Filipenses 2:5

"De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus." Fil 2:5



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domingo, 18 de setembro de 2011

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Cumprindo a Missão Cristã: A missão difícil, mas não impossível.


Vamos imaginar que somos repórteres e fomos enviados para uma batalha muito perigosa. Chegando lá nós esperamos ver soldados, cansados e vestidos com roupas camufladas, com rostos sujos, vivendo nas condições mais difíceis, e sempre carregando sua arma. Mas, em vez disso, quando chegamos vemos na frente de batalha soldados vestidos de bermudas jogando vôlei e ping-pong, relaxando ao lado de uma piscina e bebendo Coca Cola, e sem nenhuma arma por perto. Se esse fosse um exército defendendo nosso país contra um bravo inimigo, teríamos razão para estarmos preocupados. Esquecendo a sua missão, ele seria derrotado com muita facilidade. E se o inimigo atacasse os soldados talvez tentassem ir embora, dizendo: “Eu não me alistei por isso! Eu me alistei pelo todos os benefícios, mas eu não sabia que alguém ia atirar em mim.”



A igreja hoje é muito parecida com aquele exército. Nós temos promovido a vida cristã pelos benefícios: “Venha a Cristo e ele te dará paz e felicidade. Ele te ajudará vencer os seus problemas. Ele te dará um bom casamento”. E as pessoas se alistam pensando em sentar ao lado da piscina curtindo a “boa vida” com Jesus. E de repente as balas começam ricochetear, bombas começam cair do céu e coisas explodem ao redor deles; pessoas sendo feridas e alguns morrendo. E esses alistados relaxados viram as suas costas e correm, pensando: “Eu não me alistei por isso”.



A Bíblia é clara que a vida cristã não é um parque cheio de brinquedos, mas um campo de batalha. Deus não nos salvou para podemos viver vidas egoístas e felizes, em conforto e segurança. Ele nos alistou no seu exercito. E nós temos a missão dada por nosso comandante de levar a mensagem da sua salvação e senhoria para dentro do terreno do inimigo, e de resgatar cativos das forças das trevas. E como qualquer guerra, nossa missão tem um conflito e nós temos que lutar. Se esquecermos a nossa missão e se nos perdemos na idéia do nosso próprio conforto, vamos rapidamente abandonar a causa quando o inimigo ataca.



Temos que focar e cumprir a missão cristã; a propagação das Boas Notícias. As notícias da vida eterna que vêm por meio de Jesus Cristo, que homens podem ser salvos dos seus pecados e viver em santidade. Nós fomos libertados das trevas à luz, da morte à vida, do pecado para a justiça. E nós temos que proclamar essa verdade; temos que viver essa realidade. Nós temos que viver como cidadãos do céu. Nós temos que viver segundo essas Boas Notícias.



A propagação do evangelho tem que ir além de simples palavras, mas incluir a maneira que vivemos.



2 Co 5.17; Então se alguém está em Cristo, ele é uma nova criatura. As coisas antigas já passaram; olhe, o que é novo chegou.



A Bíblia nos fala que homens são transformados em novas criaturas com uma nova vida e que nós temos que viver essa nova vida, senão, negamos as Boas Notícias com o nosso comportamento.




Quando as pessoas olham para a igreja, eles ouvem você falar de Jesus, mas eles vêem vidas que não refletem santidade, moralidade e salvação de pecado. E eles falam que as Boas Notícias não fazem nada, e isso não é uma Boa Notícia. Eles vêem pastores em imoralidade e crentes mentindo, roubando, e em geral, pecando. E eles perguntam, “Qual é a sua mensagem?” E nós respondemos, “Libertação do pecado?” E eles falam, “É mesmo…você não parece tão liberto”.



A vida do crente deve demonstrar que as Boas Notícias estão nos levando do pecado para a justiça. Nós temos que ser leais a nossa cidadania. Como Paulo falou em Filipenses 1.27: “vocês precisam viver vidas dignas das Boas Notícias de Cristo, como cidadãos do céu”.



Nós temos que viver vidas dignas de sermos chamados de cristãos.

