou
Quando seguimos o modelo fornecido pelo Novo Testamento, a igreja será suficiente para fazer a obra e terá fartura de obra para fazer. Não temos necessidade nem permissão para envolver a igreja em outros projetos, organizações e obras, inventados pelos homens. Assim como Deus rejeitou o fogo oferecido por Nadabe e Abiú (Levítico 10:1-7), ele rejeitará obras estranhas que os homens introduzem nas igrejas. Tão certo como o Senhor desagradou-se quando Uzá estendeu uma mão de ajuda para fazer o que lhe parecia direito (2 Samuel 6:1-11), ele não quer nossa "ajuda" para encontrar um modo mais eficaz de fazer sua obra. Em ambos casos de pecados fatais, o problema fundamental foi uma falta em seguir exatamente o que Deus tinha instruído. Se desconsideramos suas instruções, não podemos esperar melhor sorte. "Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte." (Provérbios 14:12).
- por Dennis Allan
Fonte: www.estudosdabiblia.net
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Pregação Chocante - Video
Indicado por Rosival
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Jovens Cristãos - Paulo Junior
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http://www.youtube.com/watch?v=YA9cB4vlDd4
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Um Chamado para a Angustia - Vídeo
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Indicado por Rosival.
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Exortação - Paulo Junior
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sábado, 31 de julho de 2010
Jesus Limpou a Casa
Jesus Limpou a Casa
Fonte: www.estudosdabiblia.net
Falamos constantemente da importância de seguir os passos de Jesus, imitando o exemplo do nosso Senhor. Paulo disse: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (1 Coríntios 11:1). Pedro acrescentou: “...Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos” (1 Pedro 2:21). Aplicando essas instruções, devemos amar como Jesus ama, agüentar calúnias e perseguições como ele as suportava, resistir a tentações como ele o fez, etc.
E a dureza de Jesus? Quando ele fez uma pregação que causou as multidões a irem embora – devemos ser tão fortes? Quando ele expulsou os cambistas e comerciantes do templo – devemos ser tão zelosos, ao ponto de ofender outros?
Leia o relato de João 2:13-17 – “Estando próxima a Páscoa dos judeus, subiu Jesus para Jerusalém. E encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados; tendo feito um azorrague de cordas, expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio. Lembraram-se os seus discípulos de que está escrito: O zelo da tua casa me consumirá.”
Como devemos aplicar o exemplo de Jesus em nosso serviço ao Senhor?
Deus é Santo
Para entender o zelo de Jesus, precisamos salientar a santidade de Deus. Santo quer dizer “separado”. Deus é separado de nós em dois sentidos. Primeiro, ele é o Criador, e nós, as criaturas (1 Samuel 2:2,6; Salmo 99:1-3). A natureza de Deus é diferente e superior à nossa. Este sentido da santidade de Deus se manifesta na criação que ele fez do nada. Segundo, ele é acima de todo pecado e maldade, e assim separado dos homens pecadores (Josué 24:19-20). Este aspecto da santidade de Deus se manifesta na criação de homens e mulheres com livre arbítrio, ou seja, com a capacidade de fazer escolhas morais.
Deus sempre quis um povo santo. Ele expressou esse desejo na Lei dada aos israelitas (Levítico 11:45). Hoje, ele nos convida a ser santos (1 Pedro 1:15-16). É a santidade que serve como base da nossa obediência à vontade de Deus.
A Santidade de Deus
Deve Ser Respeitada no Santuário Dele
Jesus entendeu perfeitamente a santidade de Deus e conheceu bem a história dos santuários terrestres. O tabernáculo feito no deserto de Sinai representava a presença de Deus no meio do povo. Quando entraram para servir no tabernáculo, os sacerdotes foram obrigados a respeitar cuidadosamente a santidade do Senhor. Aqueles que não mostraram reverência total para com Deus foram mortos (Levítico 10:1-3). Quase cinco séculos mais tarde, o templo em Jersualém foi construído como uma casa mais permanente para Deus. Deus o santificou como sua habitação (1 Reis 9:3), mas disse que ficaria no meio do povo somente se Israel fosse fiel (1 Reis 9:6-9).
Quando Jesus chegou a Jerusalém e viu os homens profanando a casa de Deus, ele agiu com coragem e dureza. Em duas ocasiões, ele expulsou os comerciantes do templo (João 2:13-17, e três anos depois, em Mateus 21:12-13). Jesus respeitou a santidade do santuário de Deus, mesmo quando os líderes religiosos se mostraram relaxados nos seus deveres.
O Cristão: Santuário de Deus
Em 1 Coríntios 6:19-20, Paulo disse: “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” Cada cristão deve se enxergar como o templo de Deus. Deus habita em nós, e deve ser glorificado e santificado pela nossa vida. Com essa base, compreendemos o problema do pecado. A nossa desobediência mancha e estraga o santuário de Deus. Um povo santo, o povo que Deus sempre quis, começa comigo e com você! Devemos ser santos, como ele é santo.
Agora chegamos à aplicação difícil: Imitamos o exemplo de Jesus em relação à pureza da nossa vida? Temos a coragem e o zelo para expulsar o pecado das nossas vidas? Temos a vontade de enfrentar as nossas fraquezas e tirar qualquer conduta ou atitude que milita contra a santidade do nosso Criador?
A Igreja: Santuário de Deus
A figura do santuário de Deus é usada, também, para descrever a igreja de Jesus. Paulo fala à igreja quando diz: “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado” (1 Coríntios 3:16-17). Em outra carta, ele diz que a igreja é a casa de Deus (1 Timóteo 3:14-15). Esses dois trechos mostram a importância de procedimento digno na igreja, tanto na edificação como na organização dela. A igreja deve ser zelosa em manter a doutrina pura e praticar somente as coisas autorizadas por Jesus.
Deus não habitará numa casa suja e poluída pela iniqüidade. As cartas às igrejas da Ásia mostram a importância de manter a santidade da igreja. O Senhor rejeitará uma igreja que perdeu o seu amor (Apocalipse 2:4-5). Ele não ficará numa congregação que tolera falsas doutrinas ou imoralidade (Apocalipse 2:14-16,20). Uma igreja morta, cujas obras não sejam íntegras, será castigada por Jesus (Apocalipse 3:2-3). Ele vomitará da boca uma igreja morna e satisfeita (Apocalipse 3:15-17).
Como é que mantemos a santidade de uma igreja? 1. Precisamos tirar a impureza da nossa própria vida. Eu faço parte da congregação. Se eu limpar o meu coração, a igreja ficará mais limpa. 2. Devemos ajudar os nossos irmãos a se purificarem do pecado. Quando recuperamos o irmão que tropeçou (Gálatas 6:1-2), ou convertemos aquele que desviou (Tiago 5:19-20), a igreja ficará mais pura. 3. Quando um irmão persiste no pecado, somos obrigados a expulsá-lo do nosso meio (1 Coríntios 5:1-13; 2 Tessalonicenses 3:6-14). Algumas das igrejas da Ásia foram reprovadas por não fazer isso. Uma igreja que tolera o pecado aberto e persistente não ama a Deus acima de tudo. Se ela não mostrar o arrependimento, o Senhor removerá o seu candeeiro!
Sejamos Zelosos!
Jesus falou para a igreja de Laodicéia: “Sê, pois, zeloso e arrepende-te” (Apocalipse 3:19). No Velho Testamento, homens zelosos se mostraram radicais em tirar a má influência do pecado do meio do povo. Finéias matou os rebeldes e poupou Israel da praga que estava matando o povo (Números 25:1-13). Deus elogiou o zelo desse servo: “Finéias, filho de Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, desviou a minha ira de sobre os filhos de Israel, pois estava animado com o meu zelo entre eles; de sorte que, no meu zelo, não consumi os filhos de Israel” (Números 25:11). Em vários outros casos, servos fiéis escolheram Deus acima dos próprios filhos e irmãos. Quando Nadabe e Abiú morreram na rebeldia contra Deus, seu pai e seus irmãos continuaram no tabernáculo, respeitando a santidade de Deus (Levítico 10:3-7). Pais de filhos rebeldes foram instruídos a entregá-los à justiça para serem mortos, assim eliminando o mal do meio da congregação (Deuteronômio 21:18-21). A vontade de Deus e a pureza da congregação foram mais importantes do que a vida de um filho.
O povo de Israel recebeu de Deus uma lei que servia para governá-lo, tanto na vida espiritual, como nas questões civis. Por isso, o “governo” castigava as pessoas que desobedeciam as leis religiosas. Hoje, o governo ainda castiga malfeitores para manter ordem na sociedade (Romanos 13:1-4), mas a igreja não mata as pessoas que desobedecem as instruções religiosas que Deus nos deu! Devemos ter o mesmo zelo de Finéias, mas não o mostramos da mesma maneira.
O ensinamento do Novo Testamento requer o nosso zelo para manter a pureza da igreja. Já citamos instruções dadas aos coríntios e aos tessalonicenses sobre a necessidade de nos afastar de irmãos que voltam ao pecado. Muitas pessoas acham tal ensinamento duro demais, e muitas igrejas recusam seguí-lo. Quando procuramos um “jeitinho” para evitar esses mandamentos, ou simplesmente ignoramos a palavra de Deus, as conseqüências são gravíssimas: 1. O pecador permanece no erro, cauterizando a própria consciência; 2. Nós nos tornamos cúmplices, sujando a santa igreja com o pecado não corrigido; 3. Pela nossa conduta desobediente, mostramo-nos indignos de Deus, pois escolhemos a amizade de pecadores acima da santidade de Deus.
A necessidade de aplicar ensinamentos “duros” envolve, muitas vezes, membros da própria família. Às vezes, é necessário nos afastar de parentes “cristãos” que voltam ao pecado. Em vez de oferecer desculpas para justificar a nossa desobediência, a própria família deve ser a primeira na aplicação da disciplina de Deus ao pecador. Pode ser necessário falar para alguém, até da própria família: “Você pode escolher o pecado e a eternidade no inferno, mas eu não vou junto!”