O filme “Resgate Soldado Ryan” é baseado numa história verdadeira de uma família durante a Segundo Guerra Mundial. Nessa família, o pai estava morto e os seus quatro filhos saíram para lutar na guerra, deixando a mãe deles sozinha. Quando o departamento da guerra descobre que três dos quatros filhos já morreram, eles enviam um Capitão John Miller para achar o último filho sobrevivente e trazer ele de volta para casa para que a sua mãe tenha um filho para dar continuação ao nome da família. O capitão Miller se junta há um grupo de “voluntários” para ajudar ele na busca pelo Soldado Ryan. Na sua procura por ele, eles se encontram no meio de muitas batalhas com os alemães. Eles literalmente lutam até chegar há esse rapaz. Quando eles finalmente encontram o soldado Ryan, ele se recusa a deixar o seu grupo até que cheguem os reforços, e antes que isso aconteça, eles são atacados por uma força superior do inimigo. Uma batalha brava acontece e no fim eles estão literalmente lutando com as próprias mãos. Capitão Miller e seu grupo são vitoriosos, mas a maioria deles foram feridos ou mortos.



Chegando perto do fim do filme há uma cena em que o Capitão Miller está sentado no chão, encostado em um jipe, morrendo por causa dos ferimentos que sofreu tentando proteger o Soldado Ryan e com o seu último respiro, ele puxa Ryan para perto e sussurra, “Merece ela! Merece ela!” Em outras palavras, “Escute...muitos bons homens deram as suas vidas para salvar a sua. Viva de uma maneira que você mereça o sacrifício deles!”



E nesse ponto o filme pula para 40 anos no futuro. E Soldado Ryan, agora um homem velho, está andando pelo meio do cemitério memorial na França com a sua esposa e seus filhos já crescidos. Ele anda pelo cemitério, procurando até achar o lugar onde o Capitão Miller estava sepultado. E ele começa a cambalear e cai de joelhos chorando. A sua esposa vai até ele de pressa pensado que estava enfartando, e no meio das suas lagrimas de angustia ele fala para ela, “Fale para mim que eu vivi uma boa vida...fale para mim que sou um bom homem!” E ela garante que ele tem sido um bom marido e pai maravilhoso e ele parece um pouco aliviado, porque toda a sua vida ele viveu com esse peso de saber que vários homens corajosos morreram para que ele pudesse viver. Lembrando o sacrifício deles por ele fez ele viver cada momento de sua vida de forma diferente ... mais honrosa.



Alguém de fato morreu para você viver. E esse alguém não era somente um bom homem; ele era o único homem perfeito que já viveu, o próprio filho de Deus. E Paulo no lembra disso na carta para os Filipenses quando ele fala como se fosse quase seu último respiro. É como ele está nos puxando por perto para sussurrar no nosso ouvido: “Merece ela! Merece ela! Lembre quem morreu… para que você pudesse viver!”



Filipenses 1.27; Mas independente do que aconteça comigo, vocês precisam viver vidas DIGNAS das Boas Notícias de Cristo!



O interessante é que um dia nós fomos os soldados Ryans e alguém entendeu a sua missão cristã e foi atrás de nós para nos resgatar da prisão de satanás. Agora nós somos aqueles chamados a se arriscarem e ir atrás dos outros precisando de resgate. É a nossa missão. Ninguém foi chamado para curtir uma Coca-Cola ao lado de uma piscina com Jesus. Fomos chamados para o seu exército e temos ordens a cumprir.



"Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos, pois foste morto, e com teu sangue compraste para Deus gente de toda tribo, língua, povo e nação.



Somos um exercito e temos uma Missão Cristã a ser cumprida: Uma missão difícil, mas não impossível.



Marchem!

Enviado por Rosival, Luan, etc..

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Um exército de servos

Pedro Leal Júnior

Ao longo da minha experiência ministerial tenho visto Deus usar pessoas diferentes que, de uma maneira diferente, manifestam a sua glória e seu poder.

Em Josué 6 vemos um exército cujas armas eram 7 trombetas diante da arca da aliança, e a estratégia foi dar sete voltas sobre as muralhas e diante delas gritarem e tocarem as trombetas. Em Juízes 7 vemos Gideão dispensar vários homens e com apenas trezentos, vasos e tochas afugentarem um grande exército dos midianitas e amalequitas. Em 2 Cronicas 20 vemos o rei Josafá e um exército formado por adoradores diante de um inimigo numeroso e poderoso.

O que isto tem a ver com nossos dias? O que Deus quer da sua igreja hoje? Creio que, como nunca, somos desafiados a formar um exército de servos e servas do Senhor.

Fazendo um paralelo entre 1 Pedro 4.10 e João 13.1-20 vejamos com quais armas este exército diferente deve lutar:

Tem como arma de ataque uma bacia

Jesus nos ensinou como fazer. O treinamento do nosso exército já foi demonstrado. Em meio aos nossos muitos desafios, precisamos sempre lembrar do exemplo do Mestre.