Purificar ou Destruir
A inda há mais um capítulo na história da purificação do templo. Na mesma semana da segunda purificação, Jesus avisou o povo que voltaria para destruir o templo em Jerusalém (Mateus 23:37-38; 24:2). Quarenta anos depois, ele usou o exército romano para cumprir a sua palavra. Jesus fez tudo para salvar o povo e estabelecer a sua comunhão com eles, mas rejeitaram os seus apelos. Devemos aprender a lição. Se não tivermos o zelo para purificar o santuário de Deus, a nossa casa ficará deserta.
Não é fácil ser um povo santo, mas somente os santos têm a esperança da vida eterna com Deus. Sejamos santos, porque Deus é santo! (1Pedro 14-16).
– por Dennis Allan
D125
Retirado do Site: www.estudosdabiblia.net
Fonte: www.estudosdabiblia.net
Falamos constantemente da importância de seguir os passos de Jesus, imitando o exemplo do nosso Senhor. Paulo disse: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (1 Coríntios 11:1). Pedro acrescentou: “...Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos” (1 Pedro 2:21). Aplicando essas instruções, devemos amar como Jesus ama, agüentar calúnias e perseguições como ele as suportava, resistir a tentações como ele o fez, etc.
E a dureza de Jesus? Quando ele fez uma pregação que causou as multidões a irem embora – devemos ser tão fortes? Quando ele expulsou os cambistas e comerciantes do templo – devemos ser tão zelosos, ao ponto de ofender outros?
Leia o relato de João 2:13-17 – “Estando próxima a Páscoa dos judeus, subiu Jesus para Jerusalém. E encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados; tendo feito um azorrague de cordas, expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio. Lembraram-se os seus discípulos de que está escrito: O zelo da tua casa me consumirá.”
Como devemos aplicar o exemplo de Jesus em nosso serviço ao Senhor?
Deus é Santo
Para entender o zelo de Jesus, precisamos salientar a santidade de Deus. Santo quer dizer “separado”. Deus é separado de nós em dois sentidos. Primeiro, ele é o Criador, e nós, as criaturas (1 Samuel 2:2,6; Salmo 99:1-3). A natureza de Deus é diferente e superior à nossa. Este sentido da santidade de Deus se manifesta na criação que ele fez do nada. Segundo, ele é acima de todo pecado e maldade, e assim separado dos homens pecadores (Josué 24:19-20). Este aspecto da santidade de Deus se manifesta na criação de homens e mulheres com livre arbítrio, ou seja, com a capacidade de fazer escolhas morais.
Deus sempre quis um povo santo. Ele expressou esse desejo na Lei dada aos israelitas (Levítico 11:45). Hoje, ele nos convida a ser santos (1 Pedro 1:15-16). É a santidade que serve como base da nossa obediência à vontade de Deus.
A Santidade de Deus
Deve Ser Respeitada no Santuário Dele
Jesus entendeu perfeitamente a santidade de Deus e conheceu bem a história dos santuários terrestres. O tabernáculo feito no deserto de Sinai representava a presença de Deus no meio do povo. Quando entraram para servir no tabernáculo, os sacerdotes foram obrigados a respeitar cuidadosamente a santidade do Senhor. Aqueles que não mostraram reverência total para com Deus foram mortos (Levítico 10:1-3). Quase cinco séculos mais tarde, o templo em Jersualém foi construído como uma casa mais permanente para Deus. Deus o santificou como sua habitação (1 Reis 9:3), mas disse que ficaria no meio do povo somente se Israel fosse fiel (1 Reis 9:6-9).
Quando Jesus chegou a Jerusalém e viu os homens profanando a casa de Deus, ele agiu com coragem e dureza. Em duas ocasiões, ele expulsou os comerciantes do templo (João 2:13-17, e três anos depois, em Mateus 21:12-13). Jesus respeitou a santidade do santuário de Deus, mesmo quando os líderes religiosos se mostraram relaxados nos seus deveres.
O Cristão: Santuário de Deus
Em 1 Coríntios 6:19-20, Paulo disse: “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” Cada cristão deve se enxergar como o templo de Deus. Deus habita em nós, e deve ser glorificado e santificado pela nossa vida. Com essa base, compreendemos o problema do pecado. A nossa desobediência mancha e estraga o santuário de Deus. Um povo santo, o povo que Deus sempre quis, começa comigo e com você! Devemos ser santos, como ele é santo.
Agora chegamos à aplicação difícil: Imitamos o exemplo de Jesus em relação à pureza da nossa vida? Temos a coragem e o zelo para expulsar o pecado das nossas vidas? Temos a vontade de enfrentar as nossas fraquezas e tirar qualquer conduta ou atitude que milita contra a santidade do nosso Criador?
A Igreja: Santuário de Deus
A figura do santuário de Deus é usada, também, para descrever a igreja de Jesus. Paulo fala à igreja quando diz: “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado” (1 Coríntios 3:16-17). Em outra carta, ele diz que a igreja é a casa de Deus (1 Timóteo 3:14-15). Esses dois trechos mostram a importância de procedimento digno na igreja, tanto na edificação como na organização dela. A igreja deve ser zelosa em manter a doutrina pura e praticar somente as coisas autorizadas por Jesus.
Deus não habitará numa casa suja e poluída pela iniqüidade. As cartas às igrejas da Ásia mostram a importância de manter a santidade da igreja. O Senhor rejeitará uma igreja que perdeu o seu amor (Apocalipse 2:4-5). Ele não ficará numa congregação que tolera falsas doutrinas ou imoralidade (Apocalipse 2:14-16,20). Uma igreja morta, cujas obras não sejam íntegras, será castigada por Jesus (Apocalipse 3:2-3). Ele vomitará da boca uma igreja morna e satisfeita (Apocalipse 3:15-17).
Como é que mantemos a santidade de uma igreja? 1. Precisamos tirar a impureza da nossa própria vida. Eu faço parte da congregação. Se eu limpar o meu coração, a igreja ficará mais limpa. 2. Devemos ajudar os nossos irmãos a se purificarem do pecado. Quando recuperamos o irmão que tropeçou (Gálatas 6:1-2), ou convertemos aquele que desviou (Tiago 5:19-20), a igreja ficará mais pura. 3. Quando um irmão persiste no pecado, somos obrigados a expulsá-lo do nosso meio (1 Coríntios 5:1-13; 2 Tessalonicenses 3:6-14). Algumas das igrejas da Ásia foram reprovadas por não fazer isso. Uma igreja que tolera o pecado aberto e persistente não ama a Deus acima de tudo. Se ela não mostrar o arrependimento, o Senhor removerá o seu candeeiro!
Sejamos Zelosos!
Jesus falou para a igreja de Laodicéia: “Sê, pois, zeloso e arrepende-te” (Apocalipse 3:19). No Velho Testamento, homens zelosos se mostraram radicais em tirar a má influência do pecado do meio do povo. Finéias matou os rebeldes e poupou Israel da praga que estava matando o povo (Números 25:1-13). Deus elogiou o zelo desse servo: “Finéias, filho de Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, desviou a minha ira de sobre os filhos de Israel, pois estava animado com o meu zelo entre eles; de sorte que, no meu zelo, não consumi os filhos de Israel” (Números 25:11). Em vários outros casos, servos fiéis escolheram Deus acima dos próprios filhos e irmãos. Quando Nadabe e Abiú morreram na rebeldia contra Deus, seu pai e seus irmãos continuaram no tabernáculo, respeitando a santidade de Deus (Levítico 10:3-7). Pais de filhos rebeldes foram instruídos a entregá-los à justiça para serem mortos, assim eliminando o mal do meio da congregação (Deuteronômio 21:18-21). A vontade de Deus e a pureza da congregação foram mais importantes do que a vida de um filho.
O povo de Israel recebeu de Deus uma lei que servia para governá-lo, tanto na vida espiritual, como nas questões civis. Por isso, o “governo” castigava as pessoas que desobedeciam as leis religiosas. Hoje, o governo ainda castiga malfeitores para manter ordem na sociedade (Romanos 13:1-4), mas a igreja não mata as pessoas que desobedecem as instruções religiosas que Deus nos deu! Devemos ter o mesmo zelo de Finéias, mas não o mostramos da mesma maneira.
O ensinamento do Novo Testamento requer o nosso zelo para manter a pureza da igreja. Já citamos instruções dadas aos coríntios e aos tessalonicenses sobre a necessidade de nos afastar de irmãos que voltam ao pecado. Muitas pessoas acham tal ensinamento duro demais, e muitas igrejas recusam seguí-lo. Quando procuramos um “jeitinho” para evitar esses mandamentos, ou simplesmente ignoramos a palavra de Deus, as conseqüências são gravíssimas: 1. O pecador permanece no erro, cauterizando a própria consciência; 2. Nós nos tornamos cúmplices, sujando a santa igreja com o pecado não corrigido; 3. Pela nossa conduta desobediente, mostramo-nos indignos de Deus, pois escolhemos a amizade de pecadores acima da santidade de Deus.
A necessidade de aplicar ensinamentos “duros” envolve, muitas vezes, membros da própria família. Às vezes, é necessário nos afastar de parentes “cristãos” que voltam ao pecado. Em vez de oferecer desculpas para justificar a nossa desobediência, a própria família deve ser a primeira na aplicação da disciplina de Deus ao pecador. Pode ser necessário falar para alguém, até da própria família: “Você pode escolher o pecado e a eternidade no inferno, mas eu não vou junto!”