No texto acima Pedro nos exorta a "servir uns aos outros". Jesus já nos mostrou como fazer. Era a festa da Páscoa, a mesa estava posta, os discípulos reunidos. Ao lado havia uma bacia, um jarro com água. Ninguém havia se disposto a fazer o trabalho do servo. A impressão que tenho é que eles conversavam sobre tudo e todos, mas a bacia e a água continuavam ao lado.

Por mais de uma vez entre eles havia a discussão sobre quem seria o maior. Muitas vezes somos assim, sabemos o que devemos fazer e fazemos de conta que não é conosco. É como se víssemos a bacia e a água esperando para serem usadas, mas disfarçamos.

Muitas vezes as pessoas estão tão longe das igrejas e de Deus porque nos achamos superiores e não as servimos. O que fazemos ou deixamos de fazer fala muito mais alto do que nossas palavras.

Não é fácil lavar os pés dos outros. Não é fácil servir. Mas o próprio Jesus nos ensinou que devemos ser como ele: "Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos" (Marcos 10.45).

"Cada um" exerça o dom que recebeu. Esta expressão inclui todos nós - membros, líderes e pastores. Em Cristo todos temos acesso ao Pai, mas em Cristo e com o modelo de Cristo, todos somos capacitados para servir.

Tem como arma de defesa uma toalha

Que diferença faremos quando tomarmos posição como um exército, todos de posse desta arma potente, uma bacia. Mas temos ainda uma nova arma, a toalha. Você já imaginou?

Quando você perceber zombaria do colega de trabalho ou até de ministério, você rapidamente estará com uma bacia ao lado e uma toalha pronta para aquecer e massagear seus pés perguntando: “o que devo fazer por ele, como posso abençoá-lo?”

A questão central aqui é como podemos manifestar as muitas formas de Deus sobre as vidas das pessoas. Como a graça salvadora de Jesus irá se manifestar nas vidas das pessoas através da minha e da sua vida. Assim, todos nós, cada um com o dom que recebeu poderá, no poder do Espírito Santo, ser uma benção para o próximo.

Podemos ser uma benção para os de fora, mostrando que pela lavagem do sangue de Jesus serão purificados para sempre. Podemos ser uma benção para os de dentro, ajudando-os a lavarem os pés.

Alguns podem dizer como Pedro (eu não, Senhor). Precisamos ajudá-los a entender que todos precisam manter uma vida de santidade. Todos os que já foram lavados (justificados), agora precisam tirar as sujeiras de cada dia. Nosso papel é servi-los com alegria.

Você pode até dizer que não é capaz. No entanto, Deus tem uma despensa cheia de dons para nos ajudar. Não faremos na nossa força, mas na "força que Deus supre" (1 Pedro 4.11).

Tem como base de operação a cruz

Para que este exército possa cumprir sua missão, tendo como armas uma bacia e uma toalha, é necessário que mantenhamos nossa posição. Todo bom exército tem uma boa base de operação, um Quartel-General. De lá saem as instruções, é lá que ficamos aguardando para agir.

A base de operação do exército de Cristo é a cruz do Calvário. É lá que nosso General cumpriu sua missão entre nós. É de lá que ouvimos sua doce voz dizendo para sermos como ele, para nos humilharmos, para tomarmos nossa própria cruz, negarmos a nós mesmos e segui-lo. Ele dizia a todos: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me".

Esta semana uma pessoa me procurou dizendo que no último ano, quando resolveu colocar sua vida e de sua família em ordem, nunca foi tão atacada e afrontada, chegando ao ponto de querer desistir.

Bem, é nesses momentos que precisamos manter nossa posição, na cruz. Diante dos desafios, da crise, da escassez, da doença, da tristeza, jamais deixarmos nossa posição em Cristo, crucificados com ele e ressuscitados no poder do Espírito Santo todos os dias.

Um exército atípico, um exército diferente de servos e servas é um exército crucificado. Quando estamos assim, Deus pode nos usar com muito poder. É quando somos fracos que nos tornamos fortes, é quando nada fazemos que Deus pode fazer tudo através de todos.

A glória de Deus e o exemplo de Jesus

Resumindo, para sermos um exército de servos precisamos de três características: Termos como arma de ataque uma bacia, como arma de defesa uma toalha e como base de operação a cruz do calvário.

Parece complicado, mas Paulo nos deixa mais uma orientação em Filipenses 2. 5-11. O resultado será sempre a glória de Deus Pai. E há ainda um desafio nas palavras de Jesus em João 13.15: "Porque eu vos dei o exemplo, para que como eu vos fiz, façais vós também".