Purificar ou Destruir
A inda há mais um capítulo na história da purificação do templo. Na mesma semana da segunda purificação, Jesus avisou o povo que voltaria para destruir o templo em Jerusalém (Mateus 23:37-38; 24:2). Quarenta anos depois, ele usou o exército romano para cumprir a sua palavra. Jesus fez tudo para salvar o povo e estabelecer a sua comunhão com eles, mas rejeitaram os seus apelos. Devemos aprender a lição. Se não tivermos o zelo para purificar o santuário de Deus, a nossa casa ficará deserta.
Não é fácil ser um povo santo, mas somente os santos têm a esperança da vida eterna com Deus. Sejamos santos, porque Deus é santo! (1Pedro 14-16).
– por Dennis Allan
D125
Retirado do Site: www.estudosdabiblia.net
terça-feira, 27 de julho de 2010
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segunda-feira, 26 de julho de 2010
O que chamamos de Unidade Cristã?
A Unidade Cristã
"... haverá um rebanho e um Pastor" (João 10:16)
Fala-se muito atualmente em união de igrejas, aproximação das denominações, cooperação entre cristãos, unidade na diversidade, etc., sem se atentar ao que dispõe a Bíblia sobre a verdadeira união. Antes de nos unirmos a determinadas denominações evangélicas, devemos ter em mente aquilo que Deus estabeleceu como a verdadeira unidade do corpo de Cristo.
A Unidade É Pela Verdade
Como exórdio ao presente estudo, devemos ressaltar que a unidade cristã é bíblica e, portanto, deve ser buscada pelos membros do Corpo de Cristo (embora essa unidade não decorra da mera vontade humana). Orando ao Pai, Jesus disse: "Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós... E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste" (João 17:11, 20 e 21). Essa idéia de unidade do corpo de Cristo resulta da idéia central da Tri-Unidade de Deus. Por isso que o apóstolo Paulo declarou: "Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão" (1 Coríntios 10:17).
A unidade do Corpo de Cristo permite a união dos desiguais: "Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito. Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos... E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? Assim, pois, há muitos membros, mas um corpo" (1 Coríntios 12:13-14 e 19-20). Paulo assim escreve para demonstrar que cada membro do corpo é diferente um do outro, mas forma uma unidade: uns são mãos, outros, pés, outros olhos, assim por diante — não somos todos apenas um membro do corpo, mas vários membros formando um só corpo: "E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça aos pés: Não tenho necessidade de vós. Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários;... Para que não haja divisão no corpo, mas antes tenham os membros igual cuidado uns dos outros. De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele." (vs. 21-22; 25-26).
O cristianismo é, sobretudo, uma religião baseada na união — união de gregos e troianos, judeus e gentios, negros e brancos, ricos e pobres, todos unidos numa só fé — mas não tolera a conjunção entre o certo e o errado, a verdade e a mentira, a luz e a escuridão. Assim, a unidade cristã se dá PELA verdade bíblica universal, a Palavra viva, santa e imutável de Deus. Na sua oração pela unidade, Jesus disse: "Porque lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam;... Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade." (João 17:8 e 17). Se não for PELA Palavra de Deus não haverá unidade cristã verdadeira. Portanto, a unidade não deve ser meramente espiritual, mas também bíblico-doutrinária, mediante a uniformidade da fé.
A Unidade É Para a Verdade
Muitos pastores e líderes buscam a unidade em meio ao erro doutrinário, o que contradiz a Palavra de Deus. Essa "unidade", na realidade, agrada muito mais aos homens do que a Deus. Não falo das pequenas diferenças existentes no meio cristão (pois, como dissemos, cada membro do corpo é desigual), que não comprometem a sã doutrina, mas daquelas que possam afetar a verdade bíblica. Por exemplo: como poderei andar com um irmão que vive de "revelações" e que coloca as suas experiências pessoais acima da Bíblia, se eu creio que a Bíblia é a minha única regra de fé e conduta? Ou como poderei participar de uma igreja que ensina outro evangelho (do cristianismo fácil, da busca de sucesso material, da salvação condicionada ao mérito pessoal, do curandeirismo, da realização de "sinais e prodígios", do G12, etc.) se prego a simplicidade do evangelho de Cristo? "Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?" (Amós 3:3).
Respeito muito o trabalho daqueles que buscam a unidade no meio evangélico, mas esse trabalho será em vão se não for PARA A VERDADE, por obra e vontade do nosso Deus: "Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela." (Salmos 127:1). O nosso dever de afastamento daqueles que se desviaram da verdade é muito mais bíblico do que a busca pela unidade a qualquer custo: "E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles." (Romanos 16:17). Essa admoestação não se dirige à observação somente dos "hereges", mas também contra os que promovem "dissensões" doutrinárias, "Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos simples." (v. 18). Lembre-se bem deste conselho: "Compra a verdade, e não a vendas." (Provérbios 23:23a).
A Unidade É Mediante a Fé
Se cremos todos em conformidade de fé (essa é a unidade que deve ser buscada — a unidade da fé), há união cristã verdadeira, ainda que distâncias nos separem. Paulo ensina que devemos nos suportar uns aos outros em amor, procurando guardar a UNIDADE DO ESPÍRITO pelo vínculo da paz (Efésios 4:2-3). Para isso, foi-nos dado "uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos... Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente." (Efésios 4:11-14). Note bem que essa unidade da fé não comporta variações doutrinárias, porque senão nos tornaríamos como meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina. Havendo a unidade de fé, todo o corpo de Cristo se torna bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas (v. 20), isto é, sem divergências doutrinárias relevantes.
A Unidade Ocorre na Separação
A união cristã verdadeira somente existirá separando-se o joio do trigo. Da mesma maneira que não devemos nos prender a um jugo desigual com os infiéis (2 Coríntios 6:14), de igual forma não podemos nos associar com os que promovem dissensões doutrinárias. Essa unidade do ponto de vista bíblico se dará exclusivamente se houver total separação. Contradição? Não, pois a verdade não se coaduna com o erro; não existe unidade em meio à discórdia.
O Pr. Ron Riffe, no maravilhoso artigo intitulado "A Doutrina Bíblica da Separação", publicado no Jornal Sã Doutrina (JARF) nº 10 (março/2003), pág. 3, citando 2 Tessalonicenses 3:6, 11 e 14-15, lembra que "alguns crentes de Tessalônica estavam com a falsa idéia que o arrebatamento ocorreria em um futuro próximo. Muitos deles venderam suas propriedades, abandonaram seus empregos e ficaram ociosos, esperando o retorno do Senhor. Enquanto aguardavam, alguns recusavam-se a trabalhar pela comida que recebiam, enquanto outros ficavam se metendo na vida alheia". Paulo então os adverte:
"Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu... Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes fazendo coisas vãs... Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal, e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe. Todavia não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão." (2 Tessalonicenses 3:6, 11 e 14-15).
Observe bem: todos aqueles que promoviam aquela desordem eram crentes em Cristo, esperavam a salvação em Jesus, criam na Bíblia, enfim, podiam ser chamados de "irmãos". Mas andavam desordenadamente (isto é, "marchando em outro ritmo", conforme explicado pelo pastor Riffe), contra a própria tradição apostólica. Qual a semelhança dos tessalonicenses para os crentes hodiernos que praticam coisas contrárias à sã doutrina? Nenhuma, pois ambos andam "desordenadamente". Devemos, pois, nos misturar com os que acreditam em coisas que reprovamos à luz da Bíblia? Ou será que teremos de admitir que eles estão certos e que nós estamos errados? Como nos entenderemos, estando nós em desacordo?
Apartai-vos Deles
Se você acha estas palavras duras e exegeticamente erradas, perdoe-me a franqueza, mas está se opondo ao próprio Deus, que deseja separar um povo santo para sua exclusiva glória e autoridade. A verdade é que, embora possamos considerar muitos deles como irmãos (assim os considero com fundamento em Mateus 24:24 e 2 Tessalonicenses 3:15), devemos nos afastar dos que não estão de acordo com a sã doutrina, para que não haja confusão doutrinária. Não sou eu quem diz, mas o próprio apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo de Deus. A confusão doutrinária no meio cristão é semelhante à balbúrdia ocasionada pela multidão em alvoroço — ninguém se entende e cada um segue desordenadamente. Se eles estão dispostos a nos ouvir, aí sim poderá haver uma aproximação e, quiçá, até a almejada união (eu também a desejo, mas com a verdade).
O apóstolo Paulo ainda demonstra que devemos nos afastar daqueles que se desviaram da sã doutrina: "Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, sabendo que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si mesmo condenado" (Tito 3:10-11). Certamente o texto fala de heresias; mas, não são heresias as muitas coisas que se pregam em determinados círculos evangélicos? Lembramos que muitas das igrejas com as quais se almeja a união saíram do nosso meio. Por quê? "Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós." (1 João 2:19). Saíram de nós por desacordo — voltaremos a nos unir com eles ainda em desacordo?
Várias são as admoestações bíblicas no sentido da separação mesmo: "Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas, contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais." (1 Timóteo 6:3-6). "Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho. Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras." (2 João 1:9-11).
Conclusão
Infelizmente, sempre haverá dissensões doutrinárias no meio evangélico — o joio crescerá no entre o trigo para, finalmente, ser arrancado e lançado fora (Mateus 13:30). E isso é necessário até mesmo para que se levantem os que são leais à sã doutrina: "E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós." (1 Coríntios 11:19); os que não são leais à sã doutrina farão de tudo para alcançarem a união fora dos padrões bíblicos e muitos "leais" poderão se influenciar pela falsa união. No entanto, devemos nos separar dos contradizentes e dos que estão em desacordo com a [única] verdade, sob pena de estarmos agradando ao nosso próprio ventre, aos homens e de desobedecermos a Deus. Ora, "mais importa obedecer a Deus do que aos homens" (Atos 5:29). Essa unidade não pode ser a que almeja nossos corações e nem a que vislumbra nossos olhos humanos, mas deve estar centrada na Palavra da Verdade e se conformar com a vontade divina. Por esse motivo, o líder cristão deve seguir "Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes." (Tito 1:9).
Deus nos abençoe!
Autor: Marcos A. F. Martins — marcosafmartins@ig.com.br
Editor da revista "Sã Doutrina", em http://www.sadoutrina.k6.com.br/
Data da publicação: 10/5/2003
Revisão: http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/unidade.asp
"... haverá um rebanho e um Pastor" (João 10:16)
Fala-se muito atualmente em união de igrejas, aproximação das denominações, cooperação entre cristãos, unidade na diversidade, etc., sem se atentar ao que dispõe a Bíblia sobre a verdadeira união. Antes de nos unirmos a determinadas denominações evangélicas, devemos ter em mente aquilo que Deus estabeleceu como a verdadeira unidade do corpo de Cristo.
A Unidade É Pela Verdade
Como exórdio ao presente estudo, devemos ressaltar que a unidade cristã é bíblica e, portanto, deve ser buscada pelos membros do Corpo de Cristo (embora essa unidade não decorra da mera vontade humana). Orando ao Pai, Jesus disse: "Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós... E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste" (João 17:11, 20 e 21). Essa idéia de unidade do corpo de Cristo resulta da idéia central da Tri-Unidade de Deus. Por isso que o apóstolo Paulo declarou: "Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão" (1 Coríntios 10:17).
A unidade do Corpo de Cristo permite a união dos desiguais: "Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito. Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos... E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? Assim, pois, há muitos membros, mas um corpo" (1 Coríntios 12:13-14 e 19-20). Paulo assim escreve para demonstrar que cada membro do corpo é diferente um do outro, mas forma uma unidade: uns são mãos, outros, pés, outros olhos, assim por diante — não somos todos apenas um membro do corpo, mas vários membros formando um só corpo: "E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça aos pés: Não tenho necessidade de vós. Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários;... Para que não haja divisão no corpo, mas antes tenham os membros igual cuidado uns dos outros. De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele." (vs. 21-22; 25-26).
O cristianismo é, sobretudo, uma religião baseada na união — união de gregos e troianos, judeus e gentios, negros e brancos, ricos e pobres, todos unidos numa só fé — mas não tolera a conjunção entre o certo e o errado, a verdade e a mentira, a luz e a escuridão. Assim, a unidade cristã se dá PELA verdade bíblica universal, a Palavra viva, santa e imutável de Deus. Na sua oração pela unidade, Jesus disse: "Porque lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam;... Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade." (João 17:8 e 17). Se não for PELA Palavra de Deus não haverá unidade cristã verdadeira. Portanto, a unidade não deve ser meramente espiritual, mas também bíblico-doutrinária, mediante a uniformidade da fé.
A Unidade É Para a Verdade
Muitos pastores e líderes buscam a unidade em meio ao erro doutrinário, o que contradiz a Palavra de Deus. Essa "unidade", na realidade, agrada muito mais aos homens do que a Deus. Não falo das pequenas diferenças existentes no meio cristão (pois, como dissemos, cada membro do corpo é desigual), que não comprometem a sã doutrina, mas daquelas que possam afetar a verdade bíblica. Por exemplo: como poderei andar com um irmão que vive de "revelações" e que coloca as suas experiências pessoais acima da Bíblia, se eu creio que a Bíblia é a minha única regra de fé e conduta? Ou como poderei participar de uma igreja que ensina outro evangelho (do cristianismo fácil, da busca de sucesso material, da salvação condicionada ao mérito pessoal, do curandeirismo, da realização de "sinais e prodígios", do G12, etc.) se prego a simplicidade do evangelho de Cristo? "Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?" (Amós 3:3).
Respeito muito o trabalho daqueles que buscam a unidade no meio evangélico, mas esse trabalho será em vão se não for PARA A VERDADE, por obra e vontade do nosso Deus: "Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela." (Salmos 127:1). O nosso dever de afastamento daqueles que se desviaram da verdade é muito mais bíblico do que a busca pela unidade a qualquer custo: "E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles." (Romanos 16:17). Essa admoestação não se dirige à observação somente dos "hereges", mas também contra os que promovem "dissensões" doutrinárias, "Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos simples." (v. 18). Lembre-se bem deste conselho: "Compra a verdade, e não a vendas." (Provérbios 23:23a).
A Unidade É Mediante a Fé
Se cremos todos em conformidade de fé (essa é a unidade que deve ser buscada — a unidade da fé), há união cristã verdadeira, ainda que distâncias nos separem. Paulo ensina que devemos nos suportar uns aos outros em amor, procurando guardar a UNIDADE DO ESPÍRITO pelo vínculo da paz (Efésios 4:2-3). Para isso, foi-nos dado "uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos... Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente." (Efésios 4:11-14). Note bem que essa unidade da fé não comporta variações doutrinárias, porque senão nos tornaríamos como meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina. Havendo a unidade de fé, todo o corpo de Cristo se torna bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas (v. 20), isto é, sem divergências doutrinárias relevantes.
A Unidade Ocorre na Separação
A união cristã verdadeira somente existirá separando-se o joio do trigo. Da mesma maneira que não devemos nos prender a um jugo desigual com os infiéis (2 Coríntios 6:14), de igual forma não podemos nos associar com os que promovem dissensões doutrinárias. Essa unidade do ponto de vista bíblico se dará exclusivamente se houver total separação. Contradição? Não, pois a verdade não se coaduna com o erro; não existe unidade em meio à discórdia.
O Pr. Ron Riffe, no maravilhoso artigo intitulado "A Doutrina Bíblica da Separação", publicado no Jornal Sã Doutrina (JARF) nº 10 (março/2003), pág. 3, citando 2 Tessalonicenses 3:6, 11 e 14-15, lembra que "alguns crentes de Tessalônica estavam com a falsa idéia que o arrebatamento ocorreria em um futuro próximo. Muitos deles venderam suas propriedades, abandonaram seus empregos e ficaram ociosos, esperando o retorno do Senhor. Enquanto aguardavam, alguns recusavam-se a trabalhar pela comida que recebiam, enquanto outros ficavam se metendo na vida alheia". Paulo então os adverte:
"Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu... Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes fazendo coisas vãs... Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal, e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe. Todavia não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão." (2 Tessalonicenses 3:6, 11 e 14-15).
Observe bem: todos aqueles que promoviam aquela desordem eram crentes em Cristo, esperavam a salvação em Jesus, criam na Bíblia, enfim, podiam ser chamados de "irmãos". Mas andavam desordenadamente (isto é, "marchando em outro ritmo", conforme explicado pelo pastor Riffe), contra a própria tradição apostólica. Qual a semelhança dos tessalonicenses para os crentes hodiernos que praticam coisas contrárias à sã doutrina? Nenhuma, pois ambos andam "desordenadamente". Devemos, pois, nos misturar com os que acreditam em coisas que reprovamos à luz da Bíblia? Ou será que teremos de admitir que eles estão certos e que nós estamos errados? Como nos entenderemos, estando nós em desacordo?
Apartai-vos Deles
Se você acha estas palavras duras e exegeticamente erradas, perdoe-me a franqueza, mas está se opondo ao próprio Deus, que deseja separar um povo santo para sua exclusiva glória e autoridade. A verdade é que, embora possamos considerar muitos deles como irmãos (assim os considero com fundamento em Mateus 24:24 e 2 Tessalonicenses 3:15), devemos nos afastar dos que não estão de acordo com a sã doutrina, para que não haja confusão doutrinária. Não sou eu quem diz, mas o próprio apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo de Deus. A confusão doutrinária no meio cristão é semelhante à balbúrdia ocasionada pela multidão em alvoroço — ninguém se entende e cada um segue desordenadamente. Se eles estão dispostos a nos ouvir, aí sim poderá haver uma aproximação e, quiçá, até a almejada união (eu também a desejo, mas com a verdade).
O apóstolo Paulo ainda demonstra que devemos nos afastar daqueles que se desviaram da sã doutrina: "Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, sabendo que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si mesmo condenado" (Tito 3:10-11). Certamente o texto fala de heresias; mas, não são heresias as muitas coisas que se pregam em determinados círculos evangélicos? Lembramos que muitas das igrejas com as quais se almeja a união saíram do nosso meio. Por quê? "Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós." (1 João 2:19). Saíram de nós por desacordo — voltaremos a nos unir com eles ainda em desacordo?
Várias são as admoestações bíblicas no sentido da separação mesmo: "Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas, contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais." (1 Timóteo 6:3-6). "Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho. Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras." (2 João 1:9-11).
Conclusão
Infelizmente, sempre haverá dissensões doutrinárias no meio evangélico — o joio crescerá no entre o trigo para, finalmente, ser arrancado e lançado fora (Mateus 13:30). E isso é necessário até mesmo para que se levantem os que são leais à sã doutrina: "E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós." (1 Coríntios 11:19); os que não são leais à sã doutrina farão de tudo para alcançarem a união fora dos padrões bíblicos e muitos "leais" poderão se influenciar pela falsa união. No entanto, devemos nos separar dos contradizentes e dos que estão em desacordo com a [única] verdade, sob pena de estarmos agradando ao nosso próprio ventre, aos homens e de desobedecermos a Deus. Ora, "mais importa obedecer a Deus do que aos homens" (Atos 5:29). Essa unidade não pode ser a que almeja nossos corações e nem a que vislumbra nossos olhos humanos, mas deve estar centrada na Palavra da Verdade e se conformar com a vontade divina. Por esse motivo, o líder cristão deve seguir "Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes." (Tito 1:9).
Deus nos abençoe!
Autor: Marcos A. F. Martins — marcosafmartins@ig.com.br
Editor da revista "Sã Doutrina", em http://www.sadoutrina.k6.com.br/
Data da publicação: 10/5/2003
